Quinta-feira, 28 de março de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Economia - Nacional

Expectativa sobre o novo governo brasileiro - Aumento na conta de energia: MPE’s tem previsão de 7 mil demissões


Expectativa sobre o novo governo brasileiro - Aumento na conta de energia: MPE’s tem previsão de 7 mil demissões - Gente de Opinião

*Expectativa sobre o novo governo brasileiro*

A edição deste ano do Fórum Econômico Mundial, que foi realizada no fim do mês passado em Davos (Suíça), foi marcada pela estreia do presidente Jair Bolsonaro na política internacional, cuja principal mensagem foi o claro compromisso de levar a cabo as reformas estruturais e promover a abertura do mercado brasileiro. Segundo o consultor empresarial Roberto Luís Troster, ex-economista chefe da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), não só o Brasil, mas o mundo inteiro está no aguardo dessas providências, com elevadas expectativas. “Muita coisa deverá mudar com o novo governo e, também, com o renovado Congresso Nacional. O quadro conjuntural está favorável, sem os problemas tradicionais da economia brasileira: a inflação está sob controle, os juros básicos estão no piso histórico e o resultado da balança comercial vai relativamente bem”, afirma ele, “Em relação às contas públicas, apesar de ruins, as receitas já estão apresentando uma tênue tendência de alta, com uma pequena queda nas despesas”, complementa ele.

O especialista explica que o governo pretende trabalhar com rigor no corte de despesas e no enxugamento da máquina estatal, além de prosseguir com a implementação de importantes medidas estruturais, como as reformas da previdência e tributária, o que já é um sinal muito bom. “O ideal é que o Estado gaste menos, sempre procurando fazer mais com menos. De acordo com o raciocínio da equipe econômica do governo, quanto menor for o déficit, melhor será a dinâmica da dívida, em que o Risco Brasil será mais baixo e, consequentemente, teremos mais investimentos, levando à retomada do crescimento e, consequentemente, promover a geração de empregos”, diz ele, afirmando que, em fazendo isso, o país terá um enorme potencial para se tornar um grande centro econômico, financeiro, comercial e industrial para toda América do Sul. “Por enquanto, os países desenvolvidos ainda não estão comprando do Brasil, muito pelo contrário: atualmente estão retirando recursos do país. Nesse sentindo, tradicionalmente, os primeiros 100 dias de governo serão muito importantes para que a nova administração apresente um bom serviço. O mundo inteiro está nos observando e, agora, é a hora e a vez de mostrarmos que somos capazes de fazer muita coisa, em pouco tempo”, reitera Troster.


*Aumento na conta de energia: MPE’s tem previsão de 7 mil demissões*


           O aumento da tarifa de energia elétrica anunciado pela Energisa - que  varia de 25% a 27,5% para as empresas, em Rondônia -  poderá resultar em 7 mil demissões diretas no Estado e afetar, em efeito dominó, cerca  de 300 mil pessoas. Os cálculos são da Federação das Pequenas Empresas – FEEMPI/SIMPI , “que não aceita este descalabro e por isso estão acionando a Justiça contra as novas tarifas, juntamente com o Ministério Público Estadual e Federal e a Defensoria  Pública, entre outras entidades”, informa o presidente da FEEMPI e do Sindicato da Micro e Pequena Indústria (SIMPI), Leonardo Sobral.

“Somos 81 mil pequenas empresas em Rondônia, com cerca de  300  mil pessoas  diretamente dependentes do nosso trabalho e não vamos ter como segurar as dispensas”, alerta o dirigente.  Ele lembra que o aumento agrava a situação “já bastante retraída do mercado”.   “Não temos como repassar os custos  para clientes que não temos”, lamenta.

“O custo de energia elétrica no preço final do produto para  micros e pequenas indústrias alimentícias, açougues, restaurantes, lanchonetes, panificadoras e pequenas mercearias é muito alto e o setor é refém de um só fornecedor do serviço no Estado”, cita Sobral, lembrando que este é um dos setores que mais gera empregos em Rondônia.


*Programa Pró-Conformidade da Receita Federal*


Recentemente, a Receita Federal do Brasil (RFB) vem desenvolvendo diversas iniciativas para implementar programas de Compliance tributário. Uma delas é o programa “Pró-Conformidade”, a ser lançado com a finalidade de estimular as empresas a adotarem boas práticas fiscais. Segundo Edmundo Medeiros, professor de Direito Tributário da Universidade Presbiteriana Mackenzie, as empresas - inclusive as optantes pelo SIMPLES Nacional - serão classificadas em categorias (“A”, “B” ou “C”) em ordem decrescente de conformidade, de acordo com o risco de inadimplência que representam para o Fisco. “Aquelas que forem consideradas boas serão premiadas, enquanto que as más deverão sofrer maior rigidez na fiscalização”, explica ele.

Medeiros afirma que, em teoria, essa medida deveria gerar incentivos suficientes para que os contribuintes cumpram, voluntariamente, suas obrigações fiscais. “Na prática, contudo, apenas tornará a vida do contribuinte mais difícil, o que não representa um avanço”, diz ele, esclarecendo que, do jeito que foi apresentada, a proposta falha na sua principal prerrogativa. “Está muito evidente que o programa não apresenta contrapartidas atraentes o suficiente. Com caráter estritamente arrecadatório, esse tipo de iniciativa só criou práticas que pioram ainda mais a relação Fisco/contribuinte”, conclui Medeiros.


*Quem serão os responsáveis?*


A hidrelétrica de Santo Antônio fica de frente para a cidade de Porto Velho – RO e nunca orientou a população dos  riscos existentes, não sabem as melhores rotas de fuga, pontos mais elevados para abrigo, nunca houve qualquer tipo de  treinamento para possível evacuação em massa, sirenes de alerta espalhadas pela cidade. Quem será o responsável ou responsáveis  por uma possível tragédia desta magnitude que matará milhares de vidas, retirando do mapa do Brasil a capital do Estado de Rondônia. Toda obra de engenharia é construída pelo homem, sendo possível sim acontecer um desastre, porque então não tomaram as precauções devidas? Ainda dá tempo..

*Mais aumento por ai:  Boleto mensal do MEI será reajustado*

          A partir de fevereiro, o Documento de Arrecadação Simplificada (DAS) dos Microempreendedores Individuais (MEI) em todo o país sofrerá reajuste. O índice aplicado a contribuição previdenciária mensal do MEI foi o mesmo do salário mínimo, que neste ano passou de R$ 954 para R$ 998, ou seja, de 4,61%. O reajuste começa a valer a partir do próximo DAS, que deve ser pago até o dia 20 de fevereiro. Com o aumento, o valor fixo do boleto mensal (DAS) passa para: R$ 50,90 para ocupações de comércio/indústria e/ou transporte intermunicipal ou interestadual, R$ 54,90 para MEI que presta serviços em geral e R$ 55,90 para ocupações mistas, ou seja, que exerçam tanto atividades de comércio e/ou indústria quanto serviços. O cálculo do DAS corresponde a 5% do salário mínimo, a título da Contribuição para a Seguridade Social, mais R$ 1 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e/ou R$ 5 de Imposto sobre Serviços (ISS). A contribuição obrigatória assegura o direito ao MEI à vários benefícios como: aposentadoria por invalidez, auxílio doença, salário maternidade, pensão por morte, aposentadoria por idade e auxilio-reclusão para seus familiares. O tributo deve ser pago até o dia 20 de cada mês.

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 28 de março de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Programa Social: Novo Bolsa Família cumprirá teto de gastos, diz ministro da Cidadania

Programa Social: Novo Bolsa Família cumprirá teto de gastos, diz ministro da Cidadania

O programa social que pretende substituir o Bolsa Família terá o maior valor possível para o benefício dentro do teto de gastos, disse hoje (9) o mi

Banco do Brasil lança dois programas de desligamento incentivado

Banco do Brasil lança dois programas de desligamento incentivado

O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta segunda-feira (11) dois programas de desligamento incentivado. A expectativa é que a adesão chegue a 5 mil fun

Entre vinhos e lagostas Lewandowski instaura o caos + Não há empregos sem empresas

Entre vinhos e lagostas Lewandowski instaura o caos + Não há empregos sem empresas

Não há empregos sem empresasEm 1985, a inflação no Brasil atingiu o valor de 242,23%. Em 1986, com receio da aceleração descontrolada da inflação, o g

MEI: Quem terá direito ao vale de R$600 e como pedir? + COVID19 no Brasil: cuidados

MEI: Quem terá direito ao vale de R$600 e como pedir? + COVID19 no Brasil: cuidados

COVID19 no Brasil: cuidadosNa tentativa de conter a disseminação do novo Coronavírus (COVID19), diversos países do mundo reforçaram suas medidas de is

Gente de Opinião Quinta-feira, 28 de março de 2024 | Porto Velho (RO)