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Ao seu estilo Cassol diz que ganha 'no peito e na raça'



  

XICO NERY
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PORTO VELHO – Se depender do ex-governador e senador eleito Ivo Narciso Cassol (PPS) o pupilo João Aparecido Cahulla continuará no trono em Palácio Presidente Vargas.Ao seu estilo Cassol diz que  ganha 'no peito e na raça' - Gente de Opinião Este foi o ultimato com o qual ele encerrou uma da série de reuniões de bastidores que o grupo Cassol promove no Rondon Palace Hotel, desde a segunda-feira, na tentativa de oxigenar os novos rumos da campanha.

– Vamos ganhar a eleição no peito ou na raça, ou eu não me chamo Cassol – desafiou o senador eleito no final do encontro. O informante de Amazônias disse que Cassol parecia nervoso ao esmurrar a mesa e ordenar a todos “a se mexer” para vencer o agora temido candidato do PMDB, Confúcio Moura.

A mesma fonte lembrou que uma gravação feita com o deputado Eduardo Valverde (PT) por um apresentador no estúdio de uma emissora de rádio em Jaru é um dos motes de Cahulla nesta reta final. Na gravação, o ex-candidato petista teria confidenciado a aliados que o PMDB cobriria os gastos da campanha dele.

O comando de Cahulla quer desmentir Confúcio “de que aliados e não-alinhados de última hora não exigiram cargos nem o loteamento do governo numa possível gestão peemedebista”. Fogo para todo lado.
 

Magno e Capixaba a todo vapor

 
Ao seu estilo Cassol diz que  ganha 'no peito e na raça' - Gente de OpiniãoEntre arapongas do passado e informantes aleatórios, Cassol exigiu mais empenho dos coordenadores de Cahulla e partam para o “tudo ou nada”. Ao chamar para si as decisões, principalmente as financeiras, o senador eleito deslocou o deputado federal eleito Carlos Magno para o centro de operações financeiras da campanha. E destinou o também deputado eleito Nilton Capixaba para o eixo da BR-364, com ordem para gastar o que puder a partir da cidade de Cacoal, principal reduto eleitoral do ex-primeiro secretário da mesa diretora da Câmara dos Deputados.

Cassol, também, delegou funções ao “grupo dos cinco”, composto por ele, Cahulla, Carlos Magno, Nilton Capixaba e o chefe da Comissão de Licitação do Governo do Estado, o servidor de pré-nome Salomão. São eles agora que decidem e mandam em tudo, confidenciou a fonte de Amazônias.Ao seu estilo Cassol diz que  ganha 'no peito e na raça' - Gente de Opinião

– A situação agora passa a mudar porque, em todos os cantos do estado o dedo de Cassol vai apontar para cima de líderes comunitários, dirigentes religiosos e servidores que integram a máquina de governo – assinalou a fonte.

 
 

Motoqueiros ‘garimpados’

Além dos anunciados dossiês contra o candidato de oposição e seus aliados Expedito Júnior, senadora Fátima Cleide, o ex-prefeito de Ji-Paraná, José de Abreu Bianco, diretores da Associação de Municípios de Rondônia e outros, o senador determinou “mais garra nos redutos oposicionistas, com dinheiro ou sem dinheiro”.

Ao seu estilo Cassol diz que  ganha 'no peito e na raça' - Gente de OpiniãoA primeira ação positiva dentro do novo teatro de operações começou com parte da adesão de motoqueiros ‘garimpados’ no Kabanas Club, dia 12, pelo suposto motociclista João Henrique Miranda, ligado à Força Sindical, o mesmo que teria jurado fidelidade a Confúcio Moura no Aquarius Hotel, na mesma data.

Ao apontar queda nas intenções de votos em Cahulla, o senador eleito teria exigido os nomes de todos os cargos de confiança sob a guarda de deputados estaduais e federais, prefeitos e aliados do governo. Lista à mão, com nomes, endereços e telefones. É a hora do aperto final, implacável.

O segundo passo, ir a campo para garimpar votos em bairros, no interior e nos meios governamentais. Para isso é que foram deslocados os eleitos Capixaba e Magno. Na reunião no Rondon Palace, Cassol abordou não apenas essa “queda” de Cahulla no primeiro turno, mas também, a preocupação com a eleição da nova mesa diretora da Assembléia Legislativa. Segundo a fonte palaciana, Walter Araújo é a “bola da vez” do grupo Cassol, cuja ameaça de perda no segundo turno pode acelerar a ascensão do vereador e deputado eleito do PMDB, Zequinha Araújo, suposto ungido do candidato do PMDB.    

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