Terça-feira, 15 de julho de 2025 - 08h10
Há
35 anos, quando veio o primeiro aviso sobre os impactos desastrosos do
aquecimento global, os mais otimistas imaginavam haver tempo suficiente para
chegar a 2025 com o problema resolvido: a consciência mundial, a colaboração
dos agentes econômicos, a competência dos governos e o desenvolvimento da
ciência ganhariam uma bela nota 10 pela conquista em nome da sobrevivência da
humanidade, flora e fauna.
Nos
últimos dias, pipocam em todo o mundo avisos de que cinco anos antes do
ano-limite o ponto de não retorno já foi ou será inevitavelmente alcançado pelo
fracasso no combate às causas do aquecimento global. Será a hora de decretar a
derrota dos otimistas ou ainda há tempo para uma vitória sobre o caos?
Driblando
os profetas com as mentes cheias de desgraças, a pesquisadora Luciana Gatti, do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), recorre a dados científicos
para afirmar que “pelos dados dos últimos anos, vimos que a Amazônia foi um
enorme absorvedor de carbono”. E isso nos enche de esperança, diz ela, “porque
isso quer dizer que, se é a ação humana que transformou a Amazônia numa fonte
de carbono, basta parar de emiti-lo”. Pela ação humana corretiva, as chances de
sucesso são grandes e mais rápidas. Se a humanidade fracassar, estará extinta
quando a natureza corrigir os danos, em centenas de anos. Sem saída, só resta
confiar na capacidade humana de sobrevivência.
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Grande desafio
Historicamente
com sucessivos governos estaduais e prefeitos omissos e relapsos, Rondônia figura
no ranking dos piores estados no indicativo de tratamento de esgoto. Na
Amazonia, a maioria dos estados, exceto Roraima, estão no bico do corvo neste
quesito, como os piores do País, casos do Acre – o pior – Amapá, Rondônia,
Amazonas e Pará. Não bastasse, Porto Velho é a capital rondoniense campeã no
desperdício de água tratada e sua companhia que regula a distribuição do
precioso líquido, repleta de diretores marajás incompetentes, sistematicamente danifica
a malha viária urbana. É coisa de louco!
Eleições 2026
Seguem
as articulações visando as candidaturas ao governo estadual e as duas cadeiras
ao Senado em Rondônia. Se projetam como postulantes ao CPA Rio Madeira, título
concedido a sede do governo rondoniense, o vice-governador Sérgio Gonçalves do
União Brasil (tido como presa fácil para a oposição), os senadores Marcos
Rogério (PL), Confúcio Moura (MDB), os ex-prefeitos de Porto Velho Hildão
Chaves (PSDB) e de Cacoal Adailton Fúria (PSD), além do ex-governador Ivo Cassol
(PP) buscando reverter suas pendengas com a justiça. Uma eleição, sem “pelés”,
que será previsivelmente em dois turnos, com tanta fragmentação de candidatos e
de votos.
Para o Senado
A
peleja ao Senado também promete disputas empolgantes. O ex-presidente Jair
Bolsonaro resolveu se intrometer na disputa rondoniense –como ocorreu também em
Santa Catarina onde confirmou seu filho Carlucho – lançando seus candidatos na disputa.
Em Rondônia já se alinhou ao pecuarista Bruno Scheidt, ainda desconhecido do
meio político. Também são cogitados como pré-candidatos, o ex-senador Acir
Gurgacz (PDT), o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), a deputada
federal Silvia Cristina (PP), o ex-governador Valdir Raupp (MDB), o deputado federal
Lucio Mosquini (de saída do MDB). Pulverizações de votos à vista.
Caos na saúde
Se
tem coisa que não se pode acreditar é em estatísticas de secretários da saúde e
de segurança pública em Rondônia. Em peregrinações pela imprensa eles falam nos
avanços destas pastas com números positivos. Mas o que se vê na prática é bem
diferente. A esfera de saúde púbica está um caos, a segurança pública em
colapso. A atual administração estadual, como as anteriores a do governador
Marcos Rocha não conseguiram vencer os desafios hercúleos existentes. Com
legado ruim a coisa piorou mais ainda nos últimos anos. São verdadeiras
nulidades em setores virais da administração pública.
Pau cantando
Como
não poderia deixar de ser as reformas administrativas do governador Marcos
Rocha e do prefeito de Porto Velho Leo Moraes, já visando as eleições de 2026,
deixaram os defenestrados insatisfeitos e belicosos. Saíram falando horrores
dos mandatários e, rancorosos, alguns se declaram desde já adversários políticos,
armados até os dentes para depor os novos inimigos. Nem todo mundo tem
equilíbrio emocional para ser dispensado. O atual governador Marcos Rocha,
quando secretário municipal em Porto Velho, foi demitido pelo então prefeito
Mauro Nazif e não deu um pio de reclamação. E foi a luta e se tornou governador
Falando horrores
O
fato é que estão falando horrores em Porto Velho do afável governador Marcos
Rocha e do prefeito Leo Moraes, com as alterações ventiladas. Na plebe, Rocha
seria um cara sem pulso, Leo uma maria aparecida da internet, o prefeito tiktok,
além de outras denominações mais impublicáveis geralmente. Estas reações as
mudanças são tradicionais na política rondoniense, afinal levar um pé sempre é
doloroso e sempre existe um jogo de interesses entre as partes envolvidas.
Enfim, todo mundo despejado se sente “traído” e a chiadeira é grande.
Via Direta
*** Em seu balanço de seis meses de
administração o atual prefeito de Ji-Paraná Afonso Cândido lembrou as dificuldades
encontradas quando assumiu o Palácio Urupá e os avanços já conquistados em
termos de limpeza e pavimentação *** Afonso trabalha bem na liberação de recursos
de emendas parlamentares de deputados e senadores para reforçar a saúde e obras
públicas *** O PT vai eleger seu novo presidente
estadual, em segundo turno, no próximo dia 27 de julho *** Israel Trindade
é o favorito para liderar a legenda
de Lula no estado, onde o partido não elege deputados estaduais e federais há
um bom tempo. Vai precisar trabalhar
muito para criar asas.
Os políticos buscam desesperadamente o apoio do ex-governador Ivo Cassol
Os mistérios a floresta Por mais estudados, experientes e treinados que sejam os arqueólogos e os demais pesquisadores dos mistérios da floresta am
A população rondoniense vivencia um período de incertezas com tantas guerras e disputas tarifárias
Roubando empregosO mundo, politicamente, está dividido entre liberais e conservadores, menos no Brasil, onde há conservadores em partidos liberais
Alguns pré-candidatos ao governo estadual de Rondônia já estão ficando pelo caminho
Medo perdendo A polarização entre conservadores e liberais, reduzida ao já desgastado lulismo x bolsonarismo, cede lugar no Congresso à discussão e
Três poderosas candidaturas estarão possivelmente em confronto nas eleições de 2026
Cinco AmazôniasTodo bom projeto de desenvolvimento deve ser apoiado, com participação direta ou acompanhamento criterioso de sua aplicação. Só é bo