Segunda-feira, 17 de outubro de 2022 - 09h15
O
que era uma suposição com base na teoria do Big-Bang, do padre Georges Lemaître,
a ideia de que o universo está em expansão é aceita pela grande maioria dos
cientistas. Mais modesta e controversa, a ideia de que a Amazônia está
encolhendo ainda carece de dados bem precisos.
A
julgar pelo desmatamento criminoso, há dados anuais que configuram perda,
comprovada por estudos respeitáveis e relatórios frequentes dos observatórios. Mas
sem passar pano nas ações criminosas nem na prevaricação que autoriza a poluir
e devastar, também há estudos apontando a viabilidade de práticas de regeneração
que se forem apoiadas por boa gestão governamental e equivalentes ações
empresariais tendem a reverter perdas, recuperando amplas áreas desflorestadas
e preservando com sabedoria e ótimos ganhos a área ainda intacta.
A
ideia de que a floresta encolhe aceitou a proposta antipática de tirar o Mato
Grosso da Amazônia Legal, mas é contrariada por um agente de peso: o pirarucu,
gigantesco peixe amazônico de dois a três metros que chega a 200 quilos. Se a
presença dele atestar águas amazônicas, a Amazônia Legal não só vai manter o MT
como também incorporar São Paulo e Minas Gerais, já que o peixe foi encontrado no
Rio Grande, entre as usinas de Marimbondo e Água Vermelha. Como tudo no
universo em expansão, o fenômeno tem causas e terá consequências.
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É a reta final
A
reta final desta campanha ao governo de Rondônia é marcada por uma guerra de
marketing. O governador Marcos Rocha (PL-Porto Velho) exaltando seu pacote de
bondades, as melhorias criadas para a segurança pública, seus esforços no
combate ao Covid e um plano para a industrialização, visando a geração de
emprego e renda. Já, o antagonista, Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) joga no campo
do adversário explorando as deficiências da atual gestão em saúde, segurança
púbica, falta de planejamento e de gestão do atual mandatário.
Contagem regressiva
Estamos
já na contagem regressiva para o pleito do segundo turno no próximo dia 30 e se
constavam os ventos favoráveis no interior a oposição. Os antagonistas têm
alguns desafios para serem vencidos para se dar bem e Marcos Rogério otimista
na superação dos seus obstáculos. Veja a situação: o governador Marcos Rocha
precisa ampliar consideravelmente sua vantagem em Porto Velho para compensar as
perdas que estão acontecendo no interior. Ao mesmo tempo, é crucial melhorar
sua situação no Vale do Jamari, a região de Ariquemes, na região central
polarizada por Ji-Paraná e no Cone Sul Rondoniense, onde Vilhena irradia
influencia para a região.
Dever de casa
E
justo dizer que os dois candidatos cumpriram bem o dever de casa no primeiro
turno, cada um ganhando em seus principais redutos. Marcos Rocha garantiu a
pole position com uma grande vitória na capital com quase 30 mil votos de
diferença. Mas no segundo turno são outros quinhentos e o adversário já se
aproxima do atual mandatário recebendo apoio de outros candidatos no segundo
turno. Também se pode dizer que Marcos Rogério é o principal herdeiro dos votos
do ex-governador Ivo Cassol, cotado como favorito até ser impugnado pela
justiça eleitoral.
Boa gestão
A
favor do governador pode-se dizer que apesar das deficiências nas esferas de
saúde e segurança pública, Marcos Rocha desenvolve uma gestão eficiente, num
todo. Pagamento em dia do funcionalismo e dos fornecedores, o que sempre fez a
diferença na capital e no interior nas reeleições de Ivo Cassol e Confúcio
Moura. Mesmo com a pandemia conseguiu um bom crescimento no PIB rondoniense, o
melhor resultado no cenário nacional comparado com outros estados. Mas teve o
azar do adversário ficar com o número 22, do presidente Bolsonaro e ao mesmo
tempo, este adversário, ser proveniente do interior, que é bairrista para xuxu.
Deu ruim
O
que está estaria dando ruim num projeto de reeleição promissor? Ora, foi avisado mil vezes que precisava de um
vice do interior, do mesmo jeito que Leo Moraes foi avisado que a união com Expedito
era para se lascar despenhadeiro abaixo.
Ao mesmo tempo não tem sido feliz
nos debates contra seu antagonista. O marketing é de boa qualidade, mas não
consegue reverter equívocos graves cometidos na região de Ariquemes onde negou
um hospital regional. A correção de rumos no setor de segurança é positiva, mas
pode parecer eleitoreiro, ao final do mandato.
Via Direta
*** A cláusula de barreira, criada para
reduzir o número de partidos no País, funcionou bem na eleição 2022 e apenas 12 legendas terão
acesso aos recursos do fundão eleitoral nos próximos pleitos *** Ano após ano tem
aumentado o período de seca no estado de Rondônia, um fenômeno que tem ocorrido
também em outros estados do Centro-Oeste, como aponta o monitor das secas, um
instituto que opera nos levantamentos anuais das estiagens *** O governador Marcos Rocha ampliou seu pacote de bondades nesta reta
final de campanha *** A última medida benevolente foi incluir o café da manhã nos restaurantes
do programa Prato Fácil que vendem o
bandeco a R$ 2,00 em algumas regiões da capital rondoniense *** Com tudo isto, já tem gente clamando
também pela janta fácil...
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