Sexta-feira, 14 de novembro de 2025 - 08h15

Com
os olhos do mundo voltados para o que vai resultar da COP30, cresce a sensação
de que os avisos apocalípticos dos ativistas climáticos nos últimos 25 anos
foram em vão. Por mais que algumas luzes positivas venham a brilhar até o final
da conferência, já é visível a intenção de buscar meios para compensar e até
onde for possível corrigir o desastre anunciado já antevisto na realidade da nossa
floresta.
É o
que se nota, por exemplo, dos resultados já conhecidos do I Simpósio
Internacional em Agricultura Espacial, realizado em outubro em São José dos
Campos (SP), apresentando como conquista a noção de planejar a agricultura no
espaço como parte do esforço de inovação agropecuária. Quem partir para uma
longa viagem espacial terá que produzir comida no caminho e na volta. Já quem
ficar na Terra terá que lidar com situações ambientais alteradas e, assim, deve
aproveitar os resultados dessas pesquisas sobre a produção agropecuária em
condições adversas e diversas.
O
Brasil, aliás, tende a se destacar no futuro agroespacial. Já que o Programa
Artemis vai estabelecer uma base lunar permanente, posto de abastecimento a
caminho das viagens a Marte e além, a Rede Space Farming Brazil abre
oportunidade para o país ocupar a liderança nesse novo setor. Adaptar técnicas
agrícolas às condições espaciais não é um desafio menor que produzir em
condições climáticas severamente alteradas.
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Convenções 2026
Em
vista da falta de fidelidade na classe política, os candidatos ao Senado e ao
governo de Rondônia se esmeram na busca do controle dos seus partidos. Assim mesmo,
ainda os interessados podem se dar mal, como ocorreu em alguns casos
sobejamente conhecidos, como foi a guerra do MDB, onde o hoje senador Confúcio
Moura derrotou o forte grupo político do ex-governador Valdir Raupp uma
convenção, desmantelando a liderança do rolimorense no estado. Por conseguinte,
os possíveis postulantes ao Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual e os
postulantes ao Senado já tratam de assegurar o controle das suas legendas para
não serem objeto de surpresas desagradáveis.
Punhal da traição
Os
punhais da traição nas convenções partidárias têm sido constantes no histórico político
rondoniense. Um dos casos mais emblemáticos ocorreu na convenção que apontou o
então prefeito de Rolim de Moura Ivo Cassol (PSDB) ao então Palácio Presidente Vargas,
então sede do governo estadual na eleição de 2002. Naquele episódio se
desenhava uma traição política das gigantes, com muitos tucanos já usando até
camisetas do candidato adversário. Cassol parecia fritinho da silva. Mas num
memorável discurso, Ivo que tinha sido estimulado pelo PSDB a deixar a prefeitura
de Rolim para disputar o governo chegou a falar em quebrar os dentes dos
traidores. Eles se retraíram e, Ivo se tornou candidato e governador sendo
reeleito posteriormente.
Controle partidário
Então
vamos discorrer sobre o controle dos partidos para as convenções de julho no
ano que vem que vão homologar as candidaturas de todo mundo, de deputado
estadual a governador. No PL, que pinta como o grande partido de Rondônia, o
controle está nas mãos do senador Marcos Rogério (Ji-Paraná), apoiado pelo também
senador Jaime Bagatoll (Vilhena) e deputado federal Coronel Chrisostomo. Ele dá
as cartas na legenda e quem apontar, até ele mesmo se quiser, será o candidato
a governador. As duas vagas para o Senado ainda estão abertas, uma delas poderá
ser do deputado federal Fernando Máximo, atualmente no União Brasil.
A situação de Rocha
Mesmo
sendo governador de Rondônia, Marcos Rocha que pretende disputar uma cadeira ao
Senado não tem o controle do União Brasil, partido que formou federação com o
PP. O domínio do União Brasil está nas mãos dos manos Gonçalves, e um deles, o
vice-governador Sergio Gonçalves já declarou que será candidato a reeleição quando
assumir em abril o cargo no CPA Rio Madeira. Rocha para garantir sua indicação
na peleja ao Senado terá que se ajoelhar aos manos Gonçalves e negociar a
coisa. E ambas as partes não estão bem ajustadas, já que parte do grupo de Rocha
rejeita a candidatura de Sergio Gonçalves ao governo estadual.
Demais partidos
Ainda
sobre os mandos partidários, se sabe que o ex-prefeito Hildon Chaves tem o controle
do PSDB, o ex-senador Acir Gurgacz tem a
presidência estadual do PDT, o atual prefeito de Porto Velho Leo Moraes
tem o controle acionário do Podemos, a deputada federal Silvia Cristina tomou o
PP goela abaixo do ex-governador Ivo Cassol, o PSB tem a frente o professor universitário
Vinicius Miguel, o PC do B, o militante Francisco Pantera, o PT o ex-deputado
federal Anselmo de Jesus, os Republicanos, o ex-vice-governador Aparício
Carvalho, o PSD, o ex-senador Expedito Junior, entre as principais legendas partidárias
no estado. Ao todo são 30, com o recente registro do partido denominado a
Missão.
Via Direta
*** Com a ampliação das grandes redes de
farmácias em Porto Velho, disputando um rico mercado, as pequenas farmácias estão
espichando o bico. Não suportam a concorrência predatória *** Algumas destas
redes já tiveram dirigentes denunciados por sonegação fiscal de bilhões *** Como em Rondônia, o Amazonas está
batendo seguidos recordes de apreensão de drogas, com reforços concentrados nos
grandes corredores fluviais que viraram as hidrovias do pó *** E se
Rondônia reforçar suas paliçadas na fronteira com a Bolívia com lanchas
patrulhas nos rios e viaturas da Polícia Federal nas estradas também poderá
atingir seriamente a conexão do narcotráfico com o Nordeste.
Sexta-feira, 14 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
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