Prefeitura atende cerca de 10 mil pacientes hipertensos

Pacientes acometidos pela diabetes e hipertensão, tem atendimento prioritário na rede municipal de Saúde. Através do Programa de Controle e Prevenção da Diabetes e Hipertensão (Hiperdia), da secretaria municipal de Saúde, a prefeitura de Porto Velho atende cerca de 10 mil pessoas, incluído neste total pacientes das áreas rurais.

O processo de identificação destas doenças silenciosas é feito nas unidades de atendimento básico do município. Quando detectado o problema, os pacientes passam a integrar o Hiperdia.

A inclusão do paciente ao Programa é feita na própria unidade de atendimento básico, portanto não é necessário o paciente se deslocar para longe da sua residência. Quando o hipertenso ou o diabético passa a fazer parte do programa, os medicamentos de uso contínuo, necessários para o controle das patologias, são fornecidos gratuitamente pela rede de saúde do município.

Segundo dados obtidos pela secretaria municipal de saúde (Semusa) Porto Velho tem uma população de cerca de 180 mil habitantes na faixa etária dos 30 anos, idade mais propensa a ser acometida principalmente pela hipertensão. Uma média de 60 mil destes passa pelos postos os de saúde município, mas apenas 15.416 pacientes estão cadastrados no Híperdia e fazem o acompanhamento de controle da doença. “Estas são doenças silenciosas, então, mesmo detectadas, é difícil convencer os pacientes a manterem o controle através das consultas mensais ao clínico, a aferição periódica da pressão arterial e o uso dos medicamentos, segundo a prescrição médica. Isso no caso da hipertensão. Já os pacientes de diabetes são mais disciplinados, pois a doença dá sinais mais fortes da sua presença obrigando assim aos pacientes a procurar uma unidade de saúde e manter o correto tratamento orientado pelo médico”, explica a coordenadora do Programa Híperdia, Anete Santos.

A meta da secretaria e cadastrar os cerca de 60 mil pacientes acometidos pela diabetes e pela hipertensão no município, isso para que a prefeitura possa atender corretamente a estes pacientes, com o abastecimento das farmácias das unidades básicas de saúde, adquirindo o número suficiente de medicamentos necessários para o tratamento destas pessoas.

A coordenadora do Programa alerta aos pacientes que quando ocorre o transtorno de os medicamentos não serem encontrados na farmácia da unidade de saúde freqüentada por eles os mesmos não precisam se preocupar. “Quando isso acontece, eles podem se dirigir a farmácia popular ou mesmo as farmácias da rede particular, cadastradas pelo Ministério da Saúde, que os medicamentos serão fornecidos gratuitamente assim como nas farmácias dos postos”, diz Anete.

A coordenadora alerta ainda para dois pontos importantes: “Aos pacientes cadastrados em nosso sistema é preciso que se atentem à visita mensal ao médico para de detecção de possíveis alterações no diagnóstico e que para a aquisição gratuita dos medicamentos é necessário que a receita esteja atualizada, pois ela precisa ser renovada pelo medico de três em três meses” conclui a coordenadora.

Cadastramento

Assim que detectada uma destas patologias o médico que atendeu o paciente na unidade de saúde básica cadastra-o e encaminha ao sistema da Hiperdia. Mais informações nas unidades de saúde do município e pelo telefone 3901 2834.

Fonte: Edina Silva