Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025 - 07h55
O
ano de 2025 começa com sinais de confusão e perigos, favorecendo quem lucra com
guerras, conflitos locais e governos desorganizados. Contribuem para isso o
prolongamento das guerras, a ameaça crescente de expulsão de imigrantes e suas
famílias dos EUA e Europa, o avanço do crime, as atitudes personalistas de líderes
políticos e os desequilíbrios ambientais.
Aos
fatores mundiais de complicações, causados por ações humanas, soma-se, na
natureza, o grande risco de colapso no sistema de correntes oceânicas do
Atlântico. Se isso ocorrer, sem chance de ser alterado por decretos ou leis,
haverá consequências como o aumento do calor e o descontrole das chuvas.
As
projeções dessa tragédia especificamente para a Amazônia indicam sinais
diferentes e simultâneos, como a redução do volume de chuvas na parte Norte do
bioma e precipitações aumentando na parte Sul. De acordo com estudos
científicos em curso, o enfraquecimento da Célula de Revolvimento Meridional do
Atlântico (Amoc) e o desmatamento podem provocar um colapso irreversível da
cobertura florestal da Amazônia.
São
problemas graves demais a enfrentar com populações desunidas, reféns de grupos
políticos em guerra suja para impor suas “narrativas”, usando como armas as
falsas notícias, inclusive abalando a economia, como no caso Pix, em que o
governo e a oposição semearam desinformação, prejudicando o país.
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Projeções iniciais
Com
o ex-governador Ivo Cassol (PP) considerado um sem teto político, sem condições
de disputar o governo estadual no ano que vem, começa a jornada dos demais
pretendentes, agora mais suave. No entanto somam-se os obstáculos, já que
teremos verdadeiras guerras regionais. Na capital teremos o clássico envolvendo
o vice-governador Sérgio Gonçalves x ex-prefeito Hildon Chaves. Uma disputa que
favorece claramente o czar tucano. No interior teremos a grande peleja da roça
envolvendo os senadores Marcos Rogério x Jaime Bagatoli. Cravo previsível coluna
1, com folga, nesta batalha entre os dois bolsonaristas.
A regionalização
Temos
uma regionalização de candidaturas ao governo estadual, com nomes de Porto Velho,
Ji-Paraná, Vilhena, Ariquemes e Cacoal para o governo estadual em 2026. Além das
pelejas acima citadas, o interior conta com o senador Confúcio Moura, com
domicilio eleitoral em Ariquemes e Vale do Jamari, e o prefeito de Cacoal,
Adailton Fúria, já fazendo história como um dos prefeitos mais populares do
País. Confúcio é o grande beneficiado pelo racha do bolsonarismo,
principalmente pelos efeitos do racha num segundo turno E Adailton Fúria é um
nome palatável para todos os gostos.
É coisa de louco!
Algumas
coisas são difíceis de entender dos políticos rondonienses no que se refere a
estabelecer prioridades para suas regiões. Ariquemes vivencia uma grave crise
na saúde e por ser polo regional de pelo menos mais oito municípios do Vale do
Jamari a questão fica ainda mais aflitiva. Pois é, mesmo assim as autoridades
municipais, mais os deputados estaduais e federais e o senador Confúcio Moura
priorizaram a construção de um aeroporto, numa cidade que sequer conta com voos
das companhias Latam, Gol e Azul. Num momento em que os aeroportos de Ji-Paraná
Cacoal e Vilhena estão perdendo seus voos para Cuiabá.
A inferioridade
Assim
como Cacoal e a região do Café tem um sentimento de inferioridade no interior
por não ter emplacado ainda um governador - já teve até um senador – Ariquemes e
o Vale do Jamari tem o seu sentido de inferioridade por não contar com um
aeroporto com linhas aéreas pelo menos a Cuiabá com conexões para outras
regiões do país como ocorre com Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena. É justo o anseio
do Vale do Jamari, mesmo porque é a região mais populosa do estado. Mas como
prioridade esta situação é discutível, pois vivenciamos neste estado um verdadeiro
colapso na saúde e na segurança pública. Além do mais as companhias aéreas atendem
mal Porto Velho, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena e vai atender muito pior ainda Ariquemes
uma cidade “sem voos”;
Moradias para PMs
Tendo
em vista os riscos para os policiais militares que residem em conjuntos
populares, parte deles tomados pelas facções criminosas, se estuda um projeto
com o propósito de criar conjuntos com moradias para os PMs. Ocorre que os PMs
tem sido vítima dos criminosos e quando assaltados e descobertos acabam sendo
assassinados. Tempos difíceis para os policiais em todas as categorias já que
os carteis das drogas dominaram Rondônia e tem o controle de grandes conjuntos habitacionais.
Momentaneamente as facções estão pressionadas, mas daqui alguns meses a força
nacional deixa o estado e a desgraceira volta com tudo.
Via Direta
*** Fevereiro começa com a posse da
nova mesa diretora da Assembleia Legislativa de Rondônia que terá o deputado Alex
Redano na presidência da casa de leis *** Finalmente o porto do Cai N ‘Agua receberá
melhorias pelo Dnitt, que diga-se de passagem, tem sido omisso com relação as
questões portuárias de Rondônia nos último anos *** Os restaurantes aumentaram os preços dos bandecos neste início do
ano em Porto Velho Mas tem custo para todos os bolsos: de R$ 15.00 a R$ 30,00
dependendo da gula do freguês *** Vai longe a solução do caos na saúde na
capital rondoniense. A situação vai exigir esforços das instâncias municipais e
estaduais em conjunto.
Um pacto celebrado entre o atual senador Marcos Rogério e Hildon Chaves
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