Quarta-feira, 10 de outubro de 2018 - 14h01
Com o trupicão da mula véia e o chamado freio de acomodação que aconteceu no domingo de eleição no Brasil, os partidos políticos de natureza fisiologista já estão de olho de que lado a vaca deita para futuras acomodações ministeriais. O PTB foi rápido em declarar o apoio a Jair Bolsonaro, justificando que suas propostas “visam um Brasil com mais empregos e melhoria de renda aos trabalhadores, com menos impostos e menos gastos públicos”, escreveu Roberto Jefferson, presidente dos Trabalhistas. Já o Psol, PPL e PSB, além do apoio crítico do PDT declaram apoio a Fernando Haddad. O apoio do PDT não é formal, mas o cacique pedetista, Ciro Gomes declarou que não comunga com as ideias de Jair Bolsonaro.
PP, DEM, PSTU, PSDB, DC e o Novo vão ficar neutros e liberaram os eleitores para seguirem o caminho que quiserem, de acordo com suas consciências. O MDB ainda não anunciou oficialmente seu posicionamento, mas o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, candidato à reeleição, anunciou apoio a Bolsonaro. Em São Paulo, o candidato derrotado pelo partido, Paulo Skaff, também anunciou apoio ao capitão. PV e Rede ainda não se posicionaram, mas a candidata derrotada Marina Silva anunciou que fará oposição a quem for eleito. Não sei se fará diferença.
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