Quinta-feira, 26 de setembro de 2024 - 10h20
É
preocupante que a cadeirada que o televisivo José Luiz Datena aplicou no
manipulador midiático Pablo Marçal na campanha eleitoral em São Paulo tenha
sido compartilhada e se espalhado por todo o mundo não para denunciar o
agressor nem para se solidarizar com o agredido, mas para festejar o castigo
dado por um homem ofendido a um provocador. A violência é a pior resposta. Não
pode ser aplaudida. Justiça é a resposta.
No caso
do espetáculo “Sob o véu de Iaci”, apresentado pela ciranda Guerreiros Mura no Festival
de Manacapuru (AM), os vilões que maltratam a floresta são surrados pelo Bicho
Folharal. Nesse caso, é natural que o público aplauda a surra, por se tratar de
uma justiça imaginária – o sofrimento imposto à natureza castigado pela própria
natureza. Mas na política e na floresta os vilões ainda vencem. Ofensas ficam
impunes e há bandidos ou seus representantes comprando partidos e se elegendo,
lavando dinheiro festivamente e o aplicando no aperfeiçoamento e normalização
das atividades criminosas.
O
mocinho do filme ainda não vence no final. Os vilões não sofrerão cadeiradas
nem serão surrados pelo Bicho Folharal porque a defesa da população depende de
um Estado competente e, nele, de uma Justiça sem melindres, quedas de braço
personalistas ou estrelismos. Costuma-se dizer que o jogo é bom quando o
árbitro aparece pouco. O jogo político ainda está ruim.
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A polarização
Com
o recente crescimento das campanhas de Euma Tourinho (MDB) e Célio Lopes (PDT),
a polarização inicial nas eleições em Porto Velho entre Mariana Carvalho (União
Brasil) e Léo Moraes (Podemos) começa a ser ameaçada nesta reta final. A
contagem regressiva já começou para a eleição e a reta final promete dias de
encarniçada disputa pelas posições num eventual segundo turno, começando pelos
debates programados a partis deste final de semana. A mobilização já é grande
nos QGs e os candidatos já ensaiando para boas performances diante dos
confrontos televisivos.
Um termômetro
Convido
aos caros aldeões de Porto Velho para medirem o termômetro das eleições na
capital. Por aqui, se constata historicamente que quem mais leva cacete dos
adversários na reta final, deve estar melhor posicionado. Naturalmente, Mariana
é a mais atacada. Mas neste sentido Euma Tourinho (MDB), tem sido o principal
alvo das missas encomendadas chapas brancas. Eu lembro, que neste estágio da
escolha do voto útil oposicionista, quando se define o melhor nome em condições
de bater o poder dominante, pouca coisa cola
verdadeiramente. As vezes nem coisa verdadeira cola.
São 110 anos
O
município de Porto Velho festeja seus 110 anos neste 2 de outubro, pintado pela
oposição como uma Namíbia e como uma moderna metrópole pela situação. Embora cm
indicativos sofríveis, como são os de Macapá e Ananindeua, Porto Velho contou
com muitos avanços nos últimos anos com o prefeito Hildão Chaves, bem avaliado
pela população, amado pelas crianças como era Chiquilito Erse nos anos 90. O
atual alcaide deixará um importante legado e se habilita a disputar uma cadeira
ao Senado ou o CPA em 2026 com grandes chances. Está se preparando para isto.
Boas opções
É
importante salientar que temos boas opções para sua sucessão em Porto Velho: A ex-deputada federal Mariana Carvalho (União
Brasil), por exemplo, sendo eleita dará continuidade positiva da gestão Hildon
Chaves (PSDB). Já o ex-deputado federal Leo
Moraes (Podemos) que foi o melhor vereador, deputado estadual e federal das
suas gerações projeta competência. A ex-juíza Euma Tourinho (MDB) representa
austeridade, integridade. Célio Lopes (PDT), uma saudável renovação na capital
e já desponta como uma liderança promissora nos próximos anos. Estes quatro
nomes entram na reta final disputando duas vagas apo segundo turno. A capital
estará bem representada. E tem ainda os chamados “sem chances”, os descartados
pela cartomante: Benê Alves, Samuel Costa e Ricardo Frota.
Pedras na Geni
Não
é à toa que a população de Porto Velho joga pedras na Caerd, a famigerada Companhia de Águas e Esgotos de
Rondônia. Lá tem sido um ninho de marajás, a maior concentração de incompetentes
num só lugar e seus dirigentes mereciam levar ovadas na cara, pela manhã, a tarde
e à noite. O que a sofrida população de Porto Velho tem sofrido nas mãos destes
executivos é coisa de louco. Faltar água em dias de 40 graus no lombo é uma
pena dos infernos que os capetas da Caerd nos infligem. São os campeões
nacionais de desperdício de água tratada. Mereciam ser demitidos pelo critério
de incompetência.
Via Direta
*** A previsão é de grandes temporais em
Rondônia e no Acre nas próximas semanas. Que os aldeões rondonienses e os caras-pálidas
acreanos tratem de cuidar de seus telhados, porque o bicho vai pegar *** Tem justificativa vereadores
advogados, jornalistas, professores, historiadores, médicos, dentistas sequer
procederem a leitura de projetos de lei emanados do Executivo? Pois nesta legislatura
em Porto Velho os vereadores sequer liam os projetos, aprovando tudo a toque de
caixa *** Foi assim que até o projeto de
reajuste brutal do IPTU foi votado. Que o legislativo municipal seja renovado. Poucos
edis merecem ser reeleitos. Que vão fazer política balcão de negócios na China!
Léo Moraes tem desafios importantes pela frente, os vereadores estão famintos por secretarias
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