Quarta-feira, 25 de janeiro de 2023 - 14h25
Duas plantas frigoríficas
instaladas em Rondônia, nos municípios de Jaru e Chupinguaia foram habilitadas,
em janeiro, para exportação de carne à Indonésia. A novidade foi divulgada pelo
ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e repercutiu positivamente
no setor produtivo, uma vez que deve haver aumento na demanda pelo abate de
bovinos.
Os índices aplicados à pecuária,
dentro da balança comercial, estão em franco crescimento. Em cinco anos, a
exportação de carne e derivados, em Rondônia, deu um salto de mais de 300
milhões de dólares, indo de US$ 587,6 milhões, em 2018, para mais de US$ 811,8
milhões em 2022, segundo informações do site Agrostat/Mapa.
A expectativa é que, com o maior
volume de exportações de carne, o impacto na balança comercial do Estado, seja
acima do previsto para 2023. Aumento que também deve ser percebido na emissão de
Guias de Trânsito Animal – GTA, documento gerado pela Agência de Defesa
Sanitária Agrosilvopastoril – Idaron, para a movimentação de animais entre
propriedades rurais e frigoríficos. “Os frigoríficos que comercializam com
outros países são fiscalizados diretamente pelo Mapa, mas cabe à Idaron o
controle do trânsito de animais, por meio da emissão de GTA e da fiscalização
nas rodovias”, explicou o presidente da Agência Idaron, Julio Cesar Rocha
Peres.
Juntas, as duas plantas
frigoríficas recém-habilitadas para negócios com a Indonésia abateram mais de
473,1 mil animais só em 2022. Considerando que cada animal pesa entre 280 e 300
quilos quando está em idade de abate, pode-se dizer que só os dois frigoríficos
produziram mais de 141 mil toneladas de carnes, tanto para venda interna (no
Brasil) quanto para exportação.
Um frigorífico localizado em Jaru
foi o que mais abateu animais no ano passado, 287,3 mil. E outro em
Chupinguaia, no mesmo período, abateu 185,7 mil bovinos. “Vários são os fatores
que levam a abertura de novos mercados para a carne produzida em Rondônia, mas,
um dos principais é a suspensão da vacina contra a febre aftosa, status que só
foi alcançado devido ao empenho do produtor e do Executivo Estadual que, por
meio da Idaron, cumpriu todas as medidas sanitárias adotadas pelo Mapa e pela
Organização Mundial de Saúde Animal – OMSA”, destacou o governador do Estado,
Marcos Rocha.
POTENCIAL
Rondônia possui um rebanho bovino
de 17, 687 milhões de cabeças, sendo o maior dentro das áreas reconhecidas
internacionalmente, como livre de febre aftosa sem vacinação, destaque que
afeta positivamente a balança comercial do Estado, visto que a região oferta
carne de qualidade para todo o mundo.
Em apenas quatro anos, de 2019 a
2022, o número de cabeças de gado aumentou de 14,3 milhões para 17,687 milhões,
com crescimento médio de 19%. Em 12 meses, de 2021 para este ano, essa variação
foi de 8%, passando de 16,2 milhões para o número atual.
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