Quinta-feira, 31 de agosto de 2023 - 08h25

Se
houver real interesse em buscar o melhor para a Amazônia, há uma forma segura e
útil de acabar com a destrutiva polarização que ao dividir a nação, pondo irmãos
contra irmãos e pais contra filhos, jogou o Brasil na situação deprimente de
ser acusado de destruir a Amazônia e iniciar o apocalipse climático. Muitas
famílias, amizades e empresas brasileiras foram destroçadas pelo radicalismo
inútil das disputas eleitorais. Hoje, é o Equador que exibe a face horrenda da
polarização, a semear medo e terror.
Embora
com atraso, pois a providência deveria ter sido tomada bem antes, é preciso
saudar a disposição do Ministério da Fazenda de enviar em agosto a proposta com
o propósito de definir a compra e venda de créditos entre empresas e mais
recursos para o Fundo Clima, em gesto considerado como a guinada do governo
federal rumo à Revolução Verde na economia nacional.
Se
não se perder por pretensão ou exagero, ganhando apoio geral acima das disputas
entre bolhas radicais que fazem mal a si mesmas e ao país, regular o mercado de
carbono será uma conquista benéfica para todos. Definir com clareza os setores,
atividades e projetos comprometidos com os objetivos ambientais, sociais e de
governança (ESG) vai elevar o Brasil a um novo patamar. A joia da coroa será a
execução do Plano de Transformação Ecológica, o caviar de que se ouve falar mas
ainda não chegou à mesa. Sem bolhas, haverá ótima chance de chegar.
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Novo adiamento?
Circula
nos bastidores que teremos novo adiamento na inauguração do Complexo da Estrada
Madeira Mamoré, tão necessário para a recuperação econômica do Centro Histórico
de Porto Velho tão decadente nos últimos anos. Na região central da capital
rondoniense segue o comercio da Av. Sete de Setembro afundando, com o fechamento
de lojas importantes, como é o caso da cadeia de lojas Giovana, com muitos empregos
indo para o ralo. A questão do adiamento da inauguração das reformas do
patrimônio ferroviário estaria ligada a questão de licitações contestadas.
Será?
Outra situação
Enquanto
em Porto Velho, se fecham lojas, restaurantes a rede hoteleira ainda não se
recuperou, em municípios paranaenses a carência da mão de obra obriga as empregas
a colocar carros de som pelas ruas convocando operários para trabalhar na construção
civil, nos frigoríficos, nas cooperativas e na indústria. Paraná
e Santa Catarina não estão conseguindo suprir as carências de mão de obra por
lá e por este motivo estão recorrendo em importar trabalhadores em Rondônia,
Acre e no Pará. O curioso da coisa é que no assado era o contrário, os
migrantes sulistas é que provocavam uma migração desenfreada para cá.
Eleições 2024
O
que se constata na largada da corrida ao Palácio Tancredo Neves, sede do
governo municipal de Porto Velho, instalado atualmente no Prédio do Relógio é
uma profusão de candidaturas. Mas a maioria é colocada para negociar
composições de vices com nomes considerados mais vitaminados como Mariana
Carvalho (Republicanos), Fernando Máximo (União Brasil) e Leo Moraes (Podemos).
Também se estudam alianças, com alguns candidatos desistindo e apontando aliados
como vices, mesmo garantindo que não arredam o pé. Por enquanto já são 13 nomes
cogitados para a peleja. Um verdadeiro recorde de postulantes.
Cenário de crise
A Confederação
Nacional de Municípios-CNM voltou a enfatizar um cenário de crise no
municipalismo brasileiro sendo que situação rondoniense está bem mais agravada,
com 61 por cento dos municípios do estado prejudicados com as quedas de
repasses do Fundo de Participação dos Municípios-FPM e no rateio do ICMS. Não
bastasse ainda sofrem atrasos nos repasses de recursos de emendas parlamentares
distribuídas pelos deputados federais e senadores direcionadas ao
municipalismo. Num estado movido pelo agronegócio o cenário só é positivo nos
polos regionais mais importantes.
Situação incomoda
Esta
decisão do presidente Lula e do PT em reverter o impeachment da ex-presidente Dilma,
aquele que redundou na posse do vice-presidente Michel Temer, está provocando
uma situação incomoda no MDB. Ocorre que a ministra do planejamento Simone
Tebet e lideranças nacionais do partido, como o senador Confúcio Moura não consideram
que ocorreu um golpe de estado e que Michel Temer deixou um legado positivo no
comando do País durante o tempo que foi inquilino do Palácio do Planalto. O
tema é polêmico e os petistas meio ingratos com o MDB que apoiou decisivamente Lula
no segundo turno contra Bolsonaro.
Via Direta
***
A mulherada padece de uma situação terrível em Porto Velho, tratando-se das
invasões de domicílios na periferia com estupros noturnos. Vários casos
denunciados neste ano *** Já não bastasse
Rondônia liderar o ranking de feminicidios no País e um dos estados onde mais
ocorrem chacinas no campo como é na região da AMACRO, formada pelos estados do
Amazonas, Acre e Rondônia *** Mesmo com o pagamento em dia do funcionalismo
público o comercio de Porto Velho anda chiando com o movimento lojista. O que será
que está acontecendo? *** Acreanos e
amazonenses dizem que a situação da segurança púbica nos estados vizinhos está
bem pior do que Rondônia. Pois, então, a situação por lá está é de lascar
mesmo...
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