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Datafolha coloca Haddad no segundo turno, com 16%, contra Bolsonaro


Datafolha coloca Haddad no segundo turno, com 16%, contra Bolsonaro - Gente de Opinião

247 – O candidato Fernando Haddad, do PT, subiu na pesquisa Datafolha divulgada nesta madrugada e foi a 16%, à frente do seu principal adversário, Ciro Gomes, que tem 13%. Jair Bolsonaro lidera a disputa com 28%. "O ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que cresce desde sua confirmação como substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida, atingiu 16% das preferências, três pontos a mais do que na semana passada. O candidato petista continua tecnicamente empatado com Ciro Gomes (PDT), que ficou estagnado, com 13%", informa o jornalista Ricardo Balthazar.

"Bolsonaro cresceu no Sudeste, Norte e Sul, onde atingiu sua melhor marca (37%), e ganhou pontos entre jovens e até entre mulheres, apesar da grande rejeição no segmento. O petista cresceu no Sudeste e no Nordeste —onde alcança a melhor pontuação (26%) e única região em que está à frente de Bolsonaro. O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem quase metade do tempo de TV, está estagnado na pesquisa, com 9%. O tucano aparece empatado com Marina Silva (Rede), que agora soma 7% das preferências, menos da metade do que tinha no início da campanha", diz a reportagem.

"As simulações do Datafolha para segundo turno mostram que Ciro é o único candidato que venceria todos os rivais. Ele bateria Bolsonaro com 45% das intenções, vantagem de 6 pontos sobre o capitão. Nos outros cenários, Bolsonaro empata com Haddad, Alckmin e Marina. A rejeição a Bolsonaro continua alta, e a de Haddad cresceu. Segundo a pesquisa, 43% dos eleitores dizem que não votariam de jeito nenhum no capitão e 29% rejeitam o petista", diz o texto.

Confira, abaixo, todas as simulações de segundo turno:

    Bolsonaro 42% x 41% Marina (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%)
    Ciro 41% x 34% Alckmin (branco/nulo: 22%; não sabe: 2%)
    Alckmin 40% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 19%; não sabe: 2%)
    Alckmin 39% x 36% Marina (branco/nulo: 23%; não sabe: 2%)
    Ciro 45% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 14%; não sabe: 2%)
    Alckmin 39% x 35% Haddad (branco/nulo: 24%; não sabe: 3%)
    Haddad 41% x 41% Bolsonaro (branco/nulo: 15%; não sabe: 2%)
    Ciro 45% x 31% Marina (branco/nulo: 22%; não sabe: 2%)
    Marina 37% x 37% Haddad (branco/nulo: 24%; não sabe: 2%)
    Ciro 42% x 31% Haddad (branco/nulo: 25%; não sabe: 3%)


Leia, abaixo, reportagem da Reuters sobre a reação de Haddad a seu desempenho no Ibope:

(Reuters) - O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, admitiu ter se surpreendido com o rápido crescimento nas pesquisas, demonstrado pelo levantamento do Ibope divulgado na terça-feira, que mostra o petista já com 19 por cento das intenções de voto, isolado em segundo lugar na corrida presidencial.

“O crescimento era esperado, mas não esperávamos que fosse tão rápido”, disse Haddad na manhã desta quarta ao chegar para uma caminhada em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo

A pesquisa Ibope mostrou o petista saltando 11 pontos percentuais em relação ao resultado da semana anterior. O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, com 28 por cento, lidera com folga a disputa para o primeiro turno.

Haddad, no entanto, não quis dizer se acredita estar já em um segundo turno com Bolsonaro.

“Não vamos fazer esse tipo de prognóstico. Ainda tem muito chão pela frente, temos mais de duas semanas de campanha”, afirmou.

FAZENDA

Haddad foi mais uma vez questionado sobre a composição de sua possível equipe econômica, mas disse que não trabalha com nomes ainda.

“É natural que algumas pessoas especulem, mas nós não estamos trabalhando ainda com a equipe. Equipe começa a montar no segundo turno para ganhar a eleição”, disse.

Como mostrou a Reuters, Haddad já tem um perfil para seu futuro ministro da Fazenda, no caso de ser eleito: alguém próximo da academia mas que tenha boa interlocução com o mercado. O petista também não pretende indicar um político para o cargo. [nL2N1W401O]

Perguntado sobre esse perfil, o candidato disse que é necessário alguém “pragmático”.

“É um perfil pragmático no sentido de buscar solução para o problemas do povo. Sem ser sectário. Às vezes os economistas figurões são muito sectários, acham que são os donos da verdade. Quando você está no governo tem que ter jogo de cintura, pragmatismo, flexibilidade para buscar soluções”, respondeu o candidato.

CRÍTICAS

Atacado mais uma vez pelo pedetista Ciro Gomes, que afirmou que o Brasil não “suporta mais um presidente fraco”, Haddad manteve a postura de evitar críticas diretas, mas dessa vez alfinetou o rival.

“Ciro é meu amigo mas às vezes temos visões diferentes. Força de um presidente para mim primeiro é firmeza. Segundo, autocontrole. Tem que ter essa duas qualidades para conduzir o país: firmeza de propósitos e muito autocontrole para evitar provocação. Eu sou uma pessoa firme e controlada”, disse.

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