Quarta-feira, 1 de outubro de 2025 - 08h20
Engana-se
quem acha que os assuntos da COP30 se limitam a lamentar a piora do clima ou
propor medidas que protejam melhor ar, terras, águas, fauna e flora ameaçadas.
Haverá muito dinheiro sobre a mesa e ao redor dela será decidido o que fazer
com um montante que já sobe a cerca de um trilhão de dólares por ano.
Esse
ponto foi levantado por Oscar Lopes, do Neo Mondo, ao sugerir que a conferência
não vai só discutir o clima, mas mudar o fluxo do dinheiro global apresentado
como “capital verde”. E pergunta: “Quem vai lucrar – e quem vai ficar para
trás?” Vai lucrar quem está focado em ideias e projetos que possam se adequar
às metas propostas. Bancos multilaterais, como BID e Banco Mundial, veem na
COP30 uma vitrine para novos modelos de financiamento climático e fundos
soberanos e gestoras globais querem diversificar portfólios com ativos
sustentáveis.
Terá
como interessados empresas de energia limpa em busca de concessões e incentivos
fiscais, com a mesa aberta para startups e hubs de inovação que apostam em
soluções para monitoramento florestal, cadeias produtivas de baixo carbono e
pagamento por serviços ambientais, como avisa Lopes. Vai ficar para trás quem
joga contra a COP30 e não percebe que ela não vai entregar tudo que os mais
otimistas anseiam, mas também não vai passar em branco: muito do que for
levantado nela será discutido e terá consequências por anos a fio.
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Fora da peleja
Com
o ex-governador Ivo Cassol (PP), agora definitivamente fora da peleja pelo
Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual, as eleições 2026 tomam novas
feições. O veto sofrido por Ivo é comemorado pelos concorrentes e todos se
voltam agora a mesa das negociações para a formação de chapas competitivas.
Todos candidatos – menos Confúcio Moura –correm em busca do apoio de Cassol,
que é a noiva mais cobiçada para casamento, esquecendo que o ex-governador não
tem conseguido repassar votos para seus aliados. Mas um sobrenome Cassol numa
chapa, como vice, com certeza é um baita reforço.
PVH em festa
O
município de Porto Velho comemora neste 2 de outubro seus 111 anos de criação
com os olhos voltados para o futuro e na luta por bandeiras como saneamento básico,
ampliação da cobertura de agua tratada e rede de esgotos. A capital rondoniense
está na rabeira no que se refere ao saneamento básico no Brasil, com índices
terceiro-mundistas. Não bastasse, padece com a saúde, com a segurança pública,
enfrenta dificuldades na mobilidade urbana e tem como um dos seus grandes
desafios a regularização fundiária. Mas de 100 mil propriedades a espera desta
regularização nas áreas urbana e rural.
Facções criminosas
Com
a sua economia padecendo, com fechamento de lojas para todos os lados, dezenas
de pontos comerciais para alugar e muitas famílias migrando para outros
estados, Porto Velho ainda se vê pela frente com as facções criminosas
avançando, envolvidas desde o tráfico de drogas, na política e em grandes
empresas para lavagem e dinheiro. A situação é tão grave que num importante distrito
de Porto Velho quando o morador é assaltado ou tem sua casa arrombada, ele
recorre ao chefe da facção local para recuperar seus pertences. Já estamos
quase parecidos com o Rio de Janeiro.
Como entender?
Entender
a situação econômica de Porto Velho é um desafio. Principal alavanca da
economia local, o funcionalismo público –são mais de 50 mil entre municipais,
estaduais e federais recebendo seus salários
religiosamente em dia. O que seria da capital se o governador Marcos Rocha, o presidente
Lula, o prefeito Leo Moraes, o presidente da Assembleia Legislativa Alex Redano
atrasassem os vencimentos do funcionalismo? A capital entraria num buraco
negro, em completo colapso. Com tudo em dia, mesmo com os pagamentos atualizado
o comércio está chiando pela falta de dinheiro na praça.
As motivações
Conversando
com alguns comerciantes eles opinaram sobre ocorre com a combalida economia da
capital. Constataram que o real perdeu o valor, o poder aquisitivo da população
sofreu grande desgaste, o índice de endividamento dos portovelhenses é elevado,
o uso do cartão de crédito tem afundado muita gente com os juros altos, as
compras pela internet etc, etc. Também responsabilizam a situação atual pela
prática de juros altos pelo Banco Central inibindo novos investimentos. E
existe uma percepção de um cenário de incertezas, Como consequência de tudo
isto temos quarteirões inteiros de lojas fechadas na Zona Leste e no próprio
centro histórico da capital. É coisa de louco!
Disputa ao Senado
Os
atuais governadores de Rondônia, Marcos Rocha, do Acre, Gladson Cameli e do
Amazonas Wilson Lima vão ponteando as pesquisas eleitorais as duas cadeiras ao
Senado em disputa em seus estados. Todos eles estão deixando os governos
estaduais para seus vices completarem os mandatos, mas usando a máquina a seu
favor. Mas no Acre, o ex-governador Jorge Viana (PT) ressurge no estado podendo
conquistar a segunda cadeira. No Amazonas, o senador Eduardo Braga (MDB) disputando
a reeleição aparece com grandes chances para ocupar a segunda vaga. Em Rondônia
é difícil qualquer previsão em vista da indefinição de várias postulações para
se avaliar o quadro. Mas acredita-se que o governador Marcos Rocha (UB) leva
uma cadeira.
Portas fechadas
Esta
má performance do comercio lojista em Porto Velho também atinge cidades mais
importantes no País e com economias mais ajustadas. Falo dos casos de
municípios de Campinas (SP), com economia pujante e de Goiânia, grande centro médico
por excelência, polo universitário do Centro Oeste e também do ramo atacadista,
além de polo de confecções. Os sacoleiros rondonienses que tem conexão com
Goiânia têm constatado o fechamento de dezenas de lojas, como ocorre em nossa
capital em avenidas e ruas importantes. Em muitas capitais também se vê a
degradação dos centros históricos, como também ocorre em Porto Velho.
Via Direta
*** Entre idas e vindas os partidos se preparam
para as definições de suas chapas para as disputas eleitorais do ano que vem.
Acredita-se mais uma vez numa baita renovação dos cargos na Assembleia Legislativa
e Câmara dos Deputados *** O vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil) anda
meio manco nas pesquisas eleitorais na disputa pelo CPA mas está otimista
porque contará com a máquina do governo estadual a seu favor *** Com grande desempenho à frente da Associação
Rondoniense dos Municípios-AROM o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves
(PSDB) segue angariando apoios dos prefeitos do interior para sua campanha
visando o Palácio Rio Madeira.
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