Quinta-feira, 4 de outubro de 2018 - 06h10
247 - O economista Paulo Leme afirma que o mercado está errando ao desconsiderar o risco-Bolsonaro. Para ele, Bolsonaro apresenta falta de habilidade política, o que deverá ter peso na hora de aprovar reformas no Congresso. O ex-presidente do Goldman Sachs no Brasil diz ainda que errou ao acreditar que o Brasil tinha 'centro'. Para ele, a esquerda está na frente diante de um Brasil ainda dividido.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o economista destaca pontos do cenário doméstico eleitoral diante da conjuntura internacional: "o mesmo fenômeno que vimos nos EUA e no mundo inteiro. Os formadores de opinião e de preços de mercado não estão conectados com a realidade do País. O Brasil está dividido mais para a esquerda e para a direita do que no centro. E foi nessa leitura que errei grosseiramente. Eu achava que dois terços (da população) estavam no centro. Mas, na realidade, não passa de 20%".
Sobre o mercado e sua desconexão da realidade eleitoral, ele diz: "acho que sim. Uma coisa é o que você gostaria e outra é a realidade. Mas houve um viés. Esse foi o passado. E o futuro será igual. O mercado está precificando o Haddad como o cenário ruim e, goste ou não goste do Bolsonaro, acha que ele não é tao ruim. Novamente o mercado está grosseiramente subestimando os riscos futuros. O que tem de ser feito no País de ajuste fiscal e reformas para retomar crescimento e distribuição de renda precisa de habilidade política, o que não vejo nesse candidato. Espero estar errado. O mercado está recaindo em um novo erro ao subestimar a dificuldade de governar, da mesma maneira que superestimou o PIB no começo do ano, superestimou a chance do centro ganhar as eleições e de ter um candidato reformista".
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