Zekatraca - Lenha na Fogueira 15/08/09

O Ipê que foi poste de luz e criou vida

Poeta: J Miguel (*)

Eu nasci em um lugar muito agradável, 
Cresci e me desenvolvi rapidamente;
Tornei-me uma árvore muito respeitável,
Na primavera eu ficava florida e contente;
Até que apareceu alguém bem desagradável,
E me abateu com sua moto-serra incoerente.

Sofri de mais, fui arrastada por um trator,
Fiquei sem os galhos, e folhas, perdi a beleza;
Levaram-me em um caminhão rebocador;
Não consideraram nem a minha realeza;
Enterraram-me num bairro promissor;
E, como um poste de luz, mostrei clareza.

Algum tempo depois, eu fui me transformando,
Soltei o primeiro galho e fui me enramando,
E, anos depois, voltei a ser uma atração.
As minhas folhas secavam e depois, caíam,
Eu ficava pelado e de mim sorriam,
Mas, logo depois chegava a minha estação.

Voltei a ser o mesmo IPÊ que antes foi cortado,
Não me lembro mais se foi com serra ou machado,
Continuei a ser uma obra da mãe natureza.
Tiraram-me as amarras de poste de iluminação,
Deram-me a liberdade total da minha função,
Hoje sou um ponto turístico com a minha beleza.

Agora sou muito respeitado, muito fotografado,
Pelas pessoas que ficam sabendo que eu renasci;
É uma coisa inusitada, se quiser, pode ir ver.
Na Avenida Jatuarana, bem na curva, logo ali;
A história de um poste de luz que virou arvore,
E que, em toda Primavera retorna a florir.

(*) J Miguel tem 80 anos de idade 08.08.2009 


 

A partir de hoje voltamos (quase) ao normal.

********

Quer dizer, deixamos de lado as fofocas sobre o Festival Folclórico de Guajará Mirim.


*******

Assim como dos bastidores dos QGS dos bumbás Flor do Campo e Malhadinho.

*******

Aliás, a decisão de parar com o assunto Festival de Gujará, só será colocada em prática, após divulgarmos o que o Artur Quintela, que é diretor do boi Malhadinho, nos enviou.

*******

Leia com atenção as observações do Quintela, o Zekatraca azul.

********

Ao final do XV FEFOGUAM cabe uma análise a respeito das notas que os Jurados atribuíram aos dois bumbás de nossa Pérola do Mamoré.

*******

Como foi falado e propagado pelos quatro cantos de Guajará-Mirim que um dos jurados era amigo de integrante das fileiras vermelhas, é claro que a dúvida iria pairar sobre sua conduta como julgador.

**********

Mas a situação ficou mais complicada ainda, depois que o próprio Secretário da Cultura Municipal divulgou aos integrantes do Malhadinho que aquele jurado teria indicado as duas outras julgadoras que comporiam o conselho a decidir os ditames finais da festa.

*********

Ora, também se veiculou que o atraso no início da apresentação de domingo se deu ao fato de os jurados estarem “tomando banho” no Hotel Pakaás, do qual nosso Secretário é dirigente, após terem chegado de uma estadia nas terras bolivianas, regada a muita Paceña e outras iguarias que os hermanos lhes serviram.

*********

E, pior, estavam em companhia de vários integrantes das hostes adversárias.

********

Chegaram cansados do estranho lazer em dia de trabalho.

********

Foram para o hotel do secretário, de onde saíram já tarde para as atividades julgadoras.

********

Não dá pra negar que é uma situação suscetível a influência.

********

Mas não se pretende aqui questionar a vitória do contrário.

********

Questiona-se, sim, a lisura, a transparência do processo para chegar a tal fim. (assinado Artur Quintela)

********

Por essas e por outras é que o Festival de Guajará-Mirim ainda está longe de chegar perto do de Parintins como quer o secretário Daian e todos nós.

Fonte: Sílvio Santos - [email protected]   
www.gentedeopiniao.com.br  -  www.opiniaotv.com.br - http://twitter.com/opiniaotv
http://www.gentedeopiniao.com.br/energiameioambiente/