Primeira Mão - 18/03/10

ADIANTA MELHORAR A SEGURANÇA SE OS

 

Não se pode deixar de louvar o esforço das autoridades da área da segurança pública para tentar diminuir a violência e o crime, principalmente em Porto Velho. Os investimentos não param, os policiais civis e militares dão duro, o governo investe ,ais e mais. Dentro de cerca de 90 dias, por exemplo, mais um grande passo será dado. Graças a um acordo com o consórcio que constrói a hidrelétrica de Santo Antonio – que com pesados recursos das compensações tem dado importante apoio ao Estado – serão colocadas 80 câmeras de segurança na cidade. As primeiras 60 serão fixas, em pontos considerados mais perigosos tanto na área central como em bairros. Outras 20 serão móveis, para serem utilizadas em eventos onde há grande concentração de público. Mais de 40 quilômetros de fios de fibra óptica serão colocados, para que as imagens sejam transmitidas. Um grande e importante passo para a segurança. Mas...

Infelizmente tem o mas...O problema é que não adianta a polícia prevenir, caçar bandido e prender se, poucos dias depois, os mesmos criminosos estão soltos de novo. Não há investimento que chegue, pelo simples motivo de que, pelas leis atuais, cometer crime não quer dizer necessariamente que o culpado vá para a cadeia. Ou se for, não quer dizer que ficará lá. É impressionante o número de bandidos que a polícia tem que prender duas, três, quatro vezes. Beneficiados por vantagens legais, eles saem às ruas e é claro que não se recuperam. Só voltam para o crime. Desse jeito, não tem jeito mesmo. 

 

O deputado federal Mauro Nazif (PSB), comemora a vitória do projeto que distribui os futuros recursos do pré-sal para todos os estados brasileiros. Nazif, que batalhou pela aprovação ma Câmara, não se comoveu com as lágrimas do governador do Rio, Sérgio Cabral, que mobiliza seu estado contra a lei, alegando perda de milhões de reais por ano para seu Estado. Para Nazif, a riqueza é nacional e tem que beneficiar a todos. 

Sérgio Cabral quer tudo para si e acha que só os estados produtores devem receber a fortuna do pré-sal. O projeto do deputado gaúcho Ibsen Pinheiro repartiu a grana e Cabral entrou em colapso. Ganhará muito menos que previa, para seu estado que está em guerra civil há quase 15 anos e não consegue acabar com o crime organizado e nem com o tráfico de drogas. 

Imagine se, num país sério, uma entidade sem endereço, CPF ou responsáveis legais recebesse, de um órgão do próprio governo, dicas e orientações sobre como e onde invadir propriedades. Não iria parar todo o mundo na cadeia? Mas isso ocorreria num país sério, não no Brasil. Aqui, o Incra chama os líderes do MST e indica quais áreas podem ser invadidas. 

E quem contou isso, publicamente? Ninguém menos que João Pedro Stédille, o líder do MST. E ele ainda reclamou que algumas invasões foram feitas em áreas erradas porque o Incra informou mal. Alô, alô, Judiciário! Com essa confissão pública, será que não dá, pelo menos dessa vez, mandar uma meia dúzia para trás das grades?  

O deputado Ribamar Araujo (PT), é o único representante de Rondônia no Parlamento Amazônico, instituição que reúne todos os deputados estaduais da região. Na semana passada, ele esteve em Belém, participando de mais uma reunião. O mote principal foi preparar a oitava Conferência do Parlamento, que acontecerá no Pará no final de abril.

No encontro,  haverá uma extensa pauta de debates, que vai desde a discussão sobre o novo Código Florestal Brasileiro até temas complexos como a regularização fundiária na Amazônia e inclui  ainda  um discussões dos parlamentares da região sobre a Floresta Amazônica e as mudanças climáticas. Detalhes em breve. 

O membro do Comando Vermelho continuava, pelo menos até ontem, internado no João Paulo II, sob rigoroso esquema de segurança. Isso lembra que essa prisão de segurança máxima para Porto Velho  foi um presente grego para Rondônia. 

Enquanto nossos presídios estão superlotados – com muitos facínoras perigosos fugindo com facilidade – a cadeia especial, localizada a 50 quilômetros da cidade, abriga bandidões de outros estados. Com todos os riscos que isso representa, como o que está ocorrendo com o preso internado no JP.   

Os caixas eletrônicos dos bancos – e principalmente do Banco do Brasil e da Caixa – são uma brincadeira com o cliente em todas as agências. Nesta semana, num dia  de manhã cedo, apenas dois dos cerca de 12 caixas funcionavam  completamente na agência do BB da Calama. Só pode ser pegadinha com o consumidor