Domingo, 4 de outubro de 2015 - 05h01
Associação dos Amigos da Madeira-Mamoré condena uso do pátio ferroviário para festas
Amazônias
Decepção, revolta, inconformismo. As três palavras são mencionadas em nota divulgada pela Associação de Preservação do Patrimônio Histórico do Estado de Rondônia e Amigos da Madeira-Mamoré, em novo protesto contra o uso do pátio [tombado pelo Patrimônio Histórico] da extinta ferrovia para festas comemorativas aos 101 anos da cidade de Porto Velho, nos dias dois e três de outubro.
Atualmente, o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual ajuízam ação civil pública para que o pátio ferroviário seja devolvido e reativado pelo consórcio Santo Antônio Energia [construtora da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira].
A entidade se queixa da promotora dos eventos, a Fundação Cultural do Município, da “traição dos políticos de Rondônia”, e classifica de “criminosas” essas festividades. “A Madeira Mamoré foi desfigurada e agredida e mais uma vez transformada em palanque eleitoreiro para 2016”, diz a nota.
De acordo com a entidade, a prefeitura “rebela-se em desobedecer determinações judiciais”, e dessa maneira descumpre a reativação da EFMM.
Vagão é um dos retratos do patrimônio abandonado
Para a associação, o município abandonou o lugar histórico, permitindo que ali prosperasse a criminalidade.
A entidade acusa a prefeitura, o Estado de Rondônia e a União de indiferença diante da necessidade de zelo para evitar “o desaparecimento definitivo da maior referência ferroviária brasileira e internacional”.
Para a entidade, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Serviço de Patrimônio da União (SPU) devem ser responsabilizados.
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