Lenha na Fogueira 29/11/13

Alguém por aí, por um acaso, sabe informar se Rondônia está participando da III Conferencia Nacional de Cultura que está acontecendo em Brasília desde o dia 27 próximo passado.

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Pelo que sei, Rondônia deveria marcar presença com oito delegados, eleitos na Conferencia Estadual de Cultura que aconteceu no mês de setembro em Cacoal.

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Sei também que a presidente da Funcultural Jória Lima foi convidada pelo MinC e está lá, com certeza defendendo alguma coisa positiva para cultura brasileira.

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E pelo governo do estado de Rondônia quem foi, quem está coordenando a delegação rondoniense, como se faz para saber noticia da participação dos nosso delegados nas discussões que vão acontecer até domingo.

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Quais as propostas que a representação de Rondônia vai apresentar na plenária da III Conferência Nacional de Cultura?

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Durante a Conferencia estadual, sugerimos que nossa delegação apresentasse a proposta da criação do Estatuto da Cultura, porém, apenas a Jória Lima no passou e-mail dizendo que iria se desdobrar para colocar a sugestão na pauta das principais discussões, durante a Conferencia Nacional.

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Será que a Superintendência Estadual de Cultura – Secel teve condições de embarcar alguém com a missão de atuar como assessor(a) de comunicação para divulgar a participação de Rondônia no evento.

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Se você abrir o site do Ministério da Cultura e clicar na programação oficial da III Conferencia, vai ficar sabendo que dentro da programação, consta que todo dia entre as 18h30 e às 23h funciona a Tenda da Cidadania (Feira Cultural, Exposição Circuito Cultura Viva e Programação Artística):

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Essa feira cultural é um território livre onde os estados podem e devem apresentar além do seu artesanato, shows artísticos. Rondônia levou algum show artístico para apresentar na Conferencia Nacional?

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Lembro que na II Conferencia Nacional que aconteceu em Brasília no Mesmo espaço que está acontecendo a III.

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Rondônia apresentou o Boi Bumbá (Corre Campo), além do show com Zezinho Maranhão. Nossa apresentação aconteceu justamente na Tenda da Cidadania – O Território Livre onde aconteciam shows de todos os tipos de todo o Brasil, todos os dias durante o dia todo.

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Naquele tempo a Gerente de Cultura era a Bebel que sabia das coisas e a Secel era Secretaria. Além de participarmos como Mestre de Boi Bumbá nos credenciamos como jornalista e todos os dias enviávamos as noticias para o Diário da Amazônia e em conseqüência a população de Rondônia ficava sabendo dos acontecimentos da II Conferencia Nacional de Cultura.

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Na II Conferência de Cultura, Rondônia contou com uma delegação de 40 pessoas, que foram selecionadas pelo G Vitor (representante do MinC) que veio a Porto Velho com a missão de selecionar 25 Mestres da Cultura Popular e convidar mais 15 pessoas que foram a Brasília representando e muito bem o estado de Rondônia.

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Foi a delegação de Rondônia que sugeriu e aprovou o chamado “Custo Amazônico” que obriga os editais voltados para grupos da região amazônica, aumentar em 30 por cento seu valor em virtude do “Custo Amazônico”.

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Rondônia à época foi destaque dentro do Grupo de Trabalho da Região Norte graças a delegados como o Chicão Santos, Mara Valverde, Bebel, Professor Chiquinho, o escrevedor dessa coluna e muitos outros.

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E na III Conferência, como Rondônia está se saindo. Eis a questão do respeito para com a nossa cultura!

Marta Suplicy – Temos que mostrar nossa diversidade

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, abriu quarta-feira (27), em Brasília, a III Conferência Nacional de Cultura (CNC) destacando quatro pontos principais em seu discurso: Pontos de Cultura e Cultura Viva; Museu da Memória Afro; Vale-Cultura e Juventude. Marta fez um apelo aos cerca de 1,5 mil participantes: que esse encontro defina uma estratégia comum para fortalecimento do setor, com preocupações voltadas para a diversidade cultural brasileira, em especial para as minorias.

"Entre as diretrizes que recebi, estava a de contribuir para promover a inclusão social dos brasileiros, por meio da Cultura", disse a ministra, sobre o momento do convite presidencial para assumir o Ministério da Cultura, no fim de 2012.

Marta traçou um painel das ações e programas do Governo Federal, partindo da estrutura de gestão prevista no Sistema Nacional de Cultura (SNC), tema central dessa Conferência. "Agora, nós temos que criar as estruturas para o diálogo, planejar os recursos financeiros e essa Conferência vai ajudar, nesse sentido", disse.

Com representantes dos 26 Estados e Distrito Federal, o Brasil estará representado nas discussões que seguem até o dia 1º de dezembro, no Centro de Convenções Brasil 21. Esses delegados irão debater as diretrizes a serem seguidas pelos agentes culturais e gestores públicos, nos próximos anos.

A Conferência Nacional é um momento para avaliação de percurso, principalmente para a gestão pública, mas é também um espaço para se trabalhar a coesão federativa. A ministra entende que esse é também um espaço para difundir as muitas manifestações artísticas do País.

A cerimônia teve a presença de autoridades e a apresentação do grupo Lira de Tatuí, interior de São Paulo, e a sambista Martinália.