Zekatraca - Lenha na Fogueira 09/04/10

 
Enio Melo dirigi o show que reúne a Fina Flor do Samba no Mercado Cultural

A Fina Flor do Samba de Porto Velho tem encontro marcado na noite de hoje a partir das 19 horas, no Mercado Cultural. Apesar de não poder contar com o idealizador do projeto “A Finas Flor do Samba”, Ernesto Melo que encontra-se viajando em férias, os integrantes do grupo que se apresenta no espaço toda sexta feira, não vai deixar a peteca cair. “Queremos deixar bem claro que o Projeto foi criado para todos os sambistas, independente da presença desse ou daquele”, disse o violonista Enio Melo irmão do Ernesto. A roda de samba desta noite vai contar com a participação dos sambistas, Orismilde Kabeça. Kinha, Ana Célia, José Luiz Machado de Assis o Torrado, Beto Cezar, Enio Melo, Caratê, Heitor Almeida, Beto e Sergio Ramos, Silvio Santos, Carlinhos Maracanã e Chiquinho do Cavaco, além da cantora Rose entre outros. 

Carlinhos Maracanã aproveita para convidar os amantes do samba autêntico, para a reunião que vai acontecer no intervalo da apresentação da Fina Flor do Samba, onde será apresentada a minuta da programação da festa de aniversário de 40 anos do Bar do Zizi, que vai acontecer no dia 10 de maio. “Como o dia 10 cai numa segunda feira, estamos trabalhando com a data de 7 de maio para a realização da festa, justamente durante a apresentação da Fina Flor”, disse Maracanã. CLIQUE E ASSISTA ERNESTO.

Beto Cezar 

O cantor e compositor Beto Cezar aproveita para disponibilizar os convites para a festa de lançamento do seu próximo CD que está sendo produzido pelo Carlos Cola e pelo Alceu Maia. “Quem comprar o convite antecipado, além de estar colaborando com a produção do nosso disco, vai ter tratamento vip na festa de lançamento do mesmo”. Beto Cezar deve embarcar para o Rio de Janeiro onde começa a gravar o CD, que deve ser lançado ainda no primeiro semestre deste ano. Na noite de hoje 9, Beto Cezar vai apresentar parte do repertório do CD durante sua apresentação no projeto, “Fina Flor do Samba” no Mercado Cultural.

Serviço
Show Fina Flor do Samba
Local: Mercado Cultural
Hora: 19h
Entrada: Franca

Venho por meio deste, solicitar o apoio de V. S., para nos ajudar através de sua coluna, sensibilizando o Financeiro da Fundação Cultural de Porto Velho que, até a presente data não pagou alguns prestadores de serviços que trabalharam no carnaval. Os prestadores mais humildes, que tanto precisam deste dinheiro. Sabemos que esta é uma coluna cultural muito lida e que realmente se preocupa com os artistas da terra e, caso o Senhor venha publicar nossa reivindicação, talvez o Prefeito fique sabendo desta injustiça e aí determine que a Fundação pague a nós, artistas e pequenos prestadores de serviços necessitados. Obrigado.

Isso tem tudo a ver, com o artigo do Beto Ramos que está publicado aí ao lado.

O negócio ta feio pro lado dos artistas e prestadores de serviço que trabalharam para a prefeitura de Porto Velho durante o carnaval deste ano.

Alguma coisa precisa ser feita para sanar a dívida da prefeitura para com esses profissionais.

Tô sabendo que a falta desse pagamento, está quase separando um casal.

Acontece que a esposa, pediu ao esposo que emprestasse dinheiro para que ela comprasse MARMITEX para o pessoal que estava trabalhando na confecção das fantasias da Corte do Rei Momo.

Agora o esposo quer por que quer receber o seu dinheiro.

O problema foi que a esposa ao chegar na Fundação Cultural ficou sabendo que o dinheiro repassado para o carnaval já havia acabado.

O esposo só ainda não entrou com pedido de divórcio porque segundo nossas fontes, é apaixonado pela esposa.

Esse negócio de “comida”’ é coisa séria.

Ta dado o recado, quem sabe o prefeito lê essa coluna e tome as providências cabíveis.

Tenho plena convicção que a culpa não é da presidência da Fundação

O que faltou na realidade foi planejamento por parte do setor financeiro da entidade.

Que segundo nossas fontes, não seguiu que estava exposto na planilha de aplicação do dinheiro do carnaval.

Pior é que deixaram de pagar os que mais precisam da grana.

Agora a porta da Iaripuna tá pior que o Muro de lamentação da Jerusalém.

Por falar em samba.

Mesmo com o Ernesto Melo gozando férias no alago Rio de Janeiro.

A Fina Flor do Samba vai comer no centro na noite de hoje no Mercado Cultural.

Inclusive assumi o compromisso de faltar à aula na faculdade só para não deixar a peteca do samba cair.

Por falar nisso,

Quarta feira passada dia 7, participamos da gravação do programa “Botequim do Samba” do meu amigo Carlinhos Maracanã que irá ao ar no próximo dia 17 um sábado a partir das 13 horas pelo canal 38 – RBR.

Beto Cezar foi um dos convidados e deu um show acompanhado pelo Silvio José (violão), Beto Ramos (tamborim), Silvio Santos (repique de mão) e caratê (rebolo).

O programa contou com a direção do Natanael Santos que agora também é o diretor artístico da emissora.

Sonia Maria (cheiro Cheiroso) divide a apresentação com o Carlinhos Maracanã.

Pelo que vi, senti que o programa vai bombar. Dia 17 de abril no canal 38 “Botequim do Samba” às 13 horas.

Neste final de semana estaremos em Santa Catarina do baixo madeira participando de uma ação cultural com o grupo de teatro O Imaginário.

Vamos lá com a nossa amiga Rita Queiroz e os integrantes do Ponto de Cultura Arte e Vida Rio Madeira/Assomar – Associação dos Produtores Rurais de Santa Catarina – Baixo Madeira.

É claro que vamos fazer de tudo para curtir uma JATUARANA moqueada na folha da bananeira e degustada com molho de pimenta murupi.

Acompanhada de vinho de açaí com farinha d’água.

Por falar em Mercado Cultural.

Hoje também tem o DocTV a partir das 18h.

Só tá faltando cuidar melhor dos banheiros.

No inicio da festa tá tudo “bonitim”.

Mas, depois das 22h é difícil suportar o odor.

O Sarau e a Fina Flor 

Por Beto Ramos (*)

A cultura de Porto Velho nos últimos tempos está sempre levando uma tapa na cara. A prestação de serviços nos eventos de cultura é fundamental para muitos profissionais que vivem dentro do meio, e necessita dos espaços de cultura para ganhar algum. A tapa na cara aparece quando a rapaziada não recebe um vintém. Outro dia estive com certo agitador cultural, que precisa da grana para pagar suas dividas, e a situação era complicada. Contando com a verba de certa AFUNDAÇÃO cultural, o cara estava ouvindo cobras e lagartos da mulher, para que recebesse a grana e ajudasse a pagar alguns compromissos da casa. Ai vem o mais complicado, “o amanhã a gente resolve”. Como resolve se não tem grana alguma em caixa. E vira um jogo de estica e puxa, onde quem pena são os prestadores de serviço, que não vêem a grana, não vêem a gerência de cultura. Então ta! Ele não está fazer o que! Virou tudo de cabeça para baixo, e os caras não assumem que já era o arame da rapaziada. Se for destinada uma verba para X acontecimento, seria preciso que está verba fosse destinada para X evento. Como desapareceu o dinheiro se não foi destinado ao pagamento do que estava dentro do orçamento. E a credibilidade de todo mundo, vai pra onde, pro ralo? Fica difícil aliar o talento de alguns, a criatividade, com a falta de investimento. Claro que existe amor a cultura, a arte. Mas, seria preciso o incentivo do pagamento destes profissionais. Lá na torre de Bebel, com certeza falarão uma só língua. Em tempo vamos ser coerentes e não marcar dois eventos para o mesmo dia, mesmo local e mesma hora. Fica uma situação delicada, pois alguns espaços estão na agenda de certa AFUNDAÇÃO. Se estiver agendado, como passar por cima do que foi planejado? Ai vem o cara que nem aparece no Mercado Cultural, e vem dizer que no espaço existe monopólio, que o Bar do Zizi é isso e é aquilo. A gerência da Afundação coloca bala na agulha dos bicudos de plantão, e que sempre esperam por um motivo para soltar os seus rosários de falta de bom senso. A culpa é de quem? Do planejamento? Claro que não? A culpa é dos que passam por cima do respeito para com os que tentam a todo custo levar cultura ao nosso povo. Sempre existiu um movimento de resistência pela manutenção do nosso Mercado Modelo, diga-se de passagem, Mercado Cultural. Gente nossa, da nossa cultura, que simplesmente desejam um espaço para levar em frente seus projetos, sua arte e a história do nosso povo. Nada contra outros eventos no espaço, mas fica complicado fazer dois acontecimentos no mesmo espaço, mesmo momento. Nós que fazemos o nosso som básico às sextas não podemos nos envolver em palanque político de x ou y. Vamos esperar pra ver o que acontece! 

(*) O autor é fotografo e restaurador de fotografias antigas
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