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Paciência e farol ligado são úteis para usuários da BR-364 no Acre


 

Paciência e farol ligado são úteis para usuários da BR-364 no Acre - Gente de Opinião
Pequenos veículos e motociclistas devem trafegar com faróis ligados na BR-364, a fim de evitar acidentes /PURUS ONLINE

 

 

MONTEZUMA CRUZ
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RIO BRANCO, Acre – Por causa da poeira, todo cuidado é pouco. Uma vez mais o velho ditado se aplica aos usuários da rodovia BR-364, no município de Manoel Urbano, região do Purus. Ela foi reaberta ao tráfego pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre) para veículos leves e de carga.

 

Este ano houve antecipação de um mês na liberação do tráfego. A rodovia exige paciência e muito cuidado dos motoristas, porque o trecho do Purus está em obras para ser asfaltado.

 

O Departamento de Polícia Rodoviária Federal e o Deracre recomendam aos usuários toda cautela possível, em conseqüência da baixa visibilidade da estrada, devido às nuvens de poeira formadas pelo vaivém de veículos.
 

Sem a BR-364, todo ano 16 municípios dos Vales do Juruá e do Purus ficam desabastecidos de gêneros e combustíveis. Aberta, porém, ela melhora a atividade econômica e o custo de vida diminui entre 40% e 60%, registra a Secretaria de Planejamento.



Cuidados

 

Paciência e farol ligado são úteis para usuários da BR-364 no Acre - Gente de Opinião
Trecho asfaltado, no município de Sena Madureira. Deracre atua em duas grandes frentes de obras /AGÊNCIA ACRE

A situação de risco é grande. Na semana passada, uma caçamba carregada de brita acidentou-se na estrada. Por isso, pequenos veículos e motociclistas devem ter cuidado redobrado e ligar os faróis, para que os caminhoneiros os enxerguem, evitando acidentes.

Duas frentes de serviço atuam na BR-364: uma, a partir do município de Feijó em direção ao rio Jurupari, outra, em direção a Sena Madureira, a 220 quilômetros da capital acreana.

O diretor do Deracre, Marcos Alexandre, disse que o governo estadual pretende mantê-la aberta “pelo menos até outubro”. No ano passado as chuvas impediram a abertura no prazo estabelecido. O tráfego começou no dia 11 de julho, fechando também mais cedo. Para Alexandre, este ano o verão foi bom, porque o mês de abril teve quase 20 dias sem chuva, e em maio, 15.

— Na primeira semana de maio já estávamos transitando para Manoel Urbano. Este ano, as empresas fizeram a reabertura, o que está previsto no contrato.

 
 

“Inverno amazônico” atrasou obras de pontes

No derradeiro “inverno amazônico”, as obras das principais pontes do Acre foram interrompidas. Abastecidos os canteiros, no final do verão passado, o Deracre aproveitou a cheia do rio Purus para levar o restante dos insumos. As pontes localizadas nos municípios de Feijó e Tarauacá medem cada uma, cerca de trezentos metros de extensão. A ponte sobre o rio Juruá mede 550 m; a quarta ponte, em Rio Branco, e as pontes entre Manoel Urbano e Feijó estão adiantadas.

— Já retomamos 90% das obras. Ao todo são 16 lotes de obras na BR 364, o maior volume de obras da história do Estado — comenta Alexandre.

Seis trechos da BR-364 estão em construção entre Sena Madureira, Manoel Urbano e Feijó, totalizando 224 km. Dois trechos estão sendo restaurados: o primeiro com 19,5 km, partindo de Tarauacá; o segundo, do rio Juruá ao rio Liberdade, com 69,5 km.

Três acessos estão previstos: um deles, ligando Cruzeiro do Sul à BR-364, conhecido por variante, e os anéis viários em Feijó e Tarauacá, com 5 km cada. Estima-se no pico das obras a mobilização de três mil homens e 1,5 mil máquinas nos canteiros.

 


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