Sexta-feira, 21 de março de 2025 - 16h21
O primeiro mutirão para
prestação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) realizado
nas Terras Rio Branco, em Alta Floresta d’Oeste, gerou grandes perspectivas
para os cafeicultores das comunidades indígenas Serrinha, São Luiz e Jatobá.
Durante os dias 18 e 19 de março, extensionistas da Entidade Autárquica de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO) promoveram no local ações
integradas às políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura
familiar. Entre as atividades, destacam-se as oficinas práticas do programa Degusta Rondônia 80+ para aprimoramento de cafés
especiais.
O
estado de Rondônia vem se consolidando como um dos maiores polos produtores de
cafés especiais do Brasil, e esse sucesso é resultado do apoio contínuo do
governo estadual, e das ações executadas pela Emater-RO junto aos cafeicultores
tradicionais e às comunidades indígenas. Dentre as principais iniciativas, o
programa Degusta Rondônia 80+ se sobressai,
promovendo capacitação e aprimoramento das técnicas de cultivo e preparo de
cafés finos para os produtores locais.
Para
o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o incentivo é essencial para que os
cafeicultores continuem a investir em um café de qualidade. O governo tem
implementado programas como o Plante Mais, com
distribuição de mudas de qualidade que, com manejo correto, oferecido por meio
da Emater-RO, garantem a produção e produtividade em suas lavouras. “Em um
estado com grande vocação para a produção agrícola, Rondônia está se
consolidando como um polo de excelência no cultivo de cafés. A ação tem sido
fundamental para garantir que o estado continue a crescer na cafeicultura e
possa beneficiar as comunidades locais, gerando novas oportunidades e
melhorando a qualidade de vida dos produtores”, salientou.
NOVAS
PERSPECTIVAS
Um
exemplo recente, que trouxe impacto positivo dessa ação, foi o 1º Mutirão de
Ater realizado na Terra Indígena Rio Branco, onde a Emater-RO levou o
conhecimento especializado sobre a torra dos grãos e as boas práticas na
produção de cafés especiais. O evento foi um marco para as comunidades
indígenas da região, trazendo novas perspectivas e oportunidades.
O
engenheiro agrônomo da Emater-RO, Marcelo Lopes, responsável por conduzir as
oficinas de capacitação intensiva sobre torrefação e degustação de cafés,
destacou que muitos dos participantes já alcançaram o nível de excelência. “A
cada dia, os produtores locais se aprimoram e se destacam como referência no
cultivo sustentável de café, inclusive nacionalmente.”
PARTICIPAÇÃO ATIVA DAS MULHERES
Durante
o mutirão, as comunidades indígenas de Serrinha, São Luiz e Jatobá receberam
uma formação aprofundada sobre os processos de produção, desde a torra
artesanal até os detalhes da produção de cafés especiais, e as diferenças entre
os métodos naturais e fermentados. A capacitação, além de melhorar a qualidade
do café produzido, incentiva um olhar mais atento à valorização de um produto
que tem grande potencial comercial.
Outro
ponto importante a ser destacado foi o engajamento das mulheres, que não só
participaram ativamente, mas também desafiaram as práticas estabelecidas,
contribuindo para a inovação no setor. “O engajamento de jovens e mulheres tem
sido uma força motriz para o crescimento do programa, ampliando suas
perspectivas e contribuindo para a inovação no setor”, enfatizou o
diretor-presidente da Emater-RO, Luciano Brandão. Essa participação reflete a
relevância das políticas públicas no fortalecimento da cafeicultura indígena.
VALOR AGREGADO
O
Degusta Rondônia 80+ não se limita
apenas ao ensino das técnicas de produção. Além das oficinas, o programa ajudou
a transformar a visão dos produtores sobre as boas práticas de agroindústria,
com foco na valorização do café artesanal, ampliando sua competitividade em
concursos estaduais, nacionais e no mercado. “A busca por maior valor agregado
é uma tendência crescente, especialmente em comunidades como a de Jatobá, onde
já se pensa na transformação do café em novos produtos, como cafés gourmet e
derivados, abrindo portas para novos mercados”, explicou o engenheiro agrônomo
da Emater-RO.
O
sucesso do mutirão de Ater é um exemplo claro do potencial de transformação das
comunidades indígenas. Ele demonstra como a assistência técnica qualificada
pode gerar impactos significativos. Com o incentivo contínuo do governo e o
aprimoramento das práticas, por meio de programas como Plante Mais e Degusta Rondônia 80+, as comunidades indígenas de
Rondônia estão cada vez mais preparadas para não apenas elevar a qualidade de
seus cafés, mas também conquistar novos mercados e impulsionar a economia
local.
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