Quinta-feira, 4 de setembro de 2025 - 08h35
Manipuladas
por robôs e interesses particulares, as bolhas político-eleitorais passaram a
ideia de que o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump atendeu a um pedido
do irrequieto deputado Eduardo Bolsonaro em sua batalha de ódio contra o
ministro Alexandre de Moraes, do STF. Na verdade, Trump sempre, e em todos os
países, coloca uma faca no pescoço dos governantes em busca de levar vantagem via
força bruta.
No
caso do Brasil, não há nenhuma justificativa para a violência tarifária, já que
os EUA têm um comércio vantajoso. A verdadeira intenção não é libertar o
ex-presidente Jair Bolsonaro, preso por conta de badernas praticadas por
seguidores enquanto estava fora do Brasil. Se ficar em liberdade será por conta
do agravamento de suas condições de saúde, como já ocorre com outro ex-presidente
condenado, Fernando Collor, e não por causa dessa chantagem.
Ao explorar
as brigas políticas brasileiras os EUA querem fincar no Palácio do Planalto um
títere capaz de lhe garantir o controle das terras raras, pois o Brasil possui
o segundo maior conjunto dessas reservas no mundo. A Amazônia, aliás, possui
muitas terras raras nos mais diversos pontos da floresta. Trump, em desespero
por não conseguir assaltar as terras raras da China, mendiga por ímãs que não consegue
produzir, por isso a ameaça de pesadas de tarifas. Nada a ver com a família
Bolsonaro, que Trump vai abandonar à própria sorte se conseguir o que quer.
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A interiorização
Com
um grande trabalho desenvolvido a frente da Associação Rondoniense de
Municípios-AROM, o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) vai
interiorizando sua candidatura ao governo de Rondônia. Ele presta assistência a
todos os prefeitos rondonienses, independente de cores partidárias e com a
experiência que acumulou na prefeitura da capital tem sido importante em
destravar recursos para os municípios em Brasília. Hildão tem reafirmado que
não vai desistir da candidatura ao Palácio Rio Madeira, sede do governo
estadual e já está escolhendo seu vice e definindo suas nominatas ao Senado,
Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.
Projeções possíveis
Esperando
a sanção do presidente Lula ao projeto aprovado no Senado que afrouxou a ficha
limpa, o ex-governador Ivo Cassol espera ser liberado pela justiça na condição
de elegível. Está nova situação vai virar o cenário político rondoniense de
cabeça para baixo. Começa com algumas desistências, já que Ivo traria grandes
prejuízos para a candidatura do prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD), na Região
do Café, Zona da Mata e Cone Sul rondoniense. Outro grande prejudicado seria o
senador Marcos Rogério (PL) na região central, onde o ex-governador mantém
bases sólidas. Acordos preliminares dão conta que com Cassol nas paradas ambos ficam
fora da peleja estadual.
Lista de candidatos
Então
a lista de possíveis candidatos ao Palácio Rio Madeira pode acabar diminuindo.
Com o vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil) como candidato chapa branca,
o deputado federal Fernando Máximo (já pulando fora do UB) com a marca bolsonarista
na testa, o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) meio à deriva por
enquanto, mas reafirmando sua postulação, e o senador Confúcio Moura firme e
forte. Todo panorama favorecendo a postulação do ex-governador, pois temos três
candidatos na capital rachando o eleitorado, uma beleza para Ivo que deve nadar
de braçadas em todo o interior do estado.
A polarização
Vejam só. Ivo Cassol ainda poderia se dar ao
luxo, sendo realmente candidato, de escolher com quem deseja polarizar. Por uma
questão de estratégia evitaria desavenças com os candidatos da direita (Serjão,
Máximo e Hildon) e centraria fogo no ex-governador e atual senador Confúcio
Moura que é o candidato da esquerda e centro esquerda, enfim, o candidato de
Lula em Rondônia. Sendo assim, havendo segundo turno viriam Cassol como
antagonista a El Carecón. Imagine um duelo destes nos debates. Confúcio culto e
refinado, Ivo com a língua solta e com gana de pegar Confúcio pelo pescoço
desde a derrota de João Cahula, seu aliado em 2010.
O congestionamento
E imaginem
se o senador Confúcio Moura (MDB) e o deputado federal Fernando Máximo (UB)
amarelarem na disputa ao governo estadual com o poderoso Cassol, como ficará
congestionada a disputa ao Senado. Entrariam nessa peleja de canibalização, os
atuais senadores Marcos Rogério e Confúcio Moura a reeleição, o ex-senador Acir
Gurgacz (PDT), a deputada federal Silvia Cristina (PP), o deputado federal Fernando
Máximo, o Delegado Camargo e Bruno Scheid (PL). E com Ji-Paraná se fragmentando
em quatro postulações. Uma tendência de pulverização de votos na região central
e em outras regiões do estado. Identificar quem será beneficiado com este racha
com tantos postulantes que é problema.
Via Direta
*** Nos bastidores o discurso do senador
Marcos Rogério já e de candidato a governador. Só não se manifestava antes esperando o resultado da condenação do ex-presidente
Jair Bolsonaro. Com ele condenado, estará livre do compromisso de sair numa
candidatura ao Senado *** O ex-senador Valdir Raupp começa os primeiros
movimentos em torno de uma postulação a Câmara dos Deputados. Ainda não se sabe
se continuará no MDB, onde mantém rivalidades tribais com o senador Confúcio
Moura *** Na espera da janela partidária
de abril, que concede direito aos parlamentares de trocar de legenda sem a
punição prevista na atual legislação eleitoral, o deputado federal Lucio Mosquini
estaria encaminhando filiação ao Republicanos,
cujo controle é do ex-vice-governador Aparício Carvalho.
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