Sexta-feira, 19 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Economia - Nacional

Recessão de Temer derruba construção civil e empurra PIB para baixo


Recessão de Temer derruba construção civil e empurra PIB para baixo - Gente de Opinião

247 - Um dos setores mais importantes da economia nacional, a construção civil deverá fechar o ano no vermelho em função do agravamento da crise econômica e das políticas recessivas implantadas pelo governo Michel Temer. Com uma contração de 20,5% e o fechamento de 1,2 milhão de postos de trabalho nos últimos quatro anos, o setor recuou para o mesmo patamar de 2009. Desempenho atual só não é pior que o registrado entre os anos de 1981 e 1984, quando a construção civil encolheu 22,5% e o período ficou conhecido como a "década perdida".

O início do ano de 2018 foi marcado pelo otimismo do setor em função do aumento da produção de matéria-prima para a atividade no final do exercício anterior. O otimismo, porém, mostrou-se infundado em função das seguidas revisões, para baixo, do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, a estimativa para este ano era que o setor de construção civil apresentasse um crescimento de 2% em 2018, mas a revisão aponta para um crescimento pífio, de apenas 0,5%.

A consultoria LCA tem previsões ainda mais pessimistas. Com a estimativa do PIB sendo revista para uma queda de 0,8 ponto percentual, a construção civil foi empurrada para baixo em 2,8 pontos. Com isso, a estimativa é que o setor feche o exercício com uma queda de 0,23% ante um crescimento de 2,6% projetado anteriormente.

O desemprego, que alcança 13,2 milhões de trabalhadores, é considerado uma espécie de termômetro para a construção civil. O setor, que utiliza um grande volume de mão de obra, vem segurando novas contratações, o que reduz o crescimento do mercado de trabalho e, consequentemente, faz circular menos dinheiro na economia.

Além disso, a confiança do empresariado na recuperação da economia também está em queda, o que faz com que novos investimentos sejam suspensos até que os sinais de uma melhora efetiva sejam evidentes.

Gente de OpiniãoSexta-feira, 19 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Programa Social: Novo Bolsa Família cumprirá teto de gastos, diz ministro da Cidadania

Programa Social: Novo Bolsa Família cumprirá teto de gastos, diz ministro da Cidadania

O programa social que pretende substituir o Bolsa Família terá o maior valor possível para o benefício dentro do teto de gastos, disse hoje (9) o mi

Banco do Brasil lança dois programas de desligamento incentivado

Banco do Brasil lança dois programas de desligamento incentivado

O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta segunda-feira (11) dois programas de desligamento incentivado. A expectativa é que a adesão chegue a 5 mil fun

Entre vinhos e lagostas Lewandowski instaura o caos + Não há empregos sem empresas

Entre vinhos e lagostas Lewandowski instaura o caos + Não há empregos sem empresas

Não há empregos sem empresasEm 1985, a inflação no Brasil atingiu o valor de 242,23%. Em 1986, com receio da aceleração descontrolada da inflação, o g

MEI: Quem terá direito ao vale de R$600 e como pedir? + COVID19 no Brasil: cuidados

MEI: Quem terá direito ao vale de R$600 e como pedir? + COVID19 no Brasil: cuidados

COVID19 no Brasil: cuidadosNa tentativa de conter a disseminação do novo Coronavírus (COVID19), diversos países do mundo reforçaram suas medidas de is

Gente de Opinião Sexta-feira, 19 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)