Quarta-feira, 2 de julho de 2025 - 08h55
O
negacionismo climático seria uma perversidade só pelo erro de prever um
improvável futuro corrigido pela própria natureza. A extinção de muitas
espécies lá atrás comprova os limites da regeneração natural. O que há de pior
no negacionismo, porém, é criar uma anticiência, como ao instalar a
desconfiança em vacinas, justificar crimes e autorizar práticas ambientalmente
destrutivas que sabotam o melhor uso dos recursos naturais.
O
melhor questionamento científico vem da própria ciência, sempre pesquisando,
descobrindo, testando e procurando falhas a ser corrigidas. A anticiência, ao
contrário, cria obstáculos até ao que já se comprovou amplamente, como o papel
da ação destrutiva humana na piora do clima.
No
caso da implantação de uma unidade de secagem de madeira de espécies nativas em
Itapuã do Oeste, financiada pelo Fundo Clima do Ministério do Meio Ambiente,
observa-se positivamente a ação humana casada com a ciência. Essa madeira, proveniente
do manejo florestal sustentável, credenciou a liberação de R$ 43,3 milhões pelo
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para a instalação de estufas
a vapor baseadas em pesquisas científicas. Com o controle preciso de
temperatura e umidade, elas agregam maior valor à madeira produzida. Ou seja, é
a ciência apoiando a lucratividade da produção florestal. Não é proibido ganhar
dinheiro, mas é estupidez jogá-lo fora com anticiência.
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Adiada a maratona
O
ex-presidente Jair Bolsonaro foi obrigado a suspender sua maratona de visitas a
Rondônia que aconteceria a partir de do próximo dia 9, como tinha anunciado o
senador Marcos Rogério, pré-candidato ao governo estadual. Por motivos e saúde,
o mito adiou sua visita a Rondônia onde deverá confirmar o apoio a Rogerio a governador,
Bruno Scheidt e Fernando Máximo ao Senado. Como o Messias é acostumado alterar
suas manifestações de apoio, todo mundo está de cabelos em pé. Mesmo porque seu
filho Carlos Bolsonaro, anunciado por ele como candidato ao Senado em Santa
Catarina foi mal recebido até pelos bolsonaristas catarinenses e Rondônia pode
ser sua outra alternativa.
Definições no estado
As
definições de apoio em Rondônia pelo ex-presidente Bolsonaro, vai colocar o conservadorismo
em pé de guerra por aqui. A coisa vai virar um ninho de marimbondos, já que o
vice-governador Sergio Gonçalves que vai disputar o CPA Rio Madeira pelo União
Brasil está fora do núcleo de apoio do mito, assim como também o atual governador
Marcos Rocha que vai disputar uma cadeira ao Senado. Os dois estão sendo
sacrificados como carneiros, e os mais rejeitados vão se transformar em
adversários dos nomes abençoados por Jair Bolsonaro no estado. Um racha que
favorece os candidatos da oposição em Rondônia, Confucio e Hildon Chaves.
Caravana da esperança
Ainda
em julho, a caravana da esperança, formada por um grupo de oito partidos retoma
suas concentrações pelo estado já visando suas composições de chapas para as disputas
ao governo estadual, as duas cadeiras ao Senado, as oito cadeiras a Câmara dos Deputados
e as 24 para Assembleia Legislativa. O movimento coloca no mesmo palanque o
MDB, o PT, o PSB, PDT, PC do B, Partido Verde, PSOl e Rede. A caravana é
liderada pelo senador Confúcio Moura, provável candidato ao governo estadual, o
ex-senador Acir Gurgacz que pretende retomar sua cadeira no Senado, deputada
estadual Claudia de Jesus, o ex-prefeito Roberto Sobrinho, Samuel Costa, entre
outras lideranças regionais.
O êxodo acreano
O
estudo do IBGE sobre os movimentos migratórios no País, apontam um grande êxodo
de acreanos na última década e um dos três estados escolhidos pelos vizinhos para
as mudanças foi Rondônia, que recebeu mais de 23 mil habitantes acreanos. Esta diáspora
na vizinhança para Rondônia ocorre desde os idos do Território Federal, que só se
transformou em estado em 1981, beneficiado por enormes investimentos do governo
federal, para infraestrutura, gerando milhares de empregos, além do ciclo do
ouro, que proporcionou grande prosperidade na região.
Eleições 2026
Possíveis
candidatos a presidência da República, alguns governadores já estão expondo o
sucesso das suas respectivas administrações estaduais em programas do horário
gratuito. O governador de Goiás Ronaldo Caiado enfatiza que seu estado é o mais
seguro do país. No Paraná, o governador Carlos Massa Ratinho Junior destaca o crescimento
geométrico do seu estado perante a maioria de todos os estados. Em São Paulo, o
governador Tarcísio de Freitas faz uma ofensiva com grandes obras para exibir
sua gestão na terra da garoa. E ainda temos como possíveis pretendentes os
governadores Romeu Zema (Minas Gerais) e Eduardo Leite do Rio Grande do Sul na
pista.
Via Direta
*** Condenado a 14 anos de prisão,
William o Homem do Tempo rondoniense é um dos malucos de Bolsonaro que foram
danificar os prédios públicos em Brasília nos atos de janeiro. Infelizmente as provas apresentadas foram
irrefutáveis *** A
região de Costa Marques e São Domingos em Rondônia já está se rivalizando com
Guajará Mirim no tráfico de drogas. A última apreensão foi de 5 toneladas de
entorpecentes. É coisa de louco *** A
tendência é de aumentar os conflitos entre vereadores e secretários municipais da
gestão do prefeito Leo Moraes. Ocorre que muitos são candidatos a cargos
eletivos, disputando cadeiras a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados
***Com isto, a palavra de ordem nos vereadores é botar defeitos nas ações dos
secretários-candidatos.
O destino colocando no mesmo caminho novamente os antagonistas Hildon Chaves e Leo Moras
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O ex-prefeito de Porto Velho Hildão Chaves tem peregrinado pelo estado
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Nenhum vice-governador se elegeu pelo voto direto ao governo de Rondônia
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