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Bolsonaro cede a pressão e fala em manter ministério da Indústria


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SÃO PAULO (Reuters) - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse nesta quarta-feira que manterá o Ministério da Indústria e Comércio, atendendo a pedidos de representantes do setor industrial, e fez uma cobrança dura a parlamentares eleitos pelo PSL por um maior engajamento na reta final da campanha de segundo turno até a eleição de domingo.

Em transmissão ao vivo feita pelo Facebook, Bolsonaro procurou rebater o que chamou de “mentiras” que, segundo ele, estão sendo difundidas por apoiadores de seu adversário, o petista Fernando Haddad, e disse ter se reunido com representantes da indústria e da agricultura.

“Recebemos a visita de homens da indústria do Brasil falando dos problemas e como eu poderia resolver essas questões deles. Falaram da questão que gostariam que o Ministério da Indústria e Comércio continuasse existindo, vamos atendê-los”, disse o capitão da reserva do Exército.

“Se esse é o interesse deles, para o bem do Brasil, vamos atender, vamos manter o Ministério da Indústria e Comércio, sem problema nenhum”, acrescentou.

Inicialmente, a campanha de Bolsonaro estudava unir o Ministério da Indústria e Comércio com as pastas da Fazenda e do Planejamento para criar um super ministério para a Economia, que seria comandado pelo economista Paulo Guedes, guru econômico de Bolsonaro.

O candidato do PSL também disse estar aberto a negociar uma outra proposta que vinha defendendo, a de unir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, após ouvir posições favoráveis e contrárias a esta medida partindo de representantes do agronegócio.

“Está havendo um certo atrito sobre se funde ou não o Ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente. Da minha parte, estou pronto para negociar”, afirmou.

Uma das principais promessas de Bolsonaro durante a campanha tem sido a de redução da máquina pública e do número de ministérios, que ele quer diminuir dos atuais 29 para cerca de 15.

SEM MÉRITO PRÓPRIO

No vídeo, Bolsonaro cobrou duramente um maior engajamento em sua campanha de parlamentares eleitos pelo PSL no primeiro turno, realizado no dia 7 de outubro, e afirmou que o partido só elegeu a segunda maior bancada na Câmara, com 52 deputados, graças a ele.

“Os deputados da esquerda estão mobilizados. A gente acompanha aqui no Twitter, Facebook, eles estão mobilizados. O tempo todo difundindo essas mentiras. O nosso pessoal, parlamentares, deixar bem claro, eu estou vendo que o engajamento está muito fraco. Eu apelo aos parlamentares que entrem nesse briga. Não acabou a eleição ainda!”, disse Bolsonaro.

“Vocês sabem que se elegeram, 52 do meu partido, em grande parte pelo meu trabalho como candidato a presidente da República. Vocês têm seus méritos também, mas vamos deixar bem claro que ninguém acreditava que um partido com oito segundos de televisão e sem fundo partidário, quase zerado, ia eleger uma bancada de 52.”

O presidenciável do PSL reclamou especificamente dos parlamentares eleitos por São Paulo. No Estado, parte dos eleitos pela legenda apoia o candidato a governador João Doria (PSDB) e um outro grupo declarou voto em Márcio França (PSB).

“Eu estou vendo em São Paulo, uma briga em São Paulo! Em vez de brigar por voto para mim, fica apoiando um candidato ou apoiando o outro. Vocês têm que dar a devida resposta, pô! Pelo amor de Deus, deputados de São Paulo! O objetivo de vocês é Jair Bolsonaro, depois é França ou Doria, pelo amor de Deus!”, cobrou.

“Fica uma briguinha aí que parece que vocês se elegeram por mérito próprio. Com toda a certeza, se vocês fossem candidatos, alguns seriam eleitos, a grande maioria, não! E agora, falta trabalhar com seriedade. O que está em jogo é a cadeira presidencial.”

Bolsonaro também questionou as pesquisas eleitorais, depois de levantamento do Ibope mostrar que ele oscilou 2 pontos para baixo, enquanto Haddad variou 2 pontos para cima, e afirmou que seu adversário “só pode chegar pela fraude, pelo voto não vai chegar, tenho certeza disso”.

Mais cedo, em entrevista a jornalistas, Bolsonaro defendeu mudanças na lei para que as pessoas possam ter arma, mas não que andem armadas.

“Ninguém apoia o estatuto do desarmamento onde qualquer um possa comprar arma e andar com ela por aí, inclusive isso é para a posse de arma de fogo, não estamos tratando em mudança no tocante à posse de arma de fogo”, disse ele.

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