Quarta-feira, 22 de dezembro de 2021 - 11h23
Não
teve a atenção merecida, mas há chances de boa repercussão em 2022 para as
inovações apresentadas na 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em
Brasília. Consolidando o Selo Nacional da Agricultura Familiar como conquista
irreversível, o evento trouxe itens que tendem a ser bem usados, como o Agromet,
plataforma do Instituto Nacional de Meteorologia que favorece a previsão do
tempo de um local determinado com uma semana de antecedência, e a biofábrica,
que requer atenção especial pelo que promete como novidade.
A
biofábrica tem origem em uma startup, salientando a importância dos programas
de apoio às inovações para que o desenvolvimento científico brasileiro vença o
atraso e o espírito medieval que demoniza a ciência e se ilude com crendices.
Basicamente, a biofábrica é a produção de bioinsumos nas próprias fazendas, com
base no manejo biológico. Um só fator basta para mostrar a vantagem da
inovação: elimina caros e ineficientes produtos dos portfólios de defensivos, na
prática uma loteria que testa a paciência dos produtores.
O
Brasil fecha 2021 com as certezas de que seu futuro é a bioeconomia e o agro é
a galinha dos ovos de ouro. Nesse caso, a biofábrica tende a ser o pulo que
faltava para que a agricultura de precisão não seja só uma novidade, mas o
cotidiano do homem do campo, esteja ele na cidade, na terra ou no espaço.
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Base rachada
O
bolsonarismo vem para a eleição 2022 na disputa pelo governo estadual de
Rondônia rachado em três candidaturas. Do governador Marcos Rocha (União Brasil)
a reeleição, do senador Marcos Rogério (PL) e do ex-governador Ivo Cassol (PP).
Inicialmente se acredita que só um deles sobreviva para o segundo turno, tanta
a fragmentação deste segmento a direita. Este racha com certeza beneficia a
candidatura do senador e ex-governador Confúcio Moura (MDB) ou petista Anselmo
de Jesus e na briga entre as candidaturas bolsonaristas Ivo Cassol larga na
frente da concorrência.
Favoritos tombam!
Sempre
lembrando que favoritismo na disputa do governo de Rondônia não significa muita
coisa, pois a maioria dos favoritos até agora tombou no dia do pleito. O histórico
das candidaturas é claro: favorito cai do cavalo por alianças equivocadas,
arrogância, ciumeiras na base desunindo o projeto, conselho político muito
influenciado por familiares envolvidos na campanha e pesquisas furadas. Tem se constatado através dos tempos que é
fundamental também um escritório jurídico honesto, combativo e de nível elevado
para fazer frente aos obstáculos da campanha.
O outro lado
O
aumento do número de moradores de rua, a multiplicação das cracolândias, o
cerco dos mendigos nas padarias, farmácias e supermercados, demonstram
claramente a situação de Porto Velho num momento que a pandemia do covid volta
a mostrar suas garras. Se de um lado os segmentos de saúde, supermercados,
lojas de materiais de construção e a construção civil bombaram, criando novos
ricaços na aldeia, de outro é visível a condição de miserabilidade de uma
população crescente de excluídos. Some-se a isto ao desemprego, teremos aí um
coquetel social mais explosivo ainda pelas ruas da capital rondoniense.
Balanço positivo
Nos
últimos dias o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) tem feito um balanço
de suas ações a frente de sua administração no seu primeiro ano do segundo
mandato. Inegavelmente é um balanço positivo, seja no campo de obras como
também no campo político. Aquele que foi um político cabaço na primeira gestão,
que vivia atormentado em dúvidas, hoje é um gestor experiente e seguro e sobra
como político: administrou bem o serpentário formado na Câmara de Vereadores,
teve uma magnifica relação com a bancada federal garantindo importantes aportes
de recursos para infraestrutura. Vai deixar um grande legado.
As queixas
Mas
também existe queixas sobre a administração deste prefeito tucano. Não é
admissível realizar as feiras livres dos bairros ao lado de valetas de esgoto
com as fezes pululando. É um aspecto terceiro-mundista de Porto Velho que
precisa mudar depois de tantos alcaides porcalhões. A regularização fundiária,
que foi um grande fracasso da sua primeira gestão melhorou muito nos últimos
anos, mas precisa avançar mais ainda. Existem mais de 50 mil propriedades esperando
a titulação só na Zona Leste de Porto Velho. E trocar o melhor secretário da Agricultura
de todos os tempos na capital – falo de Luiz Claudio – foi um equívoco e tanto.
Seu sucessor não é dado nem a plantar alface.
Via Direta
*** O milionário da megasena jornalista
Roberto Kuppê entra na lista dos candidatos à Câmara Federal pelo Partido dos
Trabalhadores –PT. Pode ser beneficiado por uma nova onda vermelha em Rondônia *** Por falar em PT, o
deputado estadual Lazinho da Fetagro (Jaru) foi oficialmente expulso da legenda
e na janela partidária em março deve ingressar no PSB de Mauro Nazif *** Lazinho é um dos raros políticos
rondonienses envolvidos em maracutaias, mesmo com mais de vinte anos de vida
pública *** Dos 21 vereadores de Porto Velho pelo menos uma dúzia vai se arriscar
a disputar cadeiras da Assembléia Legislativa *** Em toda eleição em Rondônia se elegem pelo menos dois a três
vereadores da capital chutando do poleiro deputados estaduais *** Por isto
os oito deputados de Porto Velho com
assento na casa de leis estadual já devem estar de barbas de molho....
Léo Moraes tem desafios importantes pela frente, os vereadores estão famintos por secretarias
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