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16 municípios rondonienses estão entre os cem com os maiores rebanhos bovinos


16 municípios rondonienses estão entre os cem com os maiores rebanhos bovinos - Gente de Opinião

A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2020 revelou que, entre os cem municípios brasileiros com os maiores rebanhos bovinos, 16 são rondonienses. Porto Velho, com um rebanho de 1,267 milhão de cabeças, está na quarta posição nacional. O maior rebanho brasileiro está em São Félix do Xingu (PA), sendo 2,361 milhões de cabeças.

Além da capital, os maiores rebanhos bovinos em Rondônia estão em: Nova Mamoré (769 mil) na 14ª posição; Jaru (526 mil) na posição 35; Buritis (520 mil), em 38º lugar; Ariquemes (499 mil), na posição 42; Alta Floresta d’Oeste (460 mil), na posição 51; São Francisco do Guaporé (453 mil), na 54ª posição; Campo Novo de Rondônia (437 mil), em 59º lugar, seguido de Cacoal (427 mil); Machadinho d’Oeste (407 mil) na posição 65; Ji-Paraná (393 mil), na posição 71; Espigão d’Oeste (386 mil) em 73º lugar; Chupinguaia (357 mil) na posição 91, seguido de Ouro Preto do Oeste (356 mil); Presidente Médici (349 mil) na 94ª posição e Alto Paraíso (342 mil) na posição 97.

A PPM demonstra ainda que Rondônia tem o sexto maior efetivo bovino, com 14,804 milhões de cabeças. O estado campeão é o Mato Grosso, com 32,702 milhões de cabeças, e o menor efeito estava no Amapá, com 54 mil bovinos.

Já em relação ao rebanho suíno, a pesquisa mostrou que ele vem diminuindo em Rondônia ano a ano. Em 2016, eram 224 mil cabeças, reduzindo para 163 mil em 2020.

Os maiores plantéis de suínos em Rondônia estavam em Porto Velho (7.408 cabeças); Cacoal (6.795 cabeças); Machadinho d’Oeste (5.948 cabeças); Vilhena (5.759 cabeças) e Nova Mamoré (5.549 cabeças). Guajará-Mirim, com 199 animais, tinha o menor rebanho.

Com três milhões de galináceos, Rondônia está entre os menores efetivos do país, ficando à frente do Acre (dois milhões de bicos), Roraima (676 mil) e Amapá (84 mil). Os municípios rondonienses com os maiores rebanhos são: Cacoal (381 mil cabeças); Porto Velho (373 mil cabeças), Vilhena (342 mil cabeças); Rolim de Moura (199 mil cabeças) e Ministro Andreazza (122 mil cabeças).

 

Quase 40% da produção brasileira de tambaqui está em Rondônia

A PPM mostrou ainda que o estado de Rondônia é responsável por 39,4% da produção de tambaqui no Brasil. Em 2020, em todo o país foram produzidas cem mil toneladas e em Rondônia foram 39 mil toneladas.

As maiores produções foram em Ariquemes (oito mil toneladas); Cujubim (quatro mil toneladas); Rio Crespo e Mirante da Serra, com 2,1 mil toneladas e Cacaulândia, com duas mil toneladas. Estes cinco municípios representaram 48,9% da produção estadual. Ariquemes também foi o município brasileiro com maior produção.

A segunda maior produção da aquicultura em Rondônia foi formada por peixes das espécies pintado, cachara, cachapira, pintachara e surubim, com duas mil toneladas em 2020. Pacu e patinga formam o terceiro grupo com maior produção, com 1,6 mil toneladas.

 

Rondônia cai duas posições na produção de leite

Em relação à produção de alimentos de origem animal, a PPM mostrou que, em 2020, Rondônia produziu 998 milhões de litros de leite, passando da sétima para a nona posição de maior produtor brasileiro. Esta produção representou um aumento de 26,3% quando comparada à produção de 2016, porém foi 11,5% menor que o quantitativo registrado em 2019.

A variação na produção é reflexo da quantidade de vacas ordenhadas. Enquanto em 2016 foram ordenhadas 600 mil vacas, em 2019, foram 832 mil e, em 2020, 695 mil vacas.

No estado, em 2020, os maiores produtores municipais de leite foram: Machadinho d’Oeste (71 milhões de litros), Jaru (68 milhões de litros), Ouro Preto do Oeste (62 milhões de litros), Nova Mamoré (51 milhões de litros) e Porto Velho (48 milhões de litros). Estes cinco municípios ficaram entre os cem maiores produtores de leite do Brasil, ficando nas posições 35, 38, 47, 81 e 93 respectivamente.

A pesquisa mostrou ainda que a produção de ovos de galinha em Rondônia teve aumento de 30,4% entre 2016 e 2020, passando de 17 milhões de dúzias para 22 milhões de dúzias. O crescimento proporcional foi um pouco maior que o brasileiro, que registrou 24,1% de aumento neste período.

Embora Vilhena tenha apresentado queda na produção de ovos de galinha, continua como o maior produtor em Rondônia, com produção de cinco milhões de dúzias, seguido de Porto Velho (quatro milhões de dúzias), Cacoal (três milhões de dúzias), Rolim de Moura (um milhão de dúzias) e Ji-Paraná (356 mil dúzias).

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