Quinta-feira, 23 de abril de 2015 - 10h50
RODRIGO HIDALGO E VANESSA GAMA (Foto)
Musa
O nome cururu deriva do padrão de manchas no seu dorso que se assemelha aos sapos cururus Rhinella spp. A espécie ainda não foi oficialmente descrita pela ciência e hoje possui apenas gênero, Potamotrygon sp. Segundo alguns estudos estas arraias de água doce são endêmicas do Rio Negro, sendo facilmente encontradas na região de Barcelos. Uma particularidade da arraia cururu é sua predileção por florestas alagadas banhadas por águas escuras, os igapós daquela região.
Como as demais arraias, elas contam com um sistema de eletropercepção, reconhecendo campos elétricos, o que facilita a detecção e captura de seu alimento (peixes, crustáceos, moluscos e minhocas).
Assim como as demais espécies de arraias de água doce, possuem um ferrão em sua cauda revestido por uma camada de pele (bainha epitelial) que apresenta células produtoras de veneno. O ferrão possui serrilhas voltadas para trás, penetrando facilmente e ficando preso quando puxado no sentido oposto.
Ainda não existem antivenenos para esse tipo de acidente e muitos relatos afirmam que a dor é muito intensa no local e desproporcional ao tamanho do ferimento. Em caso de acidente a vítima deve procurar apoio médico para administração de anestésicos e anti-inflamatórios, pois quando não tratada essa lesão pode acarretar em necrose.
Apesar dos acidentes, as cururus são dóceis e muito apreciadas por aquariofilistas e junto com a arraia motoro (Potamotrygon motoro) são as espécies mais exportadas pelo estado do Amazonas, sendo enviadas para o mundo todo como peixes ornamentais.
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