Zekatraca - Lenha na Fogueira 16/03/10

 

Após exatos 30 dias ausente, período no qual demos oportunidade ao interino Luciano Santiago tentar se firmar no jornalismo cultural e até crendo que ele soube aproveitar a oportunidade, divulgando a programação da Semáforo 69, os shows promovidos pelo Fred Perillo e a programação do corredor da Pinheiro Machado e outros canteiros.

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Estamos de volta sentindo a ausência da antenada cultural Anatália, do batalhador Adair Peruquinha e da carnavalesca Marli do Periquito. Esses três realmente deixaram saudades e lacunas impreenchíveis. Que Deus os tenha.

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Nesses trinta dias aproveitamos para pegar um bronze nas praias cariocas e ficar observando de longe, a movimentação cultural em Porto Velho e no estado de Rondônia.

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Fomos até acusados de ter plantado noticias usando outro nome, sobre uma pendenga entre o secretário da Secel e seu Gerente de Cultura, como se eu precisasse dessas artimanhas para divulgar essas baixarias.

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Nesse período assistimos a magia da Comissão de Frente da escola de samba Unidos da Tijuca do Rio de Janeiro na Sapucaí

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E a magia que fez a escola “Diplomatas do Samba” de Porto Velho conseguir seu terceiro título consecutivo.

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Fiquei sabendo que em virtude da vitória da vermelha e branca de Porto Velho o presidente da Fesec teve que sair do Mercado Cultural escoltado pela Policia Militar, pois a turma do Asfaltão inconformada com mais uma derrota, queria comer o fígado do Eufrásio no vinagre.

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Pior foi que o governo do estrado de Rondônia numa total falta de sensibilidade, alegando impedimento pela lei eleitoral (o que é balela), não repassou o dinheiro prometido e autorizado a ser pago pelo governador Ivo Cassol, às escolas de samba.

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Em conseqüência dessa falta de responsabilidade por parte do governo estadual. As escolas de samba estão devendo até os cabelos da “cruaca”.

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Acuado pelos credores e sem saber a quem recorrer (vai à justiça), o presidente da Fesec, chegou a anunciar que estava renunciando ao cargo.

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Ué, o cara não “guentou” a primeira taca e pediu pra ir ao banheiro!

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Enquanto isso a Secel festeja a liberação da grana dos 30 Pontos de Cultura. R$ 60 Mil para cada um como primeira de três parcelas.

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Esse negócio de Ponto de Cultura é a maior farra. Recentemente aconteceu o encontro dos Pontos de Cultura da região Norte em Belém com tudo pago pelo governo federal. Leia-se passagem, estadia e alimentação.

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No próximo dia 25 vai acontecer em Fortaleza (CE) o encontro Nacional dos Pontos de Cultura. Serão mais de 5 Mil representantes de Pontos de Cultura de todo o Brasil inclusive dos 30 de Rondônia, mais os representantes dos governos estaduais.

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Tudo por conta do governo federal. Passagem, estadia, alimentação e diversão.

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E a Rita Queiroz ainda reclama. Acontece que para a Rita, Ponto de Cultura não é só festa, é trabalho social desenvolvido junto à comunidade.

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Por falar nisso, até ontem (15), ninguém sabia dizer aonde será montado o Arraial Flor do Maracujá este ano.

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Sugestões existem: Naquele espaço onde realizaram a corrida de Jerico perto do Porto Velho Shopping.

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Aonde o Fernandão presidente da Federon realiza o arraial do Esperança da Comunidade na rua Caula com a Mamoré. 

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Mas, pelo andar da carruagem, o Arraial vai ser montado mesmo é na Expovel.

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Na Expovel sabemos que não dá certo para os barraqueiros.

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Porém, no meio disso tudo, algumas atividades positivas culturalmente falando, aconteceram.

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Por exemplo, a Fina Flor do Samba que acontece toda sexta no Mercado Cultural está mais bem organizada, graças ao Ernesto Melo.

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O melhor de tudo foi o espetáculo Canta Mulher com o show musical “Esquina do Tempo” com as cantoras Elisa Cristina, Laís Fernandes, Ceiça Farias e Jaqueline Botelho.

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Melhor ainda foi o repertório escolhido pelas quatro cantoras.

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As talentosas cantoras apresentaram repertório com músicas de compositores radicados em Porto Velho como Binho, Bado, Silvio Santos, Augusto Silveira e Zezinho Maranhão.

E enquanto elas cantavam, o artista plástico Gilson Castro pintava a caricatura dos compositores, autores das músicas do repertório. Dez!

E assim, voltamos ao batente, esperando agradar poucos, porque o pouco com Deus é muito e o muito sem Deus é nada! 

Fonte: Sílvio Santos - [email protected]   
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