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Carlos Sperança

Agir ou prevaricar + Laços de amizade + A esquerda portovelhense + Rondônia cresceu


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Agir ou prevaricar

Como tudo é sempre causa para alguma consequência, não passará em branco, no país e lá fora, a declaração do presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello Brito, de que o país sofre com um “desgoverno ambiental” que prejudica a imagem dos produtores comprometidos com uma agropecuária mais sustentável.

Aliás, não prejudica apenas a eles, que mantiveram a economia do país viva nesta hora de pandemia, mas retarda o avanço da infraestrutura, estimula discussões inúteis e alimenta a polarização político-eleitoral que só interessa aos brigões.

Se os rumos da política ambiental estivessem corretos, o Brasil estaria se beneficiando deles e não amargando a atual situação: uma imagem tão ruim e uma hostilidade internacional tão grandes que prejudicam o todo nacional e atrapalham a arrancada da Amazônia em definitivo e rapidamente rumo à construção de uma bioeconomia poderosa e redentora.

Pode-se discordar de Brito, aqui ou ali, menos quando assinala que o agronegócio avançou muito, mas o país avançou pouco diante das “ilegalidades e à criminalidade que continuam assolando a Amazônia na grilagem, no desmatamento ilegal, no garimpo ilegal, nas contaminações de fluxos de água etc”. De fato, são tarefas que cabem ao Estado: ao governo, à gestão, à política e à Justiça. Não cumpri-las é, no mínimo, prevaricação.

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Laços de amizade

Depois de algum tempo separados pela disputa da indicação do partido a prefeitura de Porto Velho, os deputados Sargento Eyder Brasil e o federal coronel Crisóstomo chegaram a um acordo e a legenda vai unida ao pleito municipal. Eyder Brasil será o candidato a prefeito com apoio do segundo. Mas o bolsonarismo pode rachar no estado, já que o governador Marcos Rocha (sem partido) poderá apoiar um candidato alternativo já que está em pé de guerra com o deputado federal Crisóstomo.

A esquerda

A esquerda portovelhense vem mais rachada que pé de diabético na eleição a prefeito na capital. O PSTU vem com Geneci Gonçalves, o PT com Ramon Cajui, o PC do B com Sanuel Costa e o PSOL om Pimenta de Rondônia. Egos, fogueiras de vaidades, avaliações superestimadas levaram a Frente de Esquerda ao matadouro. Dividida assim, os partidos do segmento terão menos chances de seguir em frente no segundo turno.

Não muito

As primeiras convenções já descartaram alguns políticos que cogitavam candidaturas a sucessão do prefeito Hildon Chaves (PSDB) na capital. São os casos do coronel Crisóstomo do PSL, que cedeu a primazia da postulação ao deputado sargento Eyder Brasil e Hermínio Coelho que seria o candidato do PV cujo partido indicou a vice de Ronaldo Flores (Solidariedade). Na sequência das convenções outros prefeituraveis deverão sair das paradas ou como vices dos demais candidatos ou simplesmente desistir da peleja.

Fazendo as contas

Se forem confirmadas as desistências de Hildon Chaves (PSDB), Mauro Nazif (PSB) e Léo Moraes (Podemos), mais os descartados nas primeiras convenções realizadas a lista de pretendentes ao prédio do Relógio já desidrata para 14. Como possivelmente teremos   desistências até o último dia de convenções, pode ser estimado ainda uma lista recorde de postulantes, entre nove a onze, mesmo porque o PSTU que nem cogitava candidato lançou Geneci Gonçalves na disputa.

O crescimento

Rondônia cresceu quase 7 por cento no primeiro ano de governo de Marcos Rocha, seguindo o mesmo ritmo confucionista beneficiado pelas exportações da soja, da carne e derivados, leite, madeira, minério, pescado, café etc. Em 2020, mesmo impactado pela pandemia do coronavirus que derrubou as contas da maioria dos estados, o agronegócio vitaminou o estado com o dólar em alta e manteve Rondônia com as contas em dia e o funcionalismo recebendo no mesmo mês trabalhado.

Via Direta

*** Com o agronegócio garantindo a rapadura, o governo do estado de Rondônia e a prefeitura de Porto Velho seguem mantendo calendário de pagamento dos servidores em dia *** Siça do Manelão lidera os puxadores de votos do PSL para a Câmara de Vereadores de Porto Velho na eleição de novembro *** Muitas surpresas na reta final das convenções. Leo Moraes, Hildon Chaves e Mauro Nazif escolhendo candidatos para apoiar na peleja 2020 *** No caso de Hildon Chaves, bastante próximo de anunciar aliança com Thiago Tessari (PSD) *** Já, no tocante Leo Moraes é grande a possibilidade de indicar o vice de Vinicius Miguel (Cidadania) *** O Solidariedade do ex-governador Daniel Pereira fechou aliança com o Partido Verde de Hermínio Coelho *** O candidato a prefeito será o coronel Ronaldo Flores, com a vice uma liderança evangélica do PV. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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