Quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013 - 11h13
Era um cavaleiro, sempre quis ser. Quando pequeno olhava os outros cavaleiro da guarda real e imaginava o dia que teria sua espada em punho, assentado em seu cavalo de raça. O dia tinha chegado e já era um dos cavaleiros de destaque da guarda real. Comandara a guarda em diversas expedições pelo reino em busca de comerciantes com mercadoria não declarada ou ilegal. Herdara a fama do pai em ser um homem justo e honesto, exemplo por todo o reino.
Os tempos eram de recessão, a economia no reino não era das melhores e o salário de cavaleiro da guarda real também não era dos maiores. As poucas moedas de ouro que ganhava em seu ordenado davam apenas para o sustento familiar, não havia luxo algum em sua vida. Orgulhava-se de sua profissão, nunca recebera propina, não se deixaria corromper.
Foi quando o filho adoeceu e pra seu desespero o menino precisava de uma cirurgia que era caríssima, pois precisaria que um médico especialista de outro reino viesse para procedê-la. Ficou tranquilo no começo, pois estava prestes a ser promovido a capitão da guarda real e o ordenado aumentaria o suficiente para pagar a cirurgia, com um certo aperto nas economias do lar, mas todo sacrifício era válido.
Chegado o dia da nomeação, quando todos achavam que nosso herói – sim, herói por conduta – chegaria a capitão, eis que é nomeado um dos guardas mais corruptos da corporação, provavelmente comprara o posto com dinheiro sujo. Decidiu ir falar pessoalmente ao rei. Explicou-lhe toda a situação. O rei agiu com indiferença e apenas disse que veria o que poderia fazer. Saiu de lá desolado, sabia que o rei nada faria e se questionara sobre o reino que defendera até então.
Andou por todo o reino pedindo ajuda, os comerciantes o olhavam com desprezo, havia multado muitos deles. Pediu aos colegas de guarda que também cultuavam a honestidade, ganhavam tão pouco quanto ele e não tinham condições de ajudar. O dinheiro sujo dos corruptos ele não aceitaria. Perdeu as esperanças.
Decidiu que não viveria para ver um filho morrer por culpa de sua honestidade. Postou a espada com a ponta voltada para seu próprio peito e quando iria usar suas últimas forças para cravá-la a porta se abriu. Era um senhor muito velho a quem havia livrado de um assalto a tempos. Era médico, ouvira falar do caso de seu filho e quando soube quem era o genitor veio ajudar-lhe. O único pagamento era a dívida de gratidão.
Com o intuito de unir e fortalecer o movimento literário da cidade de Porto Velho, em 28 de janeiro de 2015, foi criado o grupo Poetas de Porto Velho
Domingo, 29 de maio, às 20h, no Grego Original, acontecerá o Poemusic. O evento traz apresentações das bandas portovelhenses Tuer Lapin e Prognoise,
O POETA RENATO GOMEZ LANÇA SEU 3º LIVRO
LANÇAMENTO Sábado, às 19 horas, na Casa de Cultura Ivan Marrocos, o poeta Renato Gomez lançará sua 3ª obra, o livro de poemas Versos Naturais. O eve
Crônicas da Nova Terra: A emboscada
Por que esperar se podemos começar tudo de novo Agora mesmo A humanidade é desumana Mas ainda temos chance O sol nasce pra todos Só não sabe quem não