Quinta-feira, 17 de maio de 2012 - 11h59
Devido a sua extensão, de quase 200 quilômetros, a conservação da estrada fica sob a responsabilidade de duas Residências Regionais do DER, a de Rolim de Moura, na parte da Zona da Mata, e a de Colorado do Oeste, no trecho do Cone Sul.
Ontem, após 30 dias de serviço, a Regional de Rolim de Moura encerrou o patrolamento e abertura lateral do trecho de 110 km que começa em Parecis até o local conhecido como Trevo da Pedra, nas confluências com a RO-391.
O trabalho de encascalhamento da Rodovia do Boi está chegando à Vila Bosco, comunidade mais conhecida ao longo dos quase 200 km de extensão da estrada. O residente do DER em Rolim de Moura, Edimar Ferraz, diz que a equipe encerra o encascalhamento em aproximadamente 30 dias. O comerciante André de Oliveira Perim afirma que devido à atenção do Departamento na recuperação da estrada, neste ano as empresas passaram a entregar de bebidas a alimentos na Vila Bosco.
O diretor-geral do Departamento, engenheiro Lúcio Mosquini, explica que após o período de chuvas a regional de Rolim de Moura iniciou os trabalhos de recuperação de estradas pela Rodovia do Boi, por determinação do governador Confúcio Moura.
Ele destaca que as regiões do Cone Sul e da Zona da Mata são muito produtivas. Frisa, ainda, que são localidades com investimento alto do setor empresarial para a produção de grãos (soja, milho, feijão, arroz e sorgo), criação de gado de corte, fomentando a geração de empregos com o funcionamento de inúmeros frigoríficos.
“O setor agropecuário precisa de estradas trafegáveis para escoar a produção. Através do Projeto Estradão o DER está oferecendo estas condições”, afirma Mosquini, lembrando que na Rodovia do Boi trafegavam diariamente inúmeras carretas transportando grãos e gado para o abate em frigoríficos, do Cone Sul para a Zona da Mata e vice-versa.
A recuperação dos 88 km do Trevo da Pedra até o distrito de Vitória da União, em Corumbiara, começa no fim do próximo mês, pela Regional de Colorado do Oeste.
Fonte: Decom
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