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‘Quando a Folha pede proteção policial é porque a situação é grave’


‘Quando a Folha pede proteção policial é porque a situação é grave’  - Gente de Opinião

Rede Brasil Atual - O Sindicato Jornalistas de São Paulo alerta que o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, ataca a liberdade de imprensa no Brasil. De acordo com o presidente da instituição, Paulo Zocchi, o presidenciável de extrema-direita incita o ódio e a violência contra jornalistas.

Em entrevista à Rádio Brasil Atual, Zocchi criticou o discurso de Bolsonaro aos seus apoiadores, na Avenida Paulista, no último domingo (21). Através de um video, o presidenciável atacou o jornal Folha de S.Paulo. "A Folha de S.Paulo é a maior fake news do Brasil", disse.

"Ele ameaçou o jornal. Ele é um candidato que ataca a liberdade de imprensa no Brasil. Ele diz que quando sair reportagens que o desagradem, eles (seus apoiadores) passarão para agressão e linchamento. Quando a Folha pede proteção policial é porque estamos numa situação muito grave", lamenta o presidente do sindicato.

O jornal começou a ser alvo de ataques por apoiadores de Bolsonaro após a publicação da reportagem que denunciou uma campanha empresarial criminosa de caixa 2 contra o PT e seu candidato, Fernando Haddad, para envio de mensagens em massa pelo WhatsApp.

Na última terça (23), a Folha entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), solicitando à Polícia Federal (PF) que instaure inquérito para apurar ameaças contra a jornalista autora da matéria e um diretor do veículo. A jornalista, Patrícia Campos Mello, recebeu centenas de mensagens ofensivas e duas ligações anônimas ameaçadoras.

Ainda na terça, o sindicato realizou um ato em sua sede, na capital paulista para lançamento da plataforma Violência Política no Brasil, que aponta 133 casos de agressões praticados por apoiadores de Jair Bolsonaro. Só neste mês de outubro, oito pessoas foram mortas em ocorrências que tiveram motivação política.

"O nosso sindicato está tão preocupado que já montamos um plantão até o próximo domingo (28), dia da eleição, para que os profissionais (de imprensa) possam recorrer e darmos apoio", diz Zocchi.

O sindicalista também não descarta que histórias como a de Vladmir Herzog se repitam. O jornalista foi torturado e morto por agentes do Estado, em 1975, na sede do Doi-Codi, em São Paulo. Seu assassinato completa 43 anos nesta quinta (25). "Eu acho que a gente precisa estar alerta, independentemente do resultado da eleição. A campanha de Bolsonaro defende a tortura e a ditadura civil-militar. Mesmo que ele não ganhe, possui uma força política muito grande e continuará presente", alerta.

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