FOLLADOR REBATE DENÚNCIA E DIZ QUE VAI PEDIR CPI NA TERÇA-FEIRA

Ao refutar hoje a notícia da denúncia do ex-secretário de Saúde, José Batista da Silva, ancorado no benefício da delação premiada, envolvendo seu nome, com o indicativo de que “ouviu falar” sobre sua participação como facilitador na liberação de recursos para a Oxiporto, o deputado Adelino Follador (DEM) revelou-se indignado, e disse que será o primeiro subscritor de uma CPI na próxima terça-feira, na Assembléia Legislativa, para investigar todas as informações prestadas pelo ex-secretário, que foi objeto do benefício da delação premiada no processo que investiga a Operação Termópilas.

O deputado fez questão de deixar bem claro que seu maior patrimônio é o seu próprio nome, e que em mais de 32 anos de vida pública jamais cometeu qualquer ato capaz de macular sua vida, tanto pública como familiar.

Adelino Follador disse ainda que, desde que seu partido, por decisão estrutural, decidiu apoiar a candidatura de Expedito Júnior ao Governo, passou a ser tratado de forma tacanha e desrespeitosa, enquanto continua fazendo o mesmo trabalho em defesa da sociedade. “O gota d’água foi a denúncia que fiz sobre a situação do Hospital Santa Marcelina, que está passando por muitas dificuldades em face da falta dos repasses a que faz jus”, disse lembrando que por isso passou a ser perseguido, de modo a desestabilizá-lo politicamente, visto que seu nome vem sendo cogitado entre os mais aptos para presidir o Legislativo Estadual.

Para o deputado ficou clara a tentativa de espúria de envolvê-lo, para demonstrar que corrupção é coisa comum, e que até um homem de conduta ilibada pode se envolver. “Mas não aceito ser nivelado por baixo, e muito menos intimidação, pois sou um homem público que tenho orgulho de tudo que fiz nesta vida, sem mácula”.

Por fim, diz o deputado Adelino Follador, as informações prestadas por José Batista, no que me diz respeito, são totalmente desprovidas de verdade, tornado–se, por conseguinte, criminosas, dignas de repúdio e competente processo criminal e com as cominações legais dele decorrentes.

Fonte: Ascom