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Renato Gomez

Genocídio


Há dez anos o mundo assistia a maior atentado terrorista da história, o onze de setembro será uma data marcada na história da humanidade para sempre. O dia que os aviões se chocaram com as torres gêmeas está gravado na mente de cada um que viu as imagens, mas esse é só um exemplo de assassinato em massa de vários que a nossa história conta e que algumas vezes nos esquecemos.

Por conflitos de território, étnicos, religiosos e políticos, a humanidade já se auto dizimou aos milhões ao longo de sua história. Na figura de Hitler o povo Judeu e muitos negros tiveram seu algoz, os índios latino-americanos foram dizimados ao longo do período de colonização das Américas, na época da escravidão vários de escravos ficaram pelo oceano, morrendo por doenças ou conflitos nos navios, e outros muitos morreram lutando por liberdade ou como resultado dos maus tratos. As bombas atômicas Norte-americanas no Japão até hoje tem efeitos negativos sobre a população de Hiroshima e Nagasaki. Enfim, tantos conflitos com tantas vitimas que seria impossível descrever tudo aqui. Mas então porque o onze de setembro chama tanta a atenção global?

Não estou dizendo que as mortes por si mesmas já não sejam motivo suficiente, mas existem motivos que tornam a data ainda mais atrativa aos olhos do mundo. Em primeiro lugar por não ser um conflito entre países ou exércitos e sim um conflito entre um país e um grupo terrorista, com o agravante deste país ser a maior potência mundial, ou seja o mundo contra o grupo terrorista. Somado ao fato da campanha dos Estados Unidos contra o terrorismo ter sido amplamente divulgada mundialmente e a recente morte do líder do grupo terrorista, e óbvio a data redonda e a dor das famílias, fazem do aniversário de dez anos do onze de setembro uma data extremamente valiosa para a história contemporânea da humanidade.

Poderíamos aproveitar a data para lembrar de todos que morreram vitimas de conflitos ao longo de toda a linha do tempo do Homo Sapiens e para apaziguar os conflitos existentes atualmente. Poderíamos aproveitar para lembrar todos os dias desses conflitos e não repeti-los acabando com nosso auto-extermínio, para lembrar que religiões foram feitas para cultuar a Deus, ou deuses, e não para justificar guerras com o título de “Guerra Santa”. “O homem é o lobo do homem”, nos digladiamos nas selvas urbanas todos os dias, e nesses conflitos fazemos isso em massa. Vamos cuidar da mortalidade infantil, da fome, da miséria, de todos que morrem pelas mazelas sociais, e não vamos nos exterminar. O mundo está tão informatizado e globalizado, que tal informatizar e globalizar nossos conceitos de humanidade?

 

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Fonte: Renato Gomez - [email protected] / Twitter: @Renato_Gomez
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