Primeira Mão - 06/06/09

VÃO FALTAR 50 MILHÕES PARA
ATENDER SÓ OS QUE MERECEM

Aqueles que defendem os direitos humanos só dos criminosos devem estar comemorando. Dos 90 milhões que o Estado receberá de contrapartida das obras de Jirau, exatos 50 milhões serão destinados a ampliação e melhorias em presídios. É assim que acontece em todo o país: milhões e milhões são investidos para proteger quem matou, quem cometeu crueldades, quem participa do crime organizado e engordou o tráfico de drogas enquanto esteve nas ruas. A sociedade paga duplamente. Primeiro, ao ficar exposta aos mais brutais crimes sem ter proteção da lei, já que ela se preocupa mesmo é com a situação dos que cometeram os delitos, inclusive presenteando-os com penas progressivas e outras vantagens. O segundo pagamento da sociedade relaciona-se com os governos que têm que direcionar milhões e milhões para cuidar das cadeias, ao invés de pegar o dinheiro para melhorar a vida das pessoas carentes, dos mais pobres, dos desempregados, dos que estão aqui fora e vivem, eles sim, mesmo com todos os seus problemas, rigorosamente dentro da lei. Com os 50 milhões que vão para os presídios, imagine-se só o quanto o Estado poderia melhorar a saúde, a educação, a situação dos pequenos produtores, enfim, o quanto está deixando de receber investimentos toda essa gente. Mas, se não cuidar das cadeias, os governantes são acusados de cruéis e desrespeitadores dos direitos humanos. Que, sempre, só valem para os criminosos.

SEGUNDO SEMESTRE

Chega-se muito perto do segundo semestre e as questões políticas vão ocupar cada vez mais espaço da vida dos rondonienses e dos brasileiros. Aqui no Estado, depois de Confúcio Moura, João Cahulla e Acir Gurgacz já terem seus nomes confirmados como pré-candidatos ao Governo, vão surgir outros que também querem o poder.

RECONSIDERANDO?

No PT, Eduardo Valverde e Fátima Cleide continuam percorrendo trecho, tentando cooptar membros do partido no Estado e ganhar o diretório estadual, coisa fundamental para quem quer ser candidato. Mas já se fala que Roberto Sobrinho pode reconsiderar e entrar na briga. Nenhum dos três confirma nada.

MERGULHO TUCANO

Como a questão do PSDB, que voltou a complicar, não se resolve, não se sabe ainda que rumo o partido vai tomar. Por enquanto, o que se sabe é que os tucanos estariam prontos para mergulhar no projeto de governo do senador Expedito Júnior, do PR, que seria o nome governista melhor colocado nas pesquisas não oficiais que andam sendo feitas pelo Estado.

INCÓGNITA

Uma situação ainda não esclarecida é em relação ao prefeito José Bianco, de Ji-Paraná. Será que ele vai ao Governo, ao Senado ou à Câmara Federal. Como ele acha muito cedo para tratar do assunto, o futuro de Bianco é uma incógnita. 

VICE NÃO!

Uma espécie de noiva muito cobiçada por vários pré-candidatos ao Governo, o jovem David Chiquilito, do PC do B, que teve boa performance na última eleição municipal em Porto Velho, já bateu o martelo. Não quer ser vice de ninguém. Seu projeto é disputar uma cadeira na Assembléia Legislativa.

AÇÃO DESTACADA

O deputado estadual Valter Araújo merece ter seu trabalho destacado principalmente por seu feroz combate à pedofilia e os crimes sexuais contra crianças. Araújo já teve vários projetos aprovados nesse sentido e conseguiu trazer a Porto Velho até o líder da CPI da Pedofilia, o senador Magno Malta.

NÃO RESOLVEM

O secretário Jair Ramires já alertou, já ameaçou, fez discurso e protestou. Mas até agora os donos de terrenos baldios da Capital estão se lixando. Praticamente nenhum deles foi limpo e cercado, como exige a lei. Em plenas zonas nobres da cidade, proliferam terrenos abandonados, tomados pelo mato e pelo lixo.

DUREZA

Está na hora da Prefeitura da Capital sair do discurso e passar a agir com dureza contra essa gente que está pouco ligando para a sua cidade. Principalmente nos terrenos abandonados localizados em esquinas, onde o mato invade ruas e até impede a visão de motoristas, sendo grande risco de acidentes. Basta dar uma passada, só como exemplo, no bairro São João Bosco, onde vários terrenos estão abandonados há anos.

MAIS LIGTH

Depois de brigas, discussões e até rupturas, as empresas que formam o consórcio para construir Jirau parece que mudaram o tom dos relacionamentos tanto com a Prefeitura quanto com o Governo do Estado e os órgãos federais. As relações estão mais ligth e, ao que parece, entrando num novo tempo de paz e harmonia. Tomara!

Fonte: Sergio Pires
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