Zekatraca - Lenha na Fogueira 31/03/09

Arte na Praça 

Artesanato peruano
na Feira do Porto

Os frequentadores da Feira do Porto apreciaram o artesanato da cidade de Cusco

A Praça Aluízio Ferreira, que aos finais de semana, abriga a Feira do Porto e o Projeto da Fundação Cultural Municipal Iaripuna “Arte na Praça”. Recebeu na noite de domingo passado 29, uma caravana de artesãos peruanos, oriundos da cidade de Cusco (em espanhol Cuzco ou Cusco, em quíchua Qosqo ou Qusqu), que em cima de esteiras, estratégicamente colocada no calçamento da praça, expunham peças artesanais peruanas, como flauta doce, zamponia, mantas, gorros, agasalhos, lhamas em pelúcia e outras peças que reproduzem a arte e os costumes do povo peruano, em especial daqueles que vivem na região andina. 

De acordo com o líder do grupo artesão Rival o grupo é formado por sete artesãos que levaram cinco dias viajando de ônibus de Cusco até Porto Velho. 

Apesar do local onde as peças estavam expostas, estar repleto de pessoas, em sua maioria apenas admirando o artesanato, Rival lamentava a precariedade da iluminação (naquele dia a iluminação da praça não estava funcionando em sua totalidade). “A falta de boa iluminação prejudica a comercialização dos nossos produtos, uma vez que o povo não pode apreciar melhor nossa arte”. 

Durante a semana, o grupo de peruanos, vai comercializar os produtos, na Praça Jonathas Pedrosa localizada no centro histórico de Porto Velho. Domingo que vem dia 5 de abril a exposição volta à Feira do Porto. “Depois retornamos a Cusco, passando antes por Rio Branco (AC) e Assis Brasil (AC) de onde seguiremos viagem para nossa terra Cusco”, informa Rival. 

As peças podem ser adquiridas a preços que vão de dez a sessenta reais. 

Falta de energia

Um dos problemas que vem prejudicando a realização do “Projeto Arte na Praça”, é a constante falta de energia. Segundo o presidente da Associação dos artesãos da Feira do Porto, o problema existe desde a inauguração da reforma da praça. “Acontece que não colocaram um transformador compatível com a carga de energia necessária para o funcionamento da Feira do Porto”. Outro problema causado pela falta de energia suficiente, é a quanto a realização dos shows programados pela equipe ddo Departamento de Cultura da Fundação Iaripuna. “Sem energia suficiente o equipamento de sonorização e iluminação artística não funciona e com isso, as apresentações não acontecem”, lamenta o iluminador Omedino Pantoja. 

Moradores de rua

Há alguns dias, alguns moradores de rua, montaram suas tralhas (imundas), no coreto que fica no meio da praça e que durante o final de semana, serve de palco e camarim para os artistas que se apresentam no Projeto Arte na Praça. 

Nossa reportagem constatou em plena noite de domingo (29), no horário reservado às apresentações artísticas, um desses moradores de rua, deitado no local que habitualmente serve de camarim e o que foi pior, o cidadão deitado em cima de papelão e panos sujos, ficou irritado por que questionarmos, que ali não era local para ele montar sua “barraca”. “Essas pessoas transformaram isso aqui numa pocilga, é fedentina que ninguém suporta”, reclama Pantoja. Na realidade, no local do coreto reservado aos artistas, o que se via domingo passado, eram, restos de comida, garrafas pete, papel e muita sujeira. “Alguém tem que tomar providência quanto essa aberração aqui dentro”, comentou a visitante da Feira do Porto Nazaré Rodrigues. 

Outro problema que vem afligindo os frequentadores da Feira do Porto durante o “Arte na Praça”, é o trânsito de bicicletas pelo meio do logradouro. Quem frequenta o local nos finais de semana, em especial aos domingos, pode constatar o perigo causado pela imprudência de alguns ciclistas fazendo manobras no meio do povo, colocando em risco principalmente, a integridade física das crianças. 

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Saiu o resultado final – Pontos de Cultura em Rondônia.

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Com a participação dos técnicos do Ministério da Cultura, foram encerradas as análises das 2ª e 3ª etapas do Concurso Pontos de  Cultura, chegando assim ao final a Seleção dos projetos que serão  conveniados.

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O governo do estado de Rondônia através da Secel 

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Aproveita para informar as Instituições selecionadas, que aguardem convocação, individualmente para que se apresente a Coordenação dos Pontos de Cultura, para receber instruções quanto à efetivação do convênio. 

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Os projetos selecionados são os seguintes: 

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Associação dos Produtores Rurais de Santa Catarina – ASSOMAR - Santa Catarina Projeto - Arte e Vida Rio Madeira

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Associação de Defesa Etnoambiental – Kanindé - Porto Velho - Ponto de Cultura Hunucumã-Wao (Tucumã) 

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Grupo Folclórico Os Caipiras do Rádio Farol - Porto Velho - Rádio Farol Para Todos 

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Ass. Comunitária Beneficente Casa de Apoio Zero Sem Idade - Porto Velho - Viver na Dança Pra Não Dançar na Vida 

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Grupo Teatral Diz – Farsa Porto Velho - Ler é um bom Começo 


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Federação Rondoniense das Mulheres – FEROM - Porto Velho - Mulheres Fazendo Arte 

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Associação Cultural Abstractus - Porto Velho - Ponto de Início 


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Ass. Beneficente “Clube de Mães, Idosos, Crianças e Moradores do Bairro Esperança da Comunidade” - Porto Velho - Oficinas da Comunidade. 

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Grupo Recreativo e Cultural Quadrilha Arrasta Pé do Candeias - Candeias do Jamari - Arte - Cidadã 

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Grupo Folclórico Cultural Arrasta Pé Matutos - Porto Velho - Arrasta Pé de Matutos Por Amor a Cultura. 

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Associação Beneficente dos Enxadristas e Daminstas de Rondônia - Porto Velho - Jogos Educativos Xadrez e Damas. 

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Associação Instituto de Artes Mirtes Rufino - Porto Velho - Projeto de Difusão da Cultura Através da Arte Regional (Bosque de Arte). 

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Centro de Tradições Gaúchas Ronda Crioula – CTG - Porto Velho - Invernada: Gaudérios do Norte. 

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Associação Rondoniense de Capoeira - Porto Velho - Capoeirarte 

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Associação Folclórica e Cultural do Boi Bumba Flor do Campo - Guajará-Mirim - Flor do Campo Resgatando Cultura 

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Associação Coletiva Madeiristas – ACME - Porto Velho - Ponto de Cultura Acme 

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Associação Folclórica e Cultural do Boi Bumba Malhadinho - Guajará-Mirim - Malhadinho: Percussão e Arte. 


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Associação Beneficente Projeto Redano – Ariquemes - Boa Cultura 

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ACEARON - Ass. Dos Comunicadores em Educação Ambiental em RO - Machadinho do Oeste - Rich Resgate e Inserção da Cultura e da História. 

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Centro Espírita Beneficente União do Vegetal - Núcleo Mestre Ramos - 6º Região – Ariquemes - Cultura Gerando Renda. 

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Organização da Sociedade Civil c/ Interesse Púb. p/ Ações Civis Ariquemes - Música na Floresta. 

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CISEARON - Companhia de Integração Social Ed. e Ambiental de RO – Ariquemes Cultura e Arte. 

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AAAMBRART’S - Ass. dos Artesãos da Amazônia Brasil Artes - Ariquemes Ponto de Cultura Aaambrart’s 

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Associação Gãbgir do Povo Indígena – Cacoal - Revitalização da Cultura Paiter Suruí. 

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Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí – Cacoal - Maloca Digital 

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Associação de Amigos da Orquestra Jí-Paraná - Orquestra em Ação – 

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Associação de Artes e Cultural Arterial - Jí-Paraná - Mergulho Cultural Coração de Rondônia. 

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Ass. das Famílias Educadores e Educandos de Rolim de Moura –AFEERM – Rolim de Moura - Vivenciando a Arte e Cultura. 

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G. R. E. S. Falcões do Planalto Rolim de Moura - Batuque Cultural - Batucando Com Arte 

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Grupo Beija- Flor / Direitos Humanos e Desenvolvimento Sócio-Cultural – Vilhena - Cone Sul Plural. 

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Eis aí os felizardos. 

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Depois de vencidas as exigências burocrática. 

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Os responsáveis pelas entidades vencedoras, assinam o convênio de R$ 180 Mil Reais. 

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Esse valor será repassado em três etapas, cada uma d R$ 60 Mil Reais. 

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Quem estava feliz da vida, era o professor Severino presidente da Quadrilha Caipiras da Rádio Farol. 

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Ta tudo dando certo para a super campeã. 

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Já conseguiu R$ 40 Mil via Lei Rouanet. 


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E com isso sua quadrilha ta que ta! 

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Bom! 

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Estranhamos que nenhum grupo de Boi-Bumbá de Porto Velho apresentou projeto no Ponto de Cultura. 

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Dos mais de 20 grupos de quadrilha apenas três conseguiram aprovar seus projetos. 


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Mesmo assim, um é do município de Candeias do Jamari. 

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Os dois bumbas de Guajará Mirim conseguiram aprovar seus projetos. 

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A turma do teatro também aprovou projetos. 

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Agora e meter a mão na massa e colocar os projetos em prática. 


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Valeu cambada “Pontuadora”! 

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Ruy Castro

A Bahia na música de Carmem Miranda

Uma personagem cinematográfica e um escritor capaz de atravessar o folclore em torno da protagonista da história e lhe enxergar a alma. Essa é a combinação que deu origem ao livro “Uma biografia de Carmen Miranda” (Companhia das Letras, 2005), de Ruy Castro. O escritor e jornalista volta ao tema no dia 24 de abril, quando discorre sobre a “A Bahia na Música de Carmem Miranda”. A exposição começa às 20h e integra a programação do Café Literário da 9º edição da Bienal do Livro da Bahia. 

Para escrever a história explosiva, de acontecimentos surpreendentes e final trágico e prematuro, Castro pesquisou, durante cinco anos, a vida do maior mito da música brasileira. A familiaridade com que escreve também é resultado da “convivência” com a artista através dos discos e filmes colecionados por seus pais, desde os anos 1930. A obra revela em 597 paginas os segredos da “Pequena Notável”, a mulher que inspirou mulheres durante décadas e que representa a legítima baiana. 

Ruy Castro também é autor das biografias do dramaturgo Nelson Rodrigues (O Anjo Pornográfico) e do jogador Garrincha (Estrela Solitária - Um Brasileiro Chamado Garrincha (1995). Em mais de 30 anos trabalhando como repórter, já integrou as redações de O Pasquim, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, Veja São Paulo, IstoÉ, Playboy, Status e Manchete, sobretudo nas seções culturais. É autor de grandes obras como Chega de Saudade - A História e as Histórias da Bossa Nova (1990), Saudades do Século XX (1994), Ela é Carioca - Uma Enciclopédia de Ipanema (1999), Carmen - Uma Biografia (2005) e Rio Bossa Nova – Um Roteiro Lítero-Musical (2007).

Fonte: Sílvio Santos  / www.gentedeopiniao.com.br 
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