Sábado, 12 de setembro de 2020 - 09h40
Como
tudo é sempre causa para alguma consequência, não passará em branco, no país e
lá fora, a declaração do presidente da Associação Brasileira do Agronegócio
(Abag), Marcello Brito, de que o país sofre com um “desgoverno ambiental” que
prejudica a imagem dos produtores comprometidos com uma agropecuária mais
sustentável.
Aliás,
não prejudica apenas a eles, que mantiveram a economia do país viva nesta hora
de pandemia, mas retarda o avanço da infraestrutura, estimula discussões
inúteis e alimenta a polarização político-eleitoral que só interessa aos
brigões.
Se
os rumos da política ambiental estivessem corretos, o Brasil estaria se
beneficiando deles e não amargando a atual situação: uma imagem tão ruim e uma
hostilidade internacional tão grandes que prejudicam o todo nacional e
atrapalham a arrancada da Amazônia em definitivo e rapidamente rumo à
construção de uma bioeconomia poderosa e redentora.
Pode-se
discordar de Brito, aqui ou ali, menos quando assinala que o agronegócio
avançou muito, mas o país avançou pouco diante das “ilegalidades e à
criminalidade que continuam assolando a Amazônia na grilagem, no desmatamento
ilegal, no garimpo ilegal, nas contaminações de fluxos de água etc”. De fato,
são tarefas que cabem ao Estado: ao governo, à gestão, à política e à Justiça. Não
cumpri-las é, no mínimo, prevaricação.
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Os aniversários
Nesta
data de 13 de setembro comemoramos mais um aniversário de fundação do Diário da
Amazonia, da Rede Amazônica de Televisão e do Território Federal do Guaporé.
Com a mídia impressa se encolhendo com o fechamento dos diários mais
tradicionais como Tribuna, Guaporé, Alto Madeira e o Estadão, restou como única
publicação de circulação estadual este diário, mantido pelo Grupo Eucatur. Foi
uma década difícil para o jornalismo e o Diário, afora as grandes praças de RJ
e SP, é um dos poucos que resistiram nos estados.
Aliança vetada
Caso
seja respeitada a resolução do Diretório Nacional do PSB as alianças com candidatos
bolsonaristas estão vetadas nas eleições municipais 2020. Em alguns municípios
a coligação estava em andamento e agora não se sabe como é que ficarão as
coisas. Mas sempre existe a desculpa de que os diretórios municipais foram
liberados e as decisões locais serão respeitadas. Hoje em dia nem os petistas
estão descartando acordos com antigos adversários, de acordo com suas
conveniências. Vai daí...
A homologação
Na
próxima terça-feira dia 15, será a vez do candidato Garçom, dos Republicanos, o
partido da Igreja Universal e da Rede Record de Televisão pertencente ao bispo
Edir Macedo ser homologado como candidato a prefeitura de Porto Velho bem como
a indicação de um vice que virá de outra legenda. Garçom está otimista porque
largou bem nas primeiras sondagens, mesmo com a concorrência dos candidatos de
ponteira ele se encontra numa situação favorável.
Base rachada
A
base do prefeito Hildon Chaves (PSDB) vai bem rachada para a disputa da prefeitura
de Porto Velho em novembro. O seu filho político Thiago Tessari, remetido ao
PSD, entra na peleja, assim como seu ex-secretário Breno Mendes (Avante) também
e também seu aliado Lindomar Garçom, dos Republicanos já está nas paradas e fazendo
visitações. Meio sumido, o vice de Hildon, Edgar do Boi (DC) também poderá entrar
nas paradas na reta final.
Reta final
Ao
meio de uma série de especulações, boatos e fakes, está começando a reta final
das convenções municipais em Porto Velho. Antes disto não dá nem para efetuar pesquisas
confiáveis porque não se sabe quem é quem. Até os institutos pilantras – e a
grande maioria é mesmo ! - estão parados com a falta de missas encomendadas. As
indefinições prejudicam totalmente o cenário e a coisa está se arrastando até o
último dia das convenções na quarta-feira dia 16. Mas como o registro das candidaturas
se prolongará até o final do mês teremos muitas atas refeitas até lá.
Via Direta
*** Com um eleitorado tipicamente jovem
e a população buscando renovação, os macacos velhos da política na capital
levam desvantagem na disputa a prefeitura de Porto Velho e a Câmara de Vereadores
***
Olho nesta reta final de convenções: quem chutou a realização dos eventos para
os dia 15 e 16 é porque está ainda em tratativa de alianças e com isto teremos
algumas surpresas de última hora *** O
candidato Breno Mendes (Avante), já referendado em convenção na peleja em Porto
Velho, anunciou que está alinhado com o
govenador Marcos Rocha numa coligação com o Patriotas *** É tanta sopa de
letrinhas que fica confuso até o cara pálida leitor entender as ideologias
partidárias *** O PSD de Thiago Tessari vai herdar alguns partidos
da aliança do prefeito Hildon Chaves, considerado desistente no seu projeto de
reeleição.
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