Sexta-feira, 11 de julho de 2025 - 10h00
O
mundo, politicamente, está dividido entre liberais e conservadores, menos no
Brasil, onde há conservadores em partidos liberais e liberais em partidos
conservadores. Os dois grupos estão assustados com a Inteligência Artificial, o
mais significativo avanço científico desde que Alan Turing, em 1950, levantou a
ideia de que as máquinas poderiam pensar como seres humanos. Em constante
evolução, a IA avançou tanto que ameaça uma revolução, expondo as contradições
de liberais e conservadores, a tal ponto que há liberais tentando proibir o
avanço da IA e conservadores já a utilizando em suas empresas.
Vindo
para ficar, com ela nada mais será como antes. Ao contrário dos medos que causa
em quem não compreende como máquinas e algoritmos possam controlar o ser humano,
nas partes mais desabitadas da Amazônia a IA já aparece. No Rio Xingu, um barco
equipado com IA monitora a qualidade da água impactada pela presença da Usina
Hidrelétrica de Belo Monte.
O
que há de surpreendente para alguns e de preocupante para muitos são as consequências
do experimento. Como o barco é dirigido à distância, sem a presença de seres
humanos a bordo, a questão que ela põe é terrível: será que a IA vai acabar com
os empregos dos homens? Pelo jeito vai, dando margem à ideia de criar
mundialmente uma renda mínima para a sobrevivência de todo ser humano que
perder o emprego... ou não quiser trabalhar.
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Os bons tempos
Com
a recente eleição do ex-prefeito Edinho da Silva, com apoio do presidente Lula
ao comando nacional do PT, o partido quer reviver os bons tempos de décadas
passadas. Os desafios são muitos, como unir a legenda e projetar a sigla para
as eleições de 2026. Em Rondônia, nos bons tempos petistas, o partido já teve
uma senadora, dois deputados federais e quatro estaduais numa onda Lula.
Deputados estaduais da qualidade de Hermínio Coelho, Epifania Barbosa e Ribamar
Araújo fizeram história e ainda estão na ativa, mesmo fora da legenda como Ribamar
Araújo. O PT também mantém em seus quadros o ex-deputado federal Anselmo de
Jesus, como liderança exponencial na BR.
Os dinossauros
Os
dinossauros da política rondoniense estão voltando ao cenário político
rondoniense. Alguns, autores de verdadeiras proezas, citando como exemplo o
ex-senador Amir Lando que se tornou ministro da Previdência. Foi o único político
rondoniense a galgar um posto tão importante, sem contar sua trajetória na cassação
do ex-presidente Collor. O que dizer também do ex-prefeito, ex-governador e
ex-senador Valdir Raupp? Entre suas façanhas estão a vitória sobre o favorito
Chiquilito Erse ao governo do estado em 1994 e a grande vitória ao Senado, sendo
o mais votado num confronto com o todo-poderoso Ivo Cassol.
As proezas políticas
Não
pode deixar de ser registrado também a eleição ao Senado do ex-prefeito de Ariquemes
Ernandes Amorim, sobre Amir Lando, que tinha se tornado um destaque nacional,
cantado em prosa e verso, por ser também um grande tribuno, um dos astros
nacionais do MDB. Pois é, Ernandes Amorim quebrou o favoritismo de Lando, numa
dobradinha com José Bianco, o mais votado ao Senado naquele pleito, tendo na
chapa como candidato a governador (derrotado) Chiquilito Erse. Eram as eleições
de 1994, Governava Rondônia, Oswaldo Piana Filho, o governador do linhão.
Amorim é outro dinossauro de volta a política. Deve disputar uma cadeira a Assembleia
Legislativa no ano que vem.
Cenário de incertezas
A
população rondoniense vivencia um período de incertezas com tantas guerras, disputas
tarifárias, etc. Este cenário tem reflexos no comercio lojista e até nos
supermercados cuja frequência tem diminuído. Pior ainda para os empresários e
investidores que estão segurando novos projetos no aguardo de definições nos
quadros econômicos nacional e internacional. Não bastasse ainda temos a elevada
taxa de juros refletindo até no custo de vida. O desafio dos caras pálidas
rondonienses é enfrentar esta travessia turbulenta que o mundo atravessa com
garra e persistência.
Todos na peleja
Todos
os governadores da Amazônia estão confirmando suas candidaturas ao Senado nas
eleições de 2026. Vários já anunciando a desincompatibilização em abril de 2026,
deixando os cargos para seus vice-governadores que já projetam disputar os
governos estaduais. Elder Barbalho, do Pará, Marcos Rocha de Rondônia, Wilson
Lima, do Amazonas e Gladson Camelli do Acre, já estão com o pé na estrada.
Destes, o maior favorito nos estados é o governador do Pará, Elder Barbalho, do
MDB, filho do senador Jader Barbalho, que também já foi governador e ministro.
Via Direta
*** Depois dos percalços sofridos por
uma mudança de domicilio no meio da semana, onde sofri tentativa de assalto no
caminhão da transportadora, com um dos meliantes preso, estamos de volta ainda
padecendo com os obstáculos causados para a instalação de telefone e de
internet. Mas agora, vamos que vamos *** O pré-candidato ao Senado raiz bolsonarista
em Rondônia, o pecuarista Bruno Scheidt ainda patina nas pesquisas no estado e
aguarda a presença do mito para reforçar sua postulação *** Rondônia é conservadora, mas não é trouxa, os conservadores de
Santa Catarina, por exemplo, estão se rebelando contra Carlucho, filho do
Messias, lançado goela abaixo também ao Senado naquelas bandas.
Alguns pré-candidatos ao governo estadual de Rondônia já estão ficando pelo caminho
Medo perdendo A polarização entre conservadores e liberais, reduzida ao já desgastado lulismo x bolsonarismo, cede lugar no Congresso à discussão e
Três poderosas candidaturas estarão possivelmente em confronto nas eleições de 2026
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O quadro sucessório no Amazonas é um replay do que está em curso nos estados de Rondônia e Acre
Ouro para todosTudo que acontece em cada canto do mundo é de imediato comunicado ao conjunto do globo. Para espanto principalmente de quem sofre o
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