Terça-feira, 16 de maio de 2023 - 07h50
Para
compensar a hipocrisia dos “guardiões da moralidade”, que apontam o dedo acusador
a desafetos, mas passam pano em crimes ambientais, um grupo de mulheres
ribeirinhas que se uniu para produzir chocolate sem causar danos à floresta.
São as Guardiãs do Cacau. Enfrentando as restrições da pandemia, elas aprenderam
como produzir de forma sustentável, atuando em todo o ciclo, desde o
extrativismo até a industrialização.
Aplicando
na prática o que para muitos é apenas um discurso pregando a sustentabilidade,
elas são um ótimo exemplo de como obter renda ativamente, atuando na floresta
sem destruí-la nem cair no crime. Apesar de precisar de aceleração, pela
necessidade de vencer a pobreza com ação e não só à espera de “presentes” eventuais
do governo, que dá com a mão esquerda e toma em tributos com a direita, há um
avanço na consciência de que a bioeconomia é o caminho brasileiros para o
desenvolvimento.
A velha
noção de que produtos de limpeza como sabonetes e xampus dependem só de derivados
do petróleo, por exemplo, dá lugar a insumos encontrados na flora amazônica. No
mundo, tal consciência já avançou muito. As donas de casa evitam comprar
produtos que depois serão despejados prejudicialmente no meio ambiente. Louças,
panelas, pia e cozinha ficam cheirosas por alguns minutos, mas o descarte dos
produtos vai causar um duradouro mau cheiro em contato com a natureza.
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Centro histórico
O
elevado preço dos alugueis dos pontos comerciais, mais uma superpopulação de
drogados roubando os estabelecimentos do comércio lojista, mais a falta de
vagas nos estacionamentos, tem afugentados os empreendedores da Av. Sete de
Setembro, no centro histórico de Porto Velho. Muitas agências bancárias também já
foram fechadas na região do centro antigo e outras estão programadas para o encerramento
das atividades ou em fase de transferência para os centros da Zona Leste (Av.Amador
dos Reis), Zona Sul (Av. Jatuarana). Urge uma revitalização do decadente centro
de compras da capital.
A força do DER
É
incrível como o DER rondoniense tem fomentado carreiras políticas em Rondônia
desde que foi implantado. Ninguém esquece do jovem prefeito de Rolim de Moura,
Valdir Raupp, projetado pela sua eficiência no trato das estradas durante o
governo Jeronimo Santana. Também Lúcio Mosquini (Ouro Preto do Oeste),
atualmente deputado federal, se destacando no Congresso Nacional como uma das
lideranças mais importantes e o deputado estadual reeleito Neiva de Carvalho
(Cerejeiras) fizeram carreira através da influência deste organismo. Por isto o
cargo é sempre cobiçado por deputados estaduais e federais.
Crise imigratória
O
governo do Acre estaria em alerta com uma nova crise imigratória advinda do Peru
e já cobra recursos da União para atender pelo menos nove municípios que num
passado recente foram atingidos pela diáspora dos imigrantes haitianos. A se
confirmar esta nova leva, que o governo de Rondônia também fique de barbas de
molho, pois quando Acre e Amazonas (neste caso os venezuelanos) são alvos
destas crises migratórias, logo em seguida Rondônia se torna o próximo alvo, já
que é passagem obrigatória para os estados do Sul onde estas famílias buscam oportunidades
na construção civil, frigoríficos, carvoaria e na indústria metal mecânica.
Reforma agraria
O
governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva vai anunciar ainda neste mês de
maio um novo programa de reforma agrária visando reduzir os conflitos no campo.
Uma coisa é anunciar e outra atender as necessidades existentes. Em Rondônia o
problema se arrasta há décadas e o estado já foi palco de grandes chacinas, as
mais lembradas a de Corumbiara, no Cone Sul rondoniense, no Vale do Jamari, polarizada
por Ariquemes e nas regiões da Ponta do Abunã e União Bandeirantes, ambas no
município de Porto Velho. E milhares de propriedades rurais estão a espera de
regularização fundiária.
Censo até junho
Iniciado
ainda em 2022, o censo demográfico do IBGE ainda vai se estender em Porto Velho
e Ji-Paraná até junho quando serão divulgados os resultados finais. Mas já
existe um panorama bem definido: mais de 30 municípios perderam população no
estado, Porto Velho foi a cidade mais prejudicada com menos 60 mil almas e em
todo o estado foram mais de 100 mil pessoas que migraram para outros estados e
até para outros países. Uma diáspora que segue em algumas regiões onde a
pecuária e o cultivo de soja afugentou pequenos agricultores e suas famílias e
tem se espraiado por todo o estado.
Via Direta
*** A apreensão de toneladas de cocaína
pelas rodovias e pelos rios de Rondônia em 2023 demonstram o quanto o crime
organizado tomou conta do estado ***Rondônia se transformou nos últimos anos num
quintal dos carteis do narcotráfico e do tráfico de armas exigindo ações mais
rigorosas do Ministério da Justiça nas fronteiras do nosso estado com a Bolívia
*** Guajará Mirim e a fronteira seguem
sonhando com a anunciada ponte binacional e a Usina Hidrelétrica da Cachoeira
Esperanza. Estas obras seriam a redenção da chamada Pérola do Mamoré *** Em
ritmo de expansão a Federal Hambúrguer tomou conta da praça com modernas
instalações em vários bairros da capital.
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