Quinta-feira, 3 de março de 2022 - 14h54

Já faz algum tempo que a cafeicultura rondoniense
tem ocupado posição de destaque em eventos regionais e nacionais de qualidade
do café. Feito que tem elevado as vendas do produto em níveis internacionais e
conferido a agricultura de Rondônia menções positivas em periódicos
especializadas tanto no agronegócio quanto em economia.
O trabalho desenvolvido pela Agência de Defesa
Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron) está intrinsecamente ligado a
esse bom desempenho do setor, visto que é a Agência Idaron o órgão responsável
pela alta qualidade das mudas que são ofertadas ao produtor. “Rondônia é o
segundo maior produtor de café robusta do Brasil e o controle de qualidade das
mudas, feito pelos técnicos da Idaron, é o que tem garantido em nosso Estado
uma lavoura livre de pragas e produtivas”, ressalta o técnico responsável pelos
programas de fiscalização de mudas e de sementes da Idaron, René Parmejiani.
O controle de qualidade da planta considera os
atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários, os quais, segundo René
Parmejiani, expressam a capacidade da muda ter maior chance de superar as
condições climáticas adversas e tornarem-se plantas adultas. “Claro, o
resultado é uma plantação uniforme que, livre de pragas e doenças, resulta em
uma boa produção. Um ganho tanto para o produtor quanto para a economia
regional”, avalia.
O processo de produção de mudas encontra-se
regulamentado em todas as suas etapas, inclusive com normas e padrões
específicos para a produção e comercialização de mudas de diversas espécies. O
objetivo do programa desenvolvido pela Idaron é assegurar, no comércio, a
disponibilidade de materiais de qualidade sanitária elevada, conforme os
padrões mínimos definidos pela legislação vigente. “É um trabalho altamente
relevante que evita prejuízos aos produtores rurais do Estado”, enfatizou o
técnico.
CONTROLE DE NEMATOIDES
Uma das principais pragas combatidas pela Idaron
são os nematoides, cujos danos variam de 10% a 25% de perda de produtividade,
mas esse prejuízo pode ser ainda maior se houver a ocorrência de espécies mais
agressivas de Meloidogyne (nome científico). Com linhagens de café mais
suscetíveis, os danos podem ocasionar o abandono da atividade.
O trabalho da Idaron visa combater também o
Meloidogyne spp, uma praga que não possui controle eficaz, o que faz da
prevenção a medida mais eficaz a ser adotada. “Nesse sentido, a Idaron realiza
o monitoramento das mudas na origem da produção, com coleta e envio de amostras
de raízes para o laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a fiscalização constante dos viveiros. É importante
que o cafeicultor só adquira mudas em viveiros cadastrados na Agência e siga as
recomendações dos tratos culturais, para, assim, assegurar a qualidade da
lavoura”, acentua René Parmejiani.
O técnico explica que a produção de mudas
certificadas tem sido incrementada ano a ano, resultando no aumento escalonado
desde a vigência da legislação, com crescimento cerca de 30% no primeiro ano e
algo em torno de 50% no segundo ano. Em números gerais, foram mais de 21
milhões de mudas de café declaradas no processo de Certificação Fitossanitária
de Origem só em 2018. No ano passado, 2021, a produção apresentou leve queda,
com quase 14 milhões de mudas declaradas.
O resultado desse trabalho não podia ser outro, em
2018 o total de mudas contaminadas por nematoides foi de apenas 1%. Ano passado
esse índice de contaminação foi menos de 1%, número que consolida a evolução do
programa desenvolvido pela idaron e os efeitos positivos nos sistemas de
produção e no controle da disseminação de nematoides, nas mudas de café.
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