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Professores lançam manifesto contra o fascismo e a violação de direitos humanos


Professores lançam manifesto contra o fascismo e a violação de direitos humanos  - Gente de Opinião

  247- No dia dos professores, o grupo "Professorado pela Democracia" lança um manifesto contra o fascismo e pelo respeito à Constituição de 1988. Ele defende: "advogar a garantia da liberdade de cátedra nas escolas, respeitando os sistemas educacionais e a liberdade de expressão dos docentes, reiterando que todo processo educacional deve, em primeira instância, respeitar a Declaração Universal dos Direitos Humanos".

Confira a íntegra do manifesto:

Carta Aberta das professoras e professores para toda a Sociedade

"Contra as ideias da força, a força das ideias” - Florestan Fernandes

Diante dos últimos episódios de recorrente violação dos Direitos Humanos em instituições de ensino, nós, professoras e professores de várias disciplinas da Educação Básica e do Ensino Superior, que atuamos em escolas e universidades públicas e privadas, nos dirigimos, por meio desta carta, à sociedade brasileira e afirmamos:

    Repudiar, veementemente, em consonância com a Constituição Federal de 1988, em especial o seu Art. 5º, manifestações violentas de qualquer natureza, bem como o preconceito, a discriminação e a desvalorização da vida;
    Defender enfaticamente a liberdade de expressão e a autonomia de reflexão como pilares essenciais para a edificação de uma estrutura de ensino cidadã, pautada nos preceitos previstos na Constituição Federal de 1988;
    Preconizar que a educação se faz com respeito à democracia, à liberdade e à diversidade, os três pilares sobre os quais se constrói uma sociedade mais justa e equitativa;
    Advogar a garantia da liberdade de cátedra nas escolas, respeitando os sistemas educacionais e a liberdade de expressão dos docentes, reiterando que todo processo educacional deve, em primeira instância, respeitar a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nesse sentido, pretendemos continuar a realização da parte que nos cabe na formação intelectual e cultural dos brasileiros, recusando intervenções antidemocráticas de qualquer instância.

Dessa forma, entendemos que o ato de educar é um processo de questionamento constante e, como tal, deve promover o incômodo intelectual como sua força motriz, não cabendo no processo forças controladoras de acomodação. Projetos que ferem essa liberdade também ferem nossas condições de trabalho. Assim, nos colocamos em defesa de uma escola e de uma universidade brasileiras de qualidade que atentem aos direitos humanos e contribuam efetivamente para o desenvolvimento econômico, político, social e cultural do país.

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