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Pimenta Murupi

Candidatos não fizeram os seus deveres


Candidatos não fizeram os seus deveres - Gente de Opinião

Grande evento o debate da SIC TV

O Sistema Imagem de Comunicação realizou com profissionalismo e competência o debate entre prefeitos e fez de forma objetiva para aproveitar as quatro horas. A estrutura montada, e os mais de 50 profissionais envolvidos, mostraram o quanto a SIC TV está preparada para realizar grandes eventos. Parabéns a Marlon Leoni, pela direção, e a todos os profissionais da emissora.

Candidatos não fizeram os seus deveres.

Apesar do imenso trabalho feito pela SIC TV para o debate, os candidatos não colaboraram com o eleitor. Não apresentaram propostas e nem projetos, usaram de deboches e de piadas, desrespeitando que estava em assistindo esperando embate de sério e de alto nível que pudessem tirar a dúvida de quem estava indeciso.


 

Quando o excesso prejudica e confunde o eleitor

Candidatos não fizeram os seus deveres - Gente de Opinião

A menos de uma semana para a eleição que vai definir os prováveis candidatos para o 2º turno para prefeito de Porto Velho, os debates promovidos pelas emissoras de TV e outros segmentos organizados não conseguiram atingir a finalidade: mostrar quem é o melhor para administrar a capital.

É claro que a culpa não é da mídia, nem dos órgãos da Sociedade Civil, que fizeram sua parte, mas, esbarraram em algumas situações como o próprio excesso de debates e de candidatos. O excesso de problemas acaba por não servir para aferir a capacidade administrativa de cada candidato e, pelo contrário, termina expondo-os de maneira negativa por seus “deslizes” frente às câmeras. E, muitas vezes, por questões de nervos, experiência de debates ou até mesmo de tempo fica melhor quem é “mais esperto”, ou seja, se apresenta mais o jogo de cintura do que a qualidade real dos pretendentes ao cargo.

Há outros fatores que agiram negativamente para que os debates não surtissem o efeito desejado, como por exemplo, a falta de propostas de muitos dos candidatos, que preferiram trocar farpas ao invés de aproveitar o pouco tempo que possuíam para detalhar seus projetos de Governo e responder aos questionamentos.

Não é preciso enumerar as recorrentes farpas e derrapadas dos candidatos e que acabaram prejudicando os debates. Muitos aproveitaram o pouco tempo para atacar e não para expor seus pontos de vista. E isto ocorreu porque, realmente, não tinham boas propostas. E até mesmo os que tinham e mais experientes embarcaram na canoa furada de procurar atingir o outro. Uma pena. Debate não é luta de boxe, mas, forma de expor ideias e discutir opinião sobre a forma d governar.

E sobressaíram-se as fugas. Mauro Nazif, por exemplo, evita falar em saúde porque sabe que este é o maior gargalo de sua administração; Hildon Chaves, marinheiro de primeira viagem, com a língua solta, escorregou na saliva e  atacou infantilmente  os engenheiros que, como é natural, reagiram com o repúdio da classe através do CREA e dos servidores municipais; Pimenta de Rondônia, como sempre arde, tenta  fazer piada (sem a menor vocação para humorista)  e não diz nada e concreto para mudar a cidade.

Há ainda o renovado Pimentel que diz que a Saúde do Município vai mal e tem pressa, mesmo tendo passado pelo setor, algumas vezes, como secretário e gestor e não explica nem deixa transparecer porque não conseguiu mudar nada. A saúde do Município continua falida; Ribamar Araújo só fala em Agricultura como se a cidade fosse rural e não responde aos questionamentos com precisão. Leo Moraes, parece muito cru para assumir uma responsabilidade tão grande como a de prefeito. Faz uma campanha que, em alguns momentos e cartazes, parece tourneé de cantor sertanejo. E, até pelo passado, passa a impressão de que não pretende terminar mandato algum para o qual é eleito. Até parece que, se por um acaso virar prefeito antes do fim já é candidato a governador. Apressadinho precisa, pelo menos, terminar um mandato para o qual tenha sido eleito.

Há muitas outras coisas a serem levadas em conta, mas, o certo é que a limitação dos candidatos quanto à falta de propostas prejudicou os debates. Todos eles demonstraram pouco conhecimento da economia, por exemplo, quando dizem que Porto Velho vive do contracheque, quando na realidade, essa situação já foi superada há vários anos e quem manda hoje na economia da capital é o comércio, os serviços e o agronegócio. Esquecem os recursos que os consórcios injetaram na economia, os investimentos trazidos pela soja, que Porto Velho virou uma cidade universitária com 14 instituições de educação de nível superior.

Nenhum dos candidatos se preocupou em mostrar ao eleitor da capital como vão implantar um Plano de Mobilidade Urbana, como vão melhorar o  estacionamento, a sinalização, proporcionar transporte de qualidade para a população, ou mesmo a melhoria e oferta de atendimento nas unidades de saúde e uma política voltada para o esporte de base nas escolas, tratamento de dependentes químicos, entre outros.

Qualquer resultado que vier das urnas não se sabe se vai ser bom ou ruim para Porto Velho. A população sempre se acostumou a eleger maus políticos. Mas, vamos esperar que no segundo turno seja eleito o melhor ou o “menos pior”. Porto Velho precisa, urgentemente, de alguém que ame esta terra, goste de trabalhar e não seja mais um a enveredar pelos caminhos nefastos da corrupção.

AB  InBev compra a SABMiller

Os acionistas da empresa britânica SABMiller aprovaram a venda da empresa à AB Inbev, de capital belga e brasileiro, retirando o último obstáculo para a criação da líder mundial do setor de cervejas, em uma das maiores fusões da história.

O valor da criação foi de US$ 104 bilhões, transformando a AB InBev na líder mundial do setor de cervejas. O anúncio da aprovação da venda foi, nesta quarta (28), em Londres. A nova gigante de cervejas combinará as marcas Budweiser, Stella Artois e Corona, da AB InBev, com Peroni, Grolsh e Pilsner Urquell, da SABMiller, diminuindo as principais competidoras como Heineken e Carlsberg.

Brasileiro por trás do negócio
A empresa é parcialmente controlada pelo fundo de private equity 3G Capital, administrado por investidores brasileiros, e controla, indiretamente, a brasileira Ambev, que tem entre os seus donos os brasileiros Jorge Paulo Lemann (homem mais rico do Brasil com uma fortuna estimada em mais de US$ 25 bilhões, segundo a Bloomberg), Carlos Alberto Sicupira e Marcel Herrmann Telles.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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