Quinta-feira, 4 de julho de 2013 - 18h12
Desprof.Peixoto*
Fieis sinteristas e membros da direção sindical costumam hostilizar pessoas que pensam diferente deles, dizendo que alem de serem “pelegos” só sabem criticar. Eis algumas sugestões para serem pensadas e discutidas na mesa de negociação que acredito poderem ser atendidas pelo governo do Estado uma vez que exige apenas uma redefinição das prioridades dos recursos orçados pelo governo do Estado e uma suspensão temporária dos projetos importados do MEC. A minha preocupação é surdez dos negociadores sindicais e do governo que desconsideram qualquer coisa que não saiam deles. Pois, o que está em jogo, não são necessariamente os interesses dos profissionais da educação e dos milhares de alunos que estão sem estudar na escola. Ah, como seria bom e promissor que considerassem as alternativas vindas de outros protagonistas políticos abaixo até que a economia do Estado possa suportar os investimentos que devem realmente fazer na educação e nos educadores. Eis as propostas:
1- A SUSPENSÃO IMEDIATA DO PROJETO GUAPORÉ DE ENSINO DE TEMPO INTEGRAL E DO PROJETO MAIS EDUCAÇÃO.
GANHO:menor estresse no ambiente de trabalho e menor exploração do trabalho dos servidores pela diminuição considerável do transito de alunos nos contra turnos.
2- OFERTA O MAIS RÁPIDO POSSIVEL DE PLANO DE SAÚDE COLETIVO ALTERNATIVO CUJA PARCELA SEJA SUBSIDIADA PELO ESTADOcomo forma de dar opção aos servidores de trocarem de plano e diminuírem assim, de modo significativo, o peso das mensalidades pagas pelos servidores da educação. Especialmente daqueles que ganham menos como merendeiras e etc.
GANHO:Isso pode ser um aumento salarial indireto. Quanto menos o servidor paga o plano de saúde, maior se torna seu salário.
3- A NÃO UTILIZAÇÃO DOS SÁBADOS PARA REPOSIÇÃO DAS AULAS.
GANHO:descanso para professores e alunos e maior disposição para o trabalho regular de segunda a sexta-feira.
4-INCLUSAO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇAO NO PROGRAMA OFICIAL “MORADA JÁ“ OU OFERTA DE CASA PRÓPRIA NÃO-CONJUGADA PARA OS QUE NÃO TÊM CASA PROPRIA.
GANHO:aumento salarial indireto pelo fato dos beneficiados não terem mais que pagar aluguel.
5-INCLUSAO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇAO NO PROGRAMA OFICIAL “TITULO JÁ“ PARA OS QUE PRECISAM DA REGULARIZAÇAO FUNDIARIA PARA OS TERRENOS EM QUE RESIDEM.
GANHO:possibilidade de o servidor obter junto a bancos oficiais financiamento para construção de sua casa própria.
6- GARANTIAM QUE CADA ESCOLA TERÁ A EXCLUSIVIDADE NA ELABORAÇAO DO CALENDARIO ESCOLAR SEM INTERFERENCIA EXTERNA.
GANHO:respeito à autonomia de cada escola no planejamento e na execução do próprio calendário escolar.
7- RETOMADA DO PAGAMENTO MENSAL DAS LICENÇAS PREMIOS EM PECUNIA AOS SERVIDORES QUE TEM DIREITO.
GANHO: a possibilidade dos servidores saldarem dividas pessoais, construção de sua moradia e outros fins...
8- A CRIAÇAO E INCLUSAO NA LEI 680 DE UMA NOVA POLITICA DE LOTAÇAO DOS SERVIDORES LEVANDO EM CONSIDERAÇAO A DIMINUIÇAO DA DISTANCIA DE DESLOCAMENTO PARA SEU LOCAL DE TRABALHO E A LOTAÇAO NUMA SOH ESCOLA DOS QUE TEM MAIS DE UM CONTRATO.
GANHO:aumento salarial indireto com a economia nos gastos de transporte urbano do servidor e de gasolina aos que tem carro próprio. Além de diminuir a possibilidade de atraso dos mesmos aos locais de trabalho.
Por fim: é preciso considerar, vislumbrar outras saídas para esse imbróglio chamado educação publica, ao menos para não piorar o que já é ruim. Não afetar o presente daqueles que vivem exclusivamente desse trabalho e o futuro daqueles que não podem estudar em uma escola privada.
*DesProf.Peixoto,historiador formado pela UNIR/UFRO em 1997, Professor de História da Rede Pública de Ensino desde 1990; readaptado desde 2009: vítima de assédio moral no ambiente de trabalho por uma colega diretora da escola. Um dos autores do Blog do DesProf.Peixoto, cujo link é http://moisespeixoto.blogspot.com
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