Primeira Mão - 14/12/08

BEM ANTES, DILMA E SERRA SÃO

OS NOMES PARA A PRESIDÊNCIA

 

Com grande antecedência, o Brasil já conhece – é claro que muita coisa vai acontecer e tudo pode mudar – pelo menos dois dos candidatos à Presidência da República em 2010. Um deles é o governador de São Paulo, José Serra, que tem aparecidoem todas as pesquisas muito à frente de vários outros nomes já lançados prematuramente como o dele. O outro é o da ministra Dilma Roussef, a candidata do presidente Lula, que já anda pelo país fazendo discurso de quem já foi ungida para a disputa. Há, no lado da oposição e especialmente dos tucanos, ainda algumas tentativas do governador de Minas, Aécio Neves, em impor seu nome. Até agora não tem conseguido mas, sabe-se lá o que pode ocorrer daqui para a frente e o quadro atual se alterar. No lado do PT, também se não acontecer alguma turbulência inesperada, será mesmo Dilma, a dama de ferro, a ministra em que Lula mais confia. Vamos ouvir falar muito dos dois até quando as coisas se definirem, até porque não se está esperando alguma grande surpresa na sucessão presidencial. Dilma ou Serra? Neste momento, no quadro atual, a Presidência fica entre os dois.

O MESMO FILME

Num determinado Estado da federação brasileira, há um rombo milionário nos cofres públicos. Altas autoridades teriam recebido uma fortuna, utilizando artifícios pretensamente legais e teriam enchido os bolsos. O caso está prestes a estourar e o Brasil todo vai ficar ruborizado quando souber o que aconteceu.

 

ONDE SERÁ?

O escândalo está prestes a explodir numa pequena unidade da federação. Se verdadeiros, os fatos são incríveis e certamente vão colocar esse pequeno Estado de novo nos holofotes da imprensa nacional. Que Estado será esse?

 

COR LOCAL

Hoje, 14 de dezembro de 2008, passará para a história como uma data assemelhada ao 1º de abril, só que com cor local. É que neste domingo deveria estar acontecendo uma eleição para o Governo do Estado. Tragicômico.

 

SIMPLES E RÁPIDO

A Assembléia Legislativa praticamente limpou a pauta. E resolveu o assunto do orçamento de forma pacífica, simples, sem alarde, quando se esperava grandes arroubos e gritaria deste ou daquele poder. Os deputados agiram com calma, sem alarde e resolveram o problema.

 

EM PAZ?

Há novamente uma boataria vinda de dentro da Assembléia de que o caldeirão estaria prestes a explodir. A não ser um ou outro comentário mais forte, todas as fontes consultadas pela coluna não confirmam nada nesse sentido. Mas como em política tudo muda de uma hora para outra, vamos aguardar os acontecimentos.

 

ELE DECIDE

Valdir Raupp é a bola da vez. Passará por suas mãos a decisão de como se encaminhará a disputa pelo Governo do Estado e pelas duas vagas ao Senado em 2010. Presidente do PMDB regional, com o partido sob controle, Raupp vai levar a sigla para onde quiser.

 

 

CORRENTES

Há uma ala forte do PMDB que defende candidatura própria, com Marinha Raupp, Confúcio Moura ou Sueli Aragão, nessa ordem. O partido só deixará a aliança com o PT se isso estiver concretizado em pesquisas altamente positivas, lá na frente. E ainda se não atrapalharem a candidatura de Raupp à reeleição ao Senado.

 

COSTURANDO

Do lado governista, quem comandará o jogo será obviamente o governador Cassol. Ele tem várias cartas na manga, analisará o quadro até março de 2009 e daí sim, começará a mostrar seus triunfos. Até lá, vai fazer costuras. Algumas delas podem até envolver adversários de hoje.

 

MÚLTIPLAS OBRAS

O prestígio de Cassol continua em alta. Ande-se por onde se andar nesse Estado, suas múltiplas obras são destacadas por autoridades e comunidades. Que ninguém se engane: a eleição de 2010 vai passar  sim pela avaliação altamente positivo das duas administrações de Cassol.  

 

NADA FÁCIL

O PT também não terá um caminho fácil daqui para a frente. Sua primeira batalha será convencer Raupp e o PMDB que a aliança dos dois deve ser mantida também para a sucessão de Cassol. A segunda batalha será conseguir fazer com que o PMDB abra mão da cabeça de chapa.

 

NOME DE HOJE

Mas há muito mais pela frente, a começar pela existência de três candidaturas dentro do PT: Roberto Sobrinho, Fátima Cleide e Eduardo Valverde, não necessariamente nessa ordem. Nesse momento, a preferência seria pelo nome do prefeito reeleito da Capital. Mas até meados de 2009 muita coisa pode acontecer.