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Carlos Sperança

A salvação da lavoura e o péssimo atendimento nos estabelecimentos comerciais de Porto Velho


A salvação da lavoura e o péssimo atendimento nos estabelecimentos comerciais de Porto Velho - Gente de Opinião

A salvação da lavoura

As “narrativas” (malandragens retóricas e manipulações de dados distorcidos) continuam desmoralizando muitos políticos brasileiros. Equivalem a faltar com a verdade, ou seja, a mentir. No entanto, continuam nas bocas e nas redes sociais de pessoas que hoje se sentem lacradoras, mas no futuro vão amargar o desprezo de quem não se deixa engabelar por versões tortas.

O impeachment de Dilma foi só isso: uma cassação de mandato pela via congressual, segundo os ritos republicanos vigentes. Não pode ser qualificado de “golpe”, como foi o ato criminoso e vandálico de 8 de janeiro. Este, sim, uma tentativa de golpe de teor populista manipulada pela propaganda antidemocrática e favorecida pela prevaricação de quem deveria zelar pela segurança dos Três Poderes.

Uma “narrativa” sem cabimento, por exemplo, é a de que o agronegócio agride o meio ambiente. Não há um só agronegociante em juízo perfeito que apoie a destruição ambiental, no mínimo por interesse próprio: as mudanças climáticas que os crimes ambientais favorecem são como um punhal cravado no coração dos agricultores, que precisam de clima estável e regulado para a produção. Nem mesmo todo o desenvolvimento tecnológico já obtido em favor da oferta de alimentos será útil sem o clima favorável. A salvação da lavoura não vem do crime: vem das leis. Da constitucional e da natural.

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Porto Cristo

Depois de uma década da invasão e já transformada num bairro, a comunidade do Porto Cristo, na Zona Leste de Porto Velho, sob ameaça de despejos –são centenas de família neste imbróglio – busca uma solução política através da Câmara de Vereadores e da prefeitura de Porto Velho para se safarem deste drama. O certo é que os proprietários da área que já ganharam a causa na justiça serão indenizados e agora se busca uma formula que atenda os interesses de todos, já que os terrenos foram ocupados e neles construídas residências. Na Câmara de Vereadores já foi aprovado um projeto para solucionar a questão.

O atendimento

Se vê a prefeitura de Porto Velho e o governo do estado imbuídos em explorar o setor turístico na capital rondoniense. No entanto, alguns entraves devem ser superados. Um deles é o péssimo atendimento prestado nas lojas, supermercados e estabelecimentos comerciais em geral nestas bandas. O atendimento aos consumidores é rude, a prestação de informações aos turistas lastimável e infelizmente a cidade de Porto Velho está mal preparada neste sentido e sequer conta com folhetos atualizados sobre as atrações turísticas, na rodoviária, no aeroporto e no porto.

A incompetência

A incompetência de Porto Velho em tratar do atendimento e a desinformação começa pelo Clube dos Diretores Lojistas, passa pelas demais entidades ligadas, que depois de décadas de existência não se preocupam em fomentar treinamento e propagar a cortesia. Segue pela prefeitura da capital, incapaz de tomar alguma atitude neste sentido, no que é seguida pelo governo estadual omisso perante esta situação. A questão da desinformação poderia ser tratada também com palestras aos taxistas, lojistas, etc. As esferas governamentais têm muito que ajudar.

Bons exemplos

Na falta de competência e da reconhecida incapacidade que reina na capital rondoniense a respeito deste assunto, as esferas governamentais e entidades classistas poderiam buscar alguns bons exemplos de atendimento aos consumidores, aos turistas, aos visitantes em cidades mais traquejadas com o turismo. No Paraná, através de Foz do Iguaçu, a terra das cataratas e Curitiba, em Santa Catarina em Camboriú e Blumenau, no Rio Grande Amado, em Gramado. No Nordeste, os representantes da terrinha poderiam observar os modelos de Fortaleza, Recife, João Pessoa, Natal e Maceió.

A dura peleja

No segundo semestre a sucessão municipal na capital começa a tomar feições com a definição de algumas candidaturas. Tem coisas bem definidas, já que os postulantes têm o controle dos partidos e com isto evitarão a traição de convencionais na hora H. Mariana Carvalho se adonou do Progressistas, Fernando Máximo é o macho alfa do União Brasil, Mauro Nazif tem a maioria no PSB. O mesmo ocorre com Leo Moraes, no Podemos. Já, a deputada federal Cristiane Lopes, não conta com o controle do União Brasil e vai precisar de se socorrer em outra sigla para se garantir. No PT, Ramon Cujui ou Fatima Cleide teriam o beneplácito da militância para esta missão.

Via Direta

*** Otimista, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) entende que é possível iniciar a construção da ponte binacional em Guajará Mirim, sobre o Rio Mamoré ainda em 2023 em vista dos projetos técnicos estarem concluídos *** E acreditem quem quiser nesta possibilidade, já que é mais fácil galinha criar dentes do que esta obra sair do papel. Esta adormecida a trinta anos e tem projeto pronto desde 2009 *** Candidato à reeleição em 2026, Confúcio assume o caso da ponte para ficar bem na foto na Pérola do Mamoré e ganhará pontos  com isto na região caso seu anuncio seja verdadeiro *** É lamentável a sensação de insegurança em Porto Velho e quem pode está se mudando, inclusive para o exterior. A criminalidade tomou conta com o narcotráfico fazendo morada na capital rondoniense.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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