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CONFÚCIO QUER ESTENDER A TODO INTERIOR O SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR DOMICILIAR


O médico Confúcio Moura, candidato à reeleição ao governo pela coligação “Rondônia no Caminho Certo”, destacou em reunião na quarta-feira (3) última com os profissionais de saúde que atuam no Serviço de Assistência Multidisciplinar Domiciliar (SAMD) a expansão dos serviços de assistência e tratamento de pacientes crônicos em casa e no convívio da família para o interior do Estado.

Mais de 700 pacientes foram transferidos dos hospitais e recebem atendimento de uma equipe multifuncional. O índice de satisfação, segundo Confúcio Moura, é tão alto que já estão assegurados para um segundo mandato em caráter prioritário a formação de novas equipes para dotar os municípios do interior desses serviços.

O SAMD, com atuação em Porto Velho e municípios polos de Rondônia, desempenhando o mesmo padrão de atendimento como em Cacoal, Vilhena e Ariquemes, obteve em 2013, reconhecimento no Congresso Brasileiro de Assistência Domiciliar, realizado na cidade de Campinas (SP).

No evento, o Estado foi classificado pelo Ministério da Saúde como uma das “experiências exitosas da região Norte” e que desde o inicio já atendeu entre cerca de 750 pacientes na capital, à maioria do Hospital João Paulo II.

Junto com o de Rondônia, também se destacam com referências nacionais Estados do Sudeste como Rio de Janeiro e do Sul, Blumenau e Santa Catarina, como referência nacional no atendimento domiciliar e humanizado de pacientes crônicos. “Modelo que mais cresce no mundo”, disse a médica Maísa Cristina da Silva, da equipe do SAMD.

Em 2011, início do mandato, Confúcio Moura encontrou a saúde em situação caótica em termos de falta de gestão financeira, funcional e organizacional e foi obrigado a decretar estado de calamidade pública no setor.

Diversas situações observadas nas condições de assistência aos usuários justificavam a implantação da politica de Assistência Domiciliar no Estado de Rondônia com base nos resultados alcançados no município de Porto Velho. A política se baseia nas regras, princípios e diretrizes do Ministério da Saúde, que dispõe sobre o regulamento técnico de funcionamento de serviços que prestam atenção domiciliar e humaniza o tratamento.

Segundo Maísa Cristina, a implantação dos serviços do SAMD na rede de saúde como forma de complementaridade assistencial foi uma alternativa inteligente para a lacuna do sistema de gestão na saúde pública, que serve de ponte entre as ações de internação hospitalar e as ações de média e baixa complexidade.

Assim, pacientes que não recebiam atendimento diferenciado no Hospital João Paulo II e ficavam expostos aos riscos de um unidade hospitalar, e os próprios profissionais de saúde, submetidos ao estresse da impotência do cuidado humanizado e aos riscos diários das doenças ocupacionais passaram a conviver com melhores condições de vida e saúde.

Funcionamento

Uma equipe multifuncional composta por técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais, e coordenada pelo médico Leonardo Moreira Pinto atende atualmente 160 em casa, na capital, perto do convívio com a família, além de ajudar a desafogar o sistema hospitalar. Para Leonardo Moreira Pinto, a tendência do programa é crescer, por que os pacientes estão satisfeitos com os serviços prestados evitando a superlotação dos hospitais.

Os 45 funcionários foram capacitados para atender os pacientes em seus domicílios, fornecendo medicação e nutrição, inclusive parenteral, por sonda. “É sempre melhor em casa”, admite a médica Elza Gabriela de Barros. Com investimentos de R$ 360 mil por mês, em parceria com o Ministério da Saúde, o Estado mantém o programa que vem apresentando na prática bons resultados.

Leitos vagos

A média de “desospitalização” oscila entre 10 e 15 pacientes por mês. O SAMD funciona como uma ponte desafogando o sistema de saúde e outra vantagem é a redução do número de reinternações, pois tudo que o paciente estava necessitando no hospital recebe também em casa. 

O trabalho bem articulado entre a atenção primária e terciária via os meios de assistência domiciliar, reduz a superlotação nas unidades hospitalares melhorando a qualidade no atendimento e contribuindo para a desocupação de outros como no Hospital João Paulo II.

Outro fator importante é a reintegração precoce do paciente ao convívio social e familiar, proporcionando a manutenção da administração financeira e dos relacionamentos sociais, melhora do bem estar e da eficiência no tratamento, aliada ao conhecimento dos aspectos físicos, sociais, culturais, ambientais, religiosos e espirituais dos usuários, ajudam ainda na melhoria da autoestima.

A atuação do SAMD contribui também para a redução das taxas de infecções hospitalares, diminui a taxa de reinternação de pacientes e dos pacientes crônicos por meio de práticas bem articuladas com os saberes populares e científicos, unindo esferas do conhecimento e ampliando a capacidade terapêutica. 

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