A CULPA É NOSSA! Por Artur Santana

A culpa é toda nossa! Não fosse o fato de a maioria de nós votar em maus políticos, eles não estariam onde estão. É a força da ignorância e  da imoralidade se sobrepondo às virtudes capazes de construir um tempo melhor para todos nós.

Eleições passam, mas eles não. Quase todos com suas caras de pau de sempre, dizendo as mesmas mentiras, prometendo o que nem sequer pensam em realizar.

Se há um lugar onde não há santos é na política. Porque, na quase totalidade das vezes, seus protagonistas buscam o poder para transgredir, para se locupletar. Esse povo de que tanto falam é apenas uma escada para conseguirem o que querem. Uma vez alcançado o que pretendem, que se dane o povinho lascado de sempre. Povo que parece gostar de sofrer, movido por um masoquismo coletivo que está a merecer um tratamento de choque.

Como é que alguém, que se diz racional, ainda é capaz de acreditar que bandidos confessos sejam capazes de mudar de conduta num passe de mágica? Mais do que nunca, dado ao advento da Lava Jato, ficou cristalino que o Brasil  há muito vem sendo gerido por meliantes da pior espécie. O que se salva dessa pecha é uma minoria. Minoria mesmo! A grande massa é constituída por gente amoral, formada por habituais corruptos, que não tem planos para promover a justiça  e o consequente  bem-estar social que tanto prometem.

Por isso, ou nos libertamos dessa corja agora, separando os que prestam dos que não prestam através do nosso voto, que será dado brevemente, ou aceitamos continuar sendo usados e abusados por mais quatro ou mais anos.

Não é possível que, diante do ponto que chegamos, que não tomemos uma atitude, que é simples, mas poderosa, capaz de lançar ao lixo aqueles que ainda entulham de dessabores o nosso caminho. Fora, com todos eles!

Se não identificarmos os ideais, pelo menos vamos escolher os menos piores. Vamos dar mais chances ao neófitos, gente! Pelos menos vamos dar oportunidade a eles para que mostrem a que vieram. O que não devemos fazer é insistir em quem há muito tempo está tendo chance de cumprir o seu dever, mas não cumpre.

Falta menos de um mês para termos renovado o momento de dar um basta no que aí está. Temos obrigação, cada um de nós, eleitores, de chamar para nossa responsabilidade o que, de fato e de direito, somos responsáveis. Do contrário, se votarmos sem os corretos critérios de boa escolha,  voltaremos a entregar o poder a quem vai fazer o que sempre fez, ou seja: relegar a quem tem o dever de servir com competência e denodo, ao descaso de sempre.