A mandioca é rondoniense!

 


AMAZÔNIAS

Embora as pesquisas na Amazônia tenham iniciado ainda no século XIX, tem sido nas últimas duas décadas as revelações mais surpreendentes a partir de novas escavações na região. Arqueólogos e pesquisadores concluíram recentemente que é na região Norte que estão os maiores sítios arqueológicos da América do Sul. 

Constatada a presença humana na Amazônia, pelo menos há 11.200 anos, na região do Pará, já no tocante á Rondônia, foram descobertos sítios com datas em torno de 9000 mil anos, localizados em áreas diversas, como nos arredores do Alto Rio Madeira. O mesmo ocorreu próximo a Manaus, como revela a revista Leituras da História – Ciência e Vida, que se dedica a este ramo. 

No que tange a agricultura, se tem a mandioca, como uma espécie de rainha na Amazônia. E segundo os pesquisadores existem evidências do cultivo da mandioca há cerca de 5 mil anos, em Rondônia, no Alto Rio Madeira. E até hoje, ela é indispensável, em qualquer casa da Amazônia, assim como é o arroz é para os orientais. 

Seja nas casas, restaurantes ou em acampamentos a mandioca (também denominada de macaxeira na região) é servida em diferentes farinhas, acompanhando carnes, peixes e açaí. 

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Como relata Mônica Trindade, numa matéria especial para a revista Leituras da História, vale a pena os pesquisadores e arqueólogos brasileiros arriscar dias e noites de trabalho na região amazônica: descobertas de grande importância tem sido feitas nos últimos anos. 

Pesquisadores de todo mundo, neste momento, buscam revelações a respeito de antigas civilizações na Amazônia. Elas tem se estendido até Rolim de Moura, na zona da Mata rondoniense, onde geógrifos foram identificados recentemente. 

Enquanto no Pará, mais precisamente na Serra dos Carajás, estão os mais antigos indícios de populações humanas na Amazônia, já se sabe que em Rondônia existem vestígios da civilização Maia. 

O Projeto Amazônico Central, coordenado pelo doutor em arqueologia de Indiana (EUA) Eduardo Góes Neves, atualmente professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, por ser um programa revolucionário de arqueologia tem sido o grande responsável por fantásticas descobertas na região. 

Fonte: Carlos Sperança
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