Sexta-feira, 21 de dezembro de 2018 - 12h25
Não
se pode dizer que 2018 não tenha sido um ano de fortes emoções. E também de
mudanças nos mais variados campos. E pode-se dizer, sem susto de errar, que é
um ano que, apesar de terminar no dia 31, ainda há de persistir nos seus
efeitos. Primeiro porque, muito mais do que antes, consolidou-se a certeza de
que a economia global ficou desequilibrada. Há o consenso de que as finanças
comandam o mundo e que a indústria está se concentrando na Ásia. Também um
conflito “suave, mas, consistente” entre os interesses chineses e
norte-americano torna as tendências futuras ainda mais incertas. Tudo tende, em
especial com o presidente Trump discursando a toda hora, a aumentar os esforços
para fortalecer o nacionalismo econômico e tender a criar mais problemas nas
relações comerciais. Isto preocupa por diminuir o ritmo mundial de crescimento,
acarretando menos arrecadação e aumento da dívida para que os estados possam
atender seus encargos.
No
Brasil, em particular, o brasileiro, que tomou as ruas entre 2013 e 2016 em
prol de um país melhor, justo e ético, enterrou o lulopetismo elegendo uma
aliança de centro-direita em torno de Jair Messias Bolsonaro e passando uma mensagem
de renovação política e projetando a necessidade de uma classe política mais
alinhada e preocupada com a voz das ruas. Efetivamente, com a eleição de Bolsonaro,
o poder político passa da esquerda para a direita fazendo crescer o otimismo
das forças econômicas quanto à implementação das reformas estruturantes de que
o Brasil precisa para retomar o crescimento da economia e se desenvolver. E
isto aconteceu com o deslocamento dos denominados “formadores de opinião” da
sociedade (mídia mainstream, pretensos especialistas, artistas e intelectuais)
pelas redes sociais, o que torna ainda mais difícil identificar tendências que
impactem no sucesso dos negócios a curto e longo prazo.
Um
sintoma disto é que os gigantes do setor de tecnologia da informação, como
Google e Facebook, vêm investindo maciçamente em pesquisa e desenvolvimento de
soluções em big data analytics. De qualquer forma, há um grande otimismo a respeito do ano que
vem. Os comerciantes são, por natureza, otimistas e, quando dois dos maiores
bancos do País-Itaú e Bradesco- elevaram suas projeções de crescimento da
economia para 2019. É um bom sinal, porém, precisamos levar em conta que se os
sinais de que os negócios estão melhorando, neste final de ano, é de se esperar
que as vendas continuarão crescendo de forma animadora, o que nos obriga a nos
aprimorarmos cada vez mais no nosso ramo de atividade, já que grande parte das
empresas estão investindo em melhorias nos seus processos de pesquisa, de venda
e de logística. O que importa, e não podemos perder de vista, é que o próximo
ano depende, em grande parte, do nosso trabalho, do esforço que fazemos para
melhorar as nossas práticas e fidelizar nossos clientes. Vamos entrar num ano
em que será preciso agir com profissionalismo, ter equipes motivadas, práticas
de excelência e ferramentas que nos auxiliem a criar e fazer as coisas
acontecerem, diariamente, cada vez melhor. Com certeza 2019 será um ano bem
melhor e nós devemos trabalhar para que esta profecia se cumpra.
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